Num dia desses ouvi um professor dizer, numa manifestação na Praça da Graça, que os governantes estavam longe de saber o quanto de sacrifícios fizeram muitos professores para conseguirem se habilitar para o exercício do magistério, ampliando seus conhecimentos depois com especializações. “Sacríficos de finais de semanas, domingos e feriados, viagens para a capital e outros Estados, enfim, só Deus sabe…”. lembrava o professor.
E concluía:”: o governo exige que nós professores tenhamos formação acadêmica, curso universitário. Já o político pode ser até semi- alfabetizado, daqueles que só sabe desenhar o nome”!.
Meditando sobre essas colocações a gente chega a se revoltar quando um professor, às vezes por comodismo, não questiona a vida pregressa de seus candidatos, o que foi e o que fez ele, em toda a sua vida, votando em qualquer um. E o pior: Às vezes até professores universitários sobem em palanque para pedir votos para políticos do tipo que o Piauí possui, a exemplo do vice-governador do Estado, citando um exemplo bem caseiro.
Isso é uma lástima!.