O próximo na fila
Agora que o ministro dos Esportes caiu a “Veja” mira uma nova vítima. Na edição desta semana vem com uma história cheia de entrevistados anônimos dizendo que o PDT mantém no Ministério do Trabalho o mesmo esquema com ONGs que derrubou o ministro do Esporte. É uma coleção de diz-que-me-disse, sem prova nenhuma, que quer de novo repercutir na imprensa e pautar o governo. Parece que a “Veja” quer fazer a Esplanada dos Ministérios sem ser eleita presidente. Mais do que isso, acredita que pode.
Mão dupla
E a mais nova edição de “Veja” faz balançar mais um ministro. Pelo visto, a reforma ministerial sonhada e anunciada por Dilma está sendo adiantada pela imprensa – até dezembro, sabe-se lá quantos ministros sobrarão para ser reformados… É de se perguntar, então, se Dilma também tem um exército de fogo amigo vazando notícias para nossa estridente e pouco investigativa imprensa. Fogo amigo que mira os ministros herdados de Lula e se aproveita das fraquezas de alguns de nossos meios de comunicação. Pensando bem, deve haver, no governo, quem acredita que é mais fácil faxinar do que reformar.
em disfarce
A matéria da “Veja” sobre o Ministério do Trabalho acaba em tom de ameaça. Diz a revista que o ministro Carlos Lupi “está à frente do Trabalho há quatro anos e meio. Não fosse pela intervenção do ex-presidente Lula, teria voltado para casa em 31 de dezembro de 2010, quando se encerrou o segundo mandato do líder petista. Dilma o manteve. Lupi até agora resistiu. Até agora”. Será que a revista realmente acha que virou assessora especial de Dilma para a escolha de ministros?
Por:Roberto Jefferson