Denúncia grave
É grave, muito grave, a revelação do vereador Raimundo do Lero, de que uma construtora teria que repassar R$ 2 milhões de propina para o governador Rafael Fonteles, de uma obra de R$ 12 milhões no interior do Piauí.
O assunto vem sendo propagado como rastilho de pólvora nas redes sociais, o que nos leva a sugerir que o próprio chefe do governo determine uma imediata investigação.

Polícia Federal
Se a obra tiver recursos federais, melhor ainda, pois exigirá que seja a Polícia Federal a investigadora. Agindo assim, o governo estará mostrando absoluta transparência no que faz e silenciará os críticos sobre outros fatos, sobretudo das chamadas secretarias obreiras.
Fogo amigo
Surge especulação de que aquela voz surgiu para embaralhar ainda mais as relações do PT de Rafael com o PT de Wellington Dias — este com pouca gente no governo. Mas, ainda assim, carece uma investigação isenta.

Elas fazem tudo
É estranho que as secretarias de Turismo, Agronegócios, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e até a Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas sejam construtoras de obras de infraestrutura urbana/rural no Piauí. E a voz das ruas é igual ao que disse o vereador Raimundo do Lero.
A IA e o Tonhão
O ex-deputado Mainha, aliás, já usou o caso do Tonhão como mote de uma cobrança. Mainha desafiou, nas suas redes sociais, o governador a provar a qualidade de sua Soberania IA — a Inteligência Artificial do governo —, usando-a para descobrir contratos fraudulentos e sobrepreço, através de uma ferramenta de análise que poderia ser incorporada à IA.
