Imóveis do estado serão colocados para consulta pública através de site

A antiga sede do BEP é um dos prédios que podem ser postos à venda

Desde o final do ano passado, o Governo do Estado do Piauí tem articulado um levantamento de imóveis com o apoio de um grupo técnico formado por vários órgãos, como a Secretaria de Administração (SEAD), Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH), Secretaria de Fazenda (SEFAZ), Secretaria de Planejamento (SEPLAM) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).

O objetivo é colocar esses imóveis, que pertencem ao estado, para consulta pública através do site imóveis.pi.gov.br que deve ser lançado no início de maio. A consulta pública vai permitir, de uma forma democrática, que possíveis interessados tenham acesso aos imóveis, seja para aluguel, compra ou concessão.

Toda essa ação faz parte do Plano de Desmobilização de Ativos Imobiliários (PDEPI), que é uma maneira de fomentar a economia do estado e otimizar espaços públicos que não estão sendo utilizados, para que gerem receita através do interesse do mercado imobiliário. Projetos parecidos já foram executados com êxito em Minas Gerais (MG) e São Paulo (SP).

Segundo a superintendente de Parcerias e Concessões do Estado do Piauí (Suparc), Viviane Moura, o plano quer identificar os imóveis do estado, residenciais ou comerciais, que estejam subutilizados ou que não estejam sendo utilizados. “Vamos avaliar junto ao mercado, e transformar estes locais em potenciais geradores de receita, esse é o objetivo macro do programa. Alguns podem ir para venda, outros para concessão ou especulação imobiliária”, explica.

Viviane Moura esclarece ainda que nesse momento é importante reduzir despesa e gerar receita. “O estado tem que usar os mecanismos e os instrumentos que dispõem na lei para tentar maximizar o máximo possível a eficiência, e transformar o que é problema em solução: potenciais geradores de receita”. Com a venda, aluguel ou concessão de alguns locais, será possível a arrecadação de recursos para a criação de um fundo. O dinheiro será aplicado na Previdência Social e em outras áreas consideradas importantes e que mereçam ser impulsionadas.

(Redação CCOM)

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