Na “Semana da Mulher” uma reflexão sobre o papel que lhes cabe no cenário político

No próximo dia 8, quarta-feira, quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher, que tal uma reflexão sobre a necessidade delas assumirem o protagonismo também na política, onde os espaços por elas ocupados ainda são muito tímido? Mesmo sendo maioria do eleitorado piauiense, para a Assembleia Legislativa até os dias atuais foram eleitas apenas 24 mulheres.  Em Parnaíba, o segundo colégio eleitoral do Estado, apenas mulheres conseguiram assumir um mandato: 5 se elegeram com o voto da população (Iracema Feitosa, Nádia Mayara, Fátima Veras, Neta e Fátima Carmino) e duas assumiram na condição de suplentes (Ana Santana e Rejane Cavalcante).

“O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.”

Florentino Neto e Flaviana Veras

Flaviana com o esposo, deputado Florentino Neto

Por isso, quando sentimos a disposição de uma mulher – Flaviana Veras – de se candidatar à prefeitura de Parnaíba,  sentimos também a necessidade de incentivar a execução desse projeto, por acreditarmos na sensibilidade feminina, desde que ela não se deixe desvirtuar pelas ilusões do poder e assuma a postura de que deveria realmente ter todos aqueles que reencarnam com o sagrado dever do mandato político – que é uma missão, jamais profissão.

Na região já foram eleitas mulheres prefeitas em Ilha Grande, Luís Correia, Bom Princípio, Buriti dos Lopes, Murici dos Portelas, Cajueiro da Praia… embora algumas dessas eleitas, por influência dos maridos, alguns ex-prefeitos, terminaram metendo os pés pelas mãos e praticando atos que as levaram às barras da justiça. Mas é importante acreditar e apostar na sensibilidade feminina, desde que se preparem para conseguiram o objetivo que almejam. Não cremos que a classe feminina seja tão desunida assim. Apostemos. E vivas à mulher.

 

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