Terminou a novela Passione.Com todas as licenças poéticas permitidas pela ficção, foi quase um ano de desserviço à nação.
Prédios onde os intrusos entravam sem nenhum aviso de interfone num país recheado de arrastões em edifícios. Eles também não tinham uma só câmera, quando na realidade todos os prédios estão infestados de tecnologia.
Funcionários burlando segurança e contas de uma grande metalúrgica, como se não houvesse auditoria ou fiscalização interna. O Banco Central, então, não existe
Carros que andaram durante oito meses sem uma só encostada nas bombas de gasolina.
Viagens sem malas ou reservas para a Europa sem se importar se aeroportos estavam abertos ou fechados por causa da chuva e da neve.
Mas o pior ficou para o final: Todos os mocinhos são vencidos pela esperteza da bandida Clara, que não se contentou em vencer durante todo o tempo e terminou numa ilha caribenha com um “novo cliente”.
As nossas emissoras precisam tomar um pouco mais de cautela nos temas apresentados ao grande público (audiência de 50%). Historinhas de amor água com açúcar ou grandes momentos da história (Anos Dourados, Anita Garibaldi e outros) são importantíssimos até para ajudar na área educacional.
Mas tratar o telespectador como imbecil é demais! Ou será que Passione apenas referendou o que o mundo pensa do Brasil, que é um país de abrigo de bandidos e impunidade?
Sei não, termino esse artigo em dúvida.