A decisão foi assinada pelo juiz de Direito Plantonista da Central de Custódia de Parnaíba-PI, José Carlos da Fonseca Lima Amorim, nesse domingo (13). A transferência ocorreu nessa segunda-feira (15).
Conforme destacou o magistrado, “considerando que não houve qualquer alteração fática da decisão da decretação da prisão preventiva, proferida pelo Órgão Jurisdicional da Central Regional de Audiências de Custódia, visando garantir a ordem pública, cabendo, assim, tão somente perquirir eventual prática de maus tratos quando da sua realização. Logo, no caso em espécie, pelas declarações do próprio apresentado, não se visualiza qualquer indicativo da prática de tortura, alinhado ao exame de corpo de delito feito no mesmo”, diz trecho da decisão.
Envolvimento com o tráfico de drogas
A investigação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas deu-se início no contexto da narcotraficância perpetrada pela facção Comando Vermelho, que se instalou no litoral do Piauí com o objetivo de ocupar espaços e dominar o tráfico de drogas na região.
Além de Francisco Antônio Queiroz dos Santos, segundo a Polícia Civil, outras 34 pessoas foram alcançadas nas investigações. Ao todo, 25 alvos foram presos durante a Operação DRACO 137, que possuem algum tipo de relação com homicídios no litoral piauiense e outras ações criminosas.
Rapidinhas
Pré-candidato é apontado como líder do tráfico na região do litoral
A investigação, capitaneada pelo delegado Agenor Ferreira, aponta Francisco Antônio Queiroz dos Santos como um dos principais membros do grupo responsável por realizar grande movimentação de drogas, inclusive, com ligação direta com o núcleo da facção que atua na zona sul de Teresina, que também foi atacado durante a deflagração da Operação DRACO 137. (Bruno Suênnio/Gp1)