Professores e estudantes da UESPI planejam protesto para a próxima segunda-feira (21) (Foto: Montagem/OitoMeia)
Professores e estudantes marcaram um dia de mobilização em defesa da Universidade Estadual do Piauí na próxima segunda-feira (21/05). O ato deve contar com presença de estudantes e professores de campi do interior da Universidade. A categoria pretende se reunir com o governador e apresentar demandas da instituição. A ação foi marcada em reunião com coordenadores da Associação de Docentes da Uespi (Adcesp) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE Uespi Livre).
A comunidade da Uespi coloca a dificuldade de funcionamento dos cursos. A falta de estrutura e de assistência aos estudantes prejudica o funcionamento da instituição. A categoria ainda colocam que há alguns cursos estão há mais de cinco anos sem concurso público, e seguem sem professores. Com esta situação, estudantes continuam sendo prejudicados e docentes sobrecarregados.
A categoria docentes denunciam que estão há quase 5 anos sem reajuste salarial, e que as perdas inflacionárias ultrapassam a margem dos 33%. Agora, o salário mínimo e o piso nacional do magistério tiveram incrementos de quase 30%. Outras categorias estaduais também receberam reajuste, mas os docentes da única instituição de ensino superior custeada pelo Estado ainda convivem com o descaso do governo de Wellington Dias/PT.
Atualmente quase 150 docentes estão com processo de implantação de Progressão, Promoção e Mudança de regime de trabalho atrasadas, parte deles, com atrasos desde julho de 2017.
ESTUDANTES DO INTERIOR DEVEM VIR PARA ATO NO KARNAK NA SEGUNDA-FEIRA
De acordo com a Adcesp, docentes e estudantes da capital e do interior do estado, irão participar de um ato na próxima segunda-feira (21/05) em frente ao Palácio de Karnak.
“O objetivo é pressionar para que o governador receba uma comissão de professores e estudantes para debater sobre os graves problemas enfrentados pela UESPI. Já temos a confirmação de professores e estudantes vindos de Oeiras, Picos e Floriano onde a situação é ainda mais complicada que na capital”, afirma a coordenadora geral da ADCESP, Rosângela Assunção.
Procurado pelo OitoMeia, o governo informou que não recebeu nenhuma reivindicação e que, para marcar reunião com o governador, é preciso fazer agendamento prévio, e não foi apresentado nenhum pedido.
por: Roberto Araújo (OitoMeia)