PT controla sozinho 71% do orçamento do Poder Executivo; veja os números

O Estado sou eu. Essa alusão ao Rei Luís XIV – “o Grande” ou “Rei Sol” -, da França, que originalmente teria dito a expressão “L’état c’est moi” e achava que tudo deveria girar à sua volta, pode, guardadas as proporções nas relações entre os poderes que existem atualmente, muito bem ser aplicada ao Partido dos Trabalhadores, que inicia o ano tendo em suas mãos a maior concentração de renda orçamentária pública estadual destinada ao Poder Executivo. Quase uma hegemonia.
No mínimo, o PT vai administrar 62,3% do orçamento previsto para 2015, somando-se o destinado aos três Poderes e a questões outras como “despesas não previstas”. Isso quer dizer que dos R$ 10.630.184.586,00, descontadas as deduções fiscais ao Fundeb e as transferências constitucionais aos municípios, levando a sobrar R$ 8.606.731.787,00, o PT será ‘dono’ do que sobra líquido, de exatos R$ 5.362.320.417,00.
A porcentagem sob a tutela dos petistas, quando se leva em conta as secretarias “filé” para as quais seus integrantes foram indicados, é até mais representativa, se os cálculos tiverem como parâmetro só o que será destinado ao Poder Executivo, R$ 7.546.505.205,00. Neste caso, o patamar comandado pela sigla do governador em relação ao distribuído entre as pastas, de acordo com suas respectivas importâncias, chegará a 71%.
O poder do PT fica mais evidente dentro do novo arranjo governamental, se desses R$ 7 bilhões destinados ao Poder Executivo, forem descontados os “encargos gerais do estado”, que vem a ser R$ 623.387.196,00, e que não está sob o julgo de nenhuma sigla partidária. Vistos dessa forma, os novos números resultantes dessas operações matemáticas elevariam o percentual de valores comandado por membros do Partido dos Trabalhadores a espantosos 77,4%.
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