Sem policiais no PPO do Porto das Barcas aumenta a ação de vândalos

No Complexo Arquitetônico e Cultural do Porto das Barcas existia um PPO – Posto de Policiamento Ostensivo da Polícia Militar, que empresários do trade turístico de Parnaíba montaram à custa de muito sacrifício e negociação com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí bem como a Polícia Militar, através do comando do 2º Batalhão de Polícia Militar Major Osmar.

Cabia ao Estado apenas o contingente policial para manter o posto funcionando, mas, numa medida extrema sem ao menos consultar os empresário decidiram desativar o PPO, que atendia não somente o Porto das Barcas, mas, também ao centro e os bairros vizinhos, inclusive a Ilha Grande de Santa Isabel. Com o fechamento deixou toda a população desses lugares, em especial o Porto das Barcas á mercê da própria sorte.

Devido a falta de policiamento no local e uma política mais agressiva voltada para pessoas em situação de rua e, principalmente com viciados em drogas que usam as instalações do Porto das Barcas para consumo e venda de drogas são comuns as brigas entre drogados que por ali transitam até mesmo durante o dia. Esta situação assusta e afasta os parnaibanos.

Os empresários que exploram o Porto das Barcas se desdobram para manter vivo este importante atrativo turístico de nossa cidade e precisam de uma maior atenção do poder público estadual no quesito segurança pública e do poder público municipal na questão de assistência às pessoas em situação de rua que geralmente também consomem drogas.

No mês de junho de 2017 a 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, na época o Promotor de Justiça Antenor Filgueiras Lôbo Neto conduziu três vistorias ao Complexo Arquitetônico Porto das Barcas, constatando que a situação é, de fato, caótica. “Os problemas são muitos e diversificados, a exemplo da falta de segurança pública, em razão da desativação do Posto Avançado da Polícia Militar no local, a prostituição, inclusive de crianças e adolescentes, o uso indiscriminado de todo o tipo de drogas ilícitas, o medo consciente por parte dos comerciantes que trabalham nas lojas do referido complexo, além de rachaduras nas estruturas dos prédios que compõem o referido complexo, bem como o comprometimento dos telhados, de toda parte hidráulica e de toda parte elétrica”, relatou o representante do Ministério Público à época que chamava a atenção para o estado de abandono em que se encontra o local, que é um dos principais pontos turísticos da cidade, detendo inestimável valor histórico e cultural.

Por José Wilson | Jornal da Parnaíba

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