Author: Bernardo Silva
Sete anos da tragédia de Algodões
Sete anos. Quase uma década se passou desde o fatídico dia do desastre na barragem de Algodões e até hoje as vítimas imploram pela indenização a que têm direito. Depois de verem suas casas, famílias e propriedades arrastadas pela água numa violência incontrolável, de perderem uma história inteira de vida, de perderem amigos e familiares, ainda resta a dor de não terem sequer o mínimo que deveria ter sido repassado a elas para tentar reparar um dano que não tem preço.
Aquelas famílias receberam a autorização para permanecerem no seu local de moradia com o argumento de que não havia risco de rompimento da barragem. A garantia ruiu junto com a parede de contenção das águas e o que se viu foi um dilúvio, desta vez provocado pela negligência humana. Oficialmente, foram registradas nove mortes. A Associação das Vítimas da Barragem fala em 15 mortes, contabilizando as pessoas que morreram nos dias seguintes, após serem hospitalizadas.
O prejuízo material foi grande; o humano, incalculável. Mas é preciso que haja uma indenização ao sofrimento causado àquelas pessoas. Nem isso, no entanto, elas conseguiram. Sete anos, e nada. Os sobreviventes continuam a humilhante peregrinação em busca do que lhes é de direito. Já sem esperança de receber o que a Justiça determinou, eles concordaram em abrir mão de dois terços do valor acordado para receber apenas um terço, desde que à vista. É pouco, muito pouco.
A tragédia de Algodões não foi uma tragédia anunciada. Ali havia um risco iminente e perfeitamente evitável, mas não o foi. E as famílias seguem carregando dor e prejuízo ao longo dos anos enquanto esperam o reconhecimento de que houve uma falha grave que precisa ser reparada. É um episódio que não pode ser esquecido.
Florentino reforça saúde em Parnaíba

CREA condena presídio de Parnaíba por usar instalação de mercado e não adaptá-lo
ZELOTES DESCOBRE QUE FILHO DE LULA RECEBEU R$10 MILHÕES
O problema do filho de Lula, um ex-auxiliar de preparação física de times de futebol, é demonstrar e provar a prestação de “serviço de consultoria” que sua defesa aponta para justificar o recebimento de valores tão significativos.
Os valores encontrados pelos investigadores decorrem da quebra dos sigilos de Luís Cláudio no Período entre 2009 a 2015. A LFT foi constituída em 2011.
A Zelotes apura se Lula, um dos investigadores, indicou empresas para “contratar” a empresa de Luís Cláudio, que, apesar das quantias recebidas, não tem funcionários registrados, nem qualquer experiência como “consultor”.
O trabalho usado para justificar o recebimento de dinheiro para a Mautoni foi copiado da internet.
Os investigadores da Operação Zelotes também suspeitam do recebimento de propina na compra dos caças Gripen, da fabricante sueca Saab, durante o governo Dilma. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)
Mensagem reajusta vencimento de técnicos-administrativos da Uespi
Pelo projeto, os reajustes serão concedidos para três classes e cinco padrões (letras). O nível fundamental inicia com R$ 880 (classe I Padrão A) e alcança R$ 1.046,67 (classe III Padrão E). O nível médio começa com R$ 994,72 e chega a R$ 1.969,48. Já o nível superior tem R$ 1.637,72 para o classe I Padrão A e R$ 3.732,49 para a classe III padrão E.
Wellington Dias argumenta que a proposta é resultado de um acordo entre o Executivo e representantes dos servidores técnicos e administrativos da Uespi e tem por objetivo atualizar a tabela de vencimentos de dos três níveis – fundamental, médio e superior.Fonte: AsCom/Alepi
“Osmar Júnior é pule de 10 para a Secretaria de Governo”, diz aliado
Nove anos do Quadrilhódromo
Festa do Trabalhador da Indústria será realizada neste domingo em Teresina
Aeroporto de SRN continua fechado e está se deteriorando com o tempo
– Enviado a São Raimundo Nonat
A lenda do aeroporto ‘internacional’ de São Raimundo Nonato poderia muito bem fazer parte das visitações no município, como que sendo um dos símbolos das façanhas do homem americano. Sendo esse ícone, entretanto, um aglomerado de artefatos sinônimo da mais alta incompetência e, até então, do desperdício do dinheiro público.
O aeroporto está fechado e só funcionaria para pequenos voos privados. Ou seja, a enorme quantia de milhões e milhões de reais em recursos públicos investidos nele, há anos, não vêm servindo para nada, a não ser para alguns que possuem ou alugam aeronaves privadas. Entre eles, alguns políticos, claro. Voo para o cidadão comum: nenhum.
Em volta do aeroporto, principalmente na parte da frente, o que se constata é o crescimento de uma vegetação nada amistosa. Também é visível a quantidade de urubus, o que é um grande risco para as aeronaves.
A grande estrutura, dessa forma, está ficando absoleta, e é usada somente, além dos voos particulares, para ludibriar a população em época de propaganda eleitoral. Com suas belas imagens aéreas. Ponto. E final.
Muitas “pessoas de fora”, como relatam funcionários dos poucos hotéis da região, se assustam ao saber que se deslocaram de tão longe, muitas vezes por estradas ruins, sendo que no município há um aeroporto edificado, mas imprestável.
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Condutor da tocha olímpica no Piauí estaria vendendo peça por R$ 50 mil
Não se sabe a autenticidade da publicação, que oferece R$ 50 mil pelas peças, com ‘preço negociável’, a postagem foi excluída após uma enxurrada de críticas feitas pelosusuários. A tocha passará pelo Piauí nos dias 9 e 10 de junho.
O caso piauiense não é o único, um rapaz de Minas oferece sua tocha por R$ 120 mil.
Tanto o Comitê Organizador Rio 2016, quanto os patrocinadores do evento, afirmaram que não há nenhum impedimento na venda da tocha, explicando que o condutor tem a liberdade para fazer o que quiser depois que adquiriu o objeto.(Jhone Sousa)

Saiu para Parnaíba:Nota Piauiense divulga ganhadores dos maiores prêmios do 9º sorteio
A lista completa sai até o final dessa semana. O programa Nota Piauiense já distribuiu R$ 2 milhões em prêmios. Já são quase 145 mil pessoas cadastrados no site.
Quem pede a inclusão do CPF na nota terá direito também a receber de volta até 30% do acréscimo no valor do ICMS, efetivamente recolhido por cada estabelecimento, caso ele tenha tido incremento de receita. Além do Piauí, há programas de cidadania fiscal semelhantes em mais 12 estados brasileiros. Quem quiser participar da Nota Piauiense deve realizar o cadastro do CPF no site (www.sefaz.pi.gov.br/notapiauiense).
Audiência Pública debaterá sistema de adoção de crianças no Piauí
Por que tantos querem ganhar um mandato para a Câmara Municipal de Parnaíba?
chegada a hora dos vereadores parnaibanos, os que lá estão e os que querem entrar, fazerem uma auto-reflexão sobre a importância do papel de cada um perante a comunidade. Será que
vale à pena brigar, investir dinheiro, criar inimizades, às vezes, para
conquistar uma cadeira no Legislativo? Se for só pelo salário, vale à pena,
sim. Afinal, se o candidato não se comprometeu com dívidas junto a
bancos e agiotas, comprando o mandato a um preço que não poderá ser pago
nos 4 anos seguintes, vale à pena. O salário é de razoável a bom,
considerando as peculiaridades locais. Mas se for pelo desejo de colaborar com a administração, ajudando a cidade a superar problemas que se
acumulam há décadas, é meio temeroso, principalmente se o prefeito for do
tipo que Parnaíba vem elegendo nos últimos anos, para quem um vereador não em importância alguma, inclusive alguns se contentam apenas em ganhar algumas portarias da
Prefeitura para distribuirem com amigos e eleitores.
“x” sobre o papel que pretendem desempenhar e, chegando lá, se vêm obrigados a se
comportarem de maneira “y”, para não serem “comidos” pelos colegas mais
experientes, que acham que sabem tudo e parte da população sabe que alguns só
pensam em dinheiro. Por exemplo, qual foi o presidente da Câmara Municipal
que, no final de 2008 elevou para hum mil reais a diária de um vereador
para fora do Estado? Era a maior diária do país dada a um parlamentar ou
secretário de estado. Quem se opôs a isso e fez com que a aberração fosse
corrigida? Quem elevou as diárias e quem as reduziu são duas pessoas que
vão estar na disputa mais uma vez, este ano, por um mandato. Que se coloque este tipo
de assunto na mesa de debates na hora da escolha da nova composição do
nosso Poder Legislativo. E quanto é mesmo o repasse mensal que recebe a
Câmara Municipal? Ao invés de discutir o sexo dos anjos, não é o
momento de se começar a discutir fatos concretos para abrir também a caixa preta da Câmara Municipal de Parnaíba?
APESAR DOS CORTES, PETROBRAS AINDA SOFRE DE ‘INCHAÇO’
A gente não só quer comida, queremos diversão e arte!
Ministério da Cultura nos traz alguns elementos interessantes para se pensar
como é conduzida esta política pública pelos governos nas três esferas de
poder. Vamos pensar? Quais formas de cultura o poder público legitima como “cultura
local”? Quais movimentos culturais são beneficiados pelas políticas de governo?
Para quem a cultura é promovida? Como funciona o jogo do poder entre cultura e
mercado?
extinguir o Ministério da Cultura rendeu manifestações por todo o país. Com
amplo apoio da grande mídia, repercutiu tanto que Temer resolveu voltar atrás
da decisão, mantendo o Ministério. Ao refletir sobre este episódio, de
cara, nos ocorre uma primeira constatação: a cultura nunca foi vista pelos
governantes brasileiros como prioridade na agenda política. Um fato que
corrobora esse entendimento é a criação do Ministério apenas em 1985, mesmo havendo
políticas culturais desde os anos 1930. Isso demonstra um atraso na
institucionalização dessa área na política pública pelo estado brasileiro.
Segundo: os interesses do eixo Rio-São Paulo se sobressaem e definem os rumos
da nação, inclusive como gastar o parco orçamento da pasta.
As pastas da Cultura (ministérios e secretarias) não devem ser um balcão de
negócios. Nessa perspectiva, o Brasil, o Piauí e a Parnaíba precisam rever
o seu papel enquanto indutores da política cultural e das próprias manifestações
culturais, a partir de uma dinâmica que perceba a sociedade, nas suas mais
diversas formas de expressão e contato social, como agente do campo da cultura
e que se presta a manter vivo o discurso da memória, tradição e da própria
identidade.
suas três dimensões, sem atribuir aqui uma escala de valor. A primeira é uma
dimensão simbólica, sendo essencial da condição humana. A segunda como um
direito. E a última, ganhando também destaque como uma economia estratégica
para o desenvolvimento local.
e bastante diversificada carece de uma política pública que não ignore a sua
importância social e econômica. A administração municipal exprime um déficit
nesse conceito. De forma estreita credita à nossa cultura as resumidas
manifestações carnavalescas e juninas (bois e quadrilhas) que, a despeito
também de merecerem o devido apoio, ficam com a quase totalidade do orçamento
anual estabelecido para o setor em detrimento do rol existente.
mantidos muito mais pela abnegada força de vontade e determinação dos grupos
culturais que fazem essas festas, posto que a prefeitura há muito os desvaloriza
e maltrata, pagando as premiações estabelecidas em cada programação com muito
atraso.
homem chamado Jesus” deixou de ser encenado em 2016 por falta do apoio
prometido pela prefeitura e descartado em última hora.
Secretaria de Cultura extinta. Foi reduzida à Superintendência. Mas pior que
perder o status é continuar sendo levada no faz de conta!
Concha Acústica obsoleta, quadras poliesportivas abandonadas, grupos culturais
sem nenhum tipo de apoio, etc. Por outro lado, temos muito que celebrar! Os
Museus: do Trem, da Caixeiral e Casa Simplício Dias; o maluco do idealizador da
casa de cultura Teatro Saraiva; iniciativas culturais do SESC; a grandeza do
grupo Raízes do Nordeste para exemplificar a luta árdua na defesa das artes
cênicas sem apoio; o “Piagüi Culturalista”; os artistas das letras da geração
de Assis Brasil a Diego Mendes; artes plásticas com F. Pedro e Paulo Gaspar;
escultura nas mãos habilidosas de Guilherme; a luta de Dona Lozinha Bezerra no
IHGGP; Benjamin Santos e o jornal “O Bembém”; Benedito dos Santos Lima e o
“Almanaque da Parnaíba”; O jornal “Inovação” com Reginaldo Costa, Elmar
Carvalho, Bernardo Silva, Canindé
Correia e Franzé Ribeiro; a musicalidade de Teófilo, Pituca (in memorian),
Gregório e tantos artistas da cidade; o artesanato, as danças, a capoeira, o
reizado, as comidas típicas e a arte cerâmica…, uma riqueza, uma beleza!
sugeriram ao Executivo a proposição de projeto de lei que torna tartarugas
marinhas patrimônio natural do município de Parnaíba, visando fortalecer o trabalho
de conservação da fauna marinha encontrada no Delta do Parnaíba, a exemplo de
Cajueiro da Praia que tem a figura do Peixe-Boi Marinho.
Livro de Parnaíba (SALIPA) promovido pela Superintendência Municipal de
Cultura, aqui se reconhece o esforço do jovem gestor desta pasta, Helder Souza.
O SALIPA é um sucesso e no ano passado registrou a sua sexta versão, numa prova
inconteste de que a sociedade não quer só comida, mas diversão e arte (Titãs).
Você cidadão tem fome de quê? Você tem sede de quê?
sociólogo, eleitor, cidadão e contribuinte parnaibano.
Filho de 7 anos de Michel Temer tem R$ 2 milhões em imóveis
Assembleia realiza sessão para lembrar tragédia de Algodões
A Assembleia Legislativa do Piauí realiza amanhã, às 10 horas, uma sessão especial para lembrar os sete anos do rompimento da Barragem de Algodões, em Cocal da Estação (280 quilômetros ao norte de Teresina), completados na última sexta-feira, dia 27. A proposição é do deputado Marden Menezes (PSDB). A sessão contará com a presença de representantes da Avaba (Associação das Vítimas e Amigos das Vítimas da Barragem de Algodões) e de famílias que foram atingidas pelo rompimento.
Para Marden Menezes, a sessão é também um espaço para as famílias se manifestarem e cobrarem do Governo do Estado e do Poder Judiciário providências para corrigirem a situação que vivem hoje. “Sete anos depois do ocorrido, as famílias ainda não receberam a indenização determinada pela Justiça e sobrevivem hoje da pensão que recebem do Governo do Estado, cujo pagamento, infelizmente, está sempre atrasado”, reclamou o deputado.(Diário do Povo)
TENDÊNCIA DO PT É NÃO TER CANDIDATOS A PREFEITO
- Em todo país, o PT tende a mergulhar e deixar o tempo correr.
Somente em São Paulo e cidades onde tenha prefeitos, vai para tentar a reeleição. Em Teresina, já é consenso, nem os vereadores do PT em Teresina admitem que o partido tenha candidato. Querem aliança, para evitar mais desgaste, pois não se sabe qual seria a reação do eleitor diante de tantos escândalos a nível nacional, embora não tenha chegado ainda ao PT do Piauí. Dura realidade.
- Aumentar a tarifa da energia pela Eletrobrás, merece a vigilância da bacada federal do Piauí.
- Afinal, o povo que paga sua luz, não tem culpa se a inadimplência é grande. É problema da Eletrobrás, porque quem paga vai pagar o pato?
- Daí a bancada federal do Piauí intervir junto ao Ministro de Minas e energia e também Eletrobrás/Chesf, em defesa do consumidor do Piauí.
- A energia fez foi cair depois da recuperação das barragens e com a diminuição das uzinas termelétricas em funcionamento.
- Quem paga não pode ser punido por quem não paga. Se tem inadimplência o problema é da Eletrobrás e não de quem paga sua conta em dia.(Por:Tomaz Teixeira)
Nós vamos pagar o pato, diz Dilma sobre cortes
A presidente afastada Dilma Rousseff diz que o presidente interino Michel Temer deveria fazer como ela: defender a recriação da CPMF.
Para a petista, “quem paga o pato, quando não se tem imposto num país, é a população”, com cortes em áreas como educação e saúde.
Ela nega ter dado guinada na política econômica depois de eleita. Admite que cometeu erros, mas sem dizer quais, pois “essa volta ao passado não existe”.
*
Folha – No dia em que saiu do Planalto, a senhora pedia às pessoas que não chorassem. A senhora não chora?
Dilma Rousseff – Eu não choro, não. Nas dores intensas, eu não choro. Cada um é cada um, né?
E o Lula?
O Lula chora. Ele chorou, sim. O Lula ficou muito triste ali, quando eu saí.
Nas conversas gravadas por Sérgio Machado, José Sarney diz que Lula está deprimido e com os olhos inchados de tanto chorar.
É mentira. Gente, o Lula é uma pessoa com fortes emoções. O Lula chora porque tem dor. Ato contínuo, ele se recupera e enfrenta a vida. Que Lula tá com olho inchado de chorar, o quê!
Houve um pior momento nesse processo? A maior traição?
Você não vai me perguntar da maior traição, né? Ela é tão óbvia!
Michel Temer?
Óbvio. E não foi no dia do impeachment. Foi antes. Em março. Quando as coisas ficaram claríssimas.
A senhora não esperava?
Você sempre acha que as pessoas têm caráter. Eu diria que ele não foi firme. Tem coisas que você não faz.
Olhando em perspectiva, a senhora não acha que teria sido melhor ter cedido o lugar para que Lula fosse candidato à Presidência em 2014?
A Barbara Tuchman escreveu um livro fantástico, “A Marcha da Insensatez”. A insensatez só é insensata quando você percebe que isso pode ocorrer e insiste. Não vale a pena olhar para trás, com tudo já passado, e falar “tinha de ser assim”.
Lula também insistia para que a senhora nomeasse Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda, cargo para o qual Temer agora o convidou.
Cada um é cada um. Eu respeito o Henrique Meirelles, tá? Agora, eu não concordo com essas medidas [anunciadas pelo ministro na semana passada]. Gosto mais do Meirelles no Banco Central que no Ministério da Fazenda. Pelo menos até agora.
Não sei se é dele essa ideia de propor o orçamento base zero [que só cresce de acordo com a inflação do ano anterior]. Mas não é possível num país como o nosso, não ter um investimento pesado em educação. Sem isso, o Brasil não tem futuro, não. Abrir mão de investimento nessa área, sob qualquer circunstância, é colocar o Brasil de volta no passado. É um absurdo.
No governo da senhora também houve cortes e o então ministro da Fazenda Nelson Barbosa, numa proposta fiscal rigorosa, chegou a prever mudança na política de reajuste de salário mínimo.
Nós passamos um ano terrível em 2015 e fizemos todo o esforço para não ter corte em programa social. Nós assumimos [a proposta de se recriar] a CPMF, sem pudor.
Nós nunca entramos nessa do pato [símbolo criado pela Fiesp para protestar contra aumento de impostos]. Aliás, o pato tá calado, sumido. O pato tá impactado. Nós vamos pagar o pato do pato, é?
Porque quem paga o pato, quando não se tem imposto num país, é a população. Vai ter corte na saúde. Já falaram em acabar com o Mais Médicos, já falaram que o SUS não cabe no orçamento. Depois voltaram atrás.
Os que são chamados de coxinhas acreditam que o Bolsa Família é uma esmola. Não é. Ele tem efeito enorme sobre as crianças.
Entre fazer isso [cortes em área sociais] e criar um imposto, cria um imposto! Para com essa história de não criar a CPMF. Só não destrói a educação e a saúde. Não tira as crianças da sala de aula. É essa a discussão que precisa ser feita e não uma discussão genérica sobre o pato.
A senhora fala que o programa de Temer não passou pelas urnas. Mas a senhora também falou uma coisa na campanha e fez outra depois de eleita.
Quando é que o pessoal percebeu que tinha uma crise no Brasil, hein? A coisa mais difícil foi descobrir que tinha uma crise no Brasil.
Na eleição, todo mundo tinha percebido, menos a senhora?
Me mostra a oposição falando que tinha crise no Brasil! Ninguém sabia que o preço do petróleo ia cair, que a China ia fazer uma aterrissagem bastante forte, que ia ter a pior seca no Sudeste.
A senhora diz então que não deu uma guinada de 180º, como até seus aliados afirmam?
Eu vinha numa política anticíclica e acabou a política anticíclica. A guinada é essa. Agora, isso não significa que não possamos ter errado nisso e naquilo. Porque senão fica assim “não errei em nada”. Não é isso.
Errou em quê?
Ah, sei lá. Como é que eu vou falar da situação depois?
Na escolha do candidato a vice-presidente?
Ah, não vou falar isso. É tão óbvio! Mas não tem essa volta ao passado. Isso não existe.
























