Regina Sousa chama médicos de ‘racistas e xenófobos’

A vice-governadora do Piauí Regina Sousa (PT) repostou em seu Twitter uma crítica a médicos do Pará que teriam rejeitado a proposta do governo estadual de contratar médicos cubanos sem o devido registro nacional.

Regina retweetou do professor Glauco Silva a seguinte mensagem: “Médicos Brasileiros preferem que as pessoas morram do que ter concorrência de médicos de Cuba. Mesmo que essa concorrência seja só pra provar que muitos médicos brasileiros são tão incompetentes quanto o Ministro da Saúde Nelson do 3° Reich”.

A petista ainda complementou: ‘Racistas e xenófobos’.

Confira o comunicado do CRM-PA:

COMUNICADO IMPORTANTE

O CRM Pará tomou conhecimento através da mídia de que o governador do Estado resolveu contratar 86 profissionais cubanos para atuar em nossas unidades na área metropolitana e, inclusive, ofereceu por ofício à Prefeitura Municipal de Belém esses profissionais, colocando-os como médicos. Para exercer a medicina no Brasil todo profissional tem que ser registrado no Conselho Regional de Medicina da área territorial onde pretende atuar. A falta desse registro torna o exercício da Medicina ilegal, de acordo com todo o normativo legal vigente em nosso país.

Assim, em nome da categoria médica, que tanto investe em sua formação e é submetida a um rigoroso Código de Ética, o Conselho Regional de Medicina do Pará não pode aceitar que profissionais que não tem autonomia ética e legal para atuar com toda a capacitação, a qualidade, a legalidade e a responsabilidade pessoal do exercício da medicina, não se submetendo aos mesmos canones eticos, atuem em nossa região.

A não ser que se submetam ao REVALIDA e obtenham o devido registro no CRM.

O programa Mais Médicos foi substituído pelo Programa Médicos pelo Brasil, que contrata médicos registrados no CRM e, conforme alguns requisitos legais (inclusão do art. 23-A à lei 12.871/2013) e MP 890/2019,intercambistas que já atuaram no Programa Mais Médicos, ressaltando-se que tal fato somente pode ocorrer dentro dos critérios de contratação previstos em Lei e, que mesmo assim, o CRMPA não concorda por não terem registro no CRM. O antigo programa Mais Médicos registrava esses profissionais no Ministério da Saúde, o qual lhes concedia um número que chamavam RMS e não o número do CRM.

A urgência epidemiológica não pode atropelar o bom senso nem a Medicina brasileira. Não podemos, novamente, ter profissionais habilitados e outros à revelia da legislação que rege a Medicina atuando como se iguais fossem.

Medicina é para ser exercida pelos registrados no CRM!

Belém, 24 de abril de 2020

Manoel Walber dos Santos Silva
Presidente

Surgimento de nova testemunha sobre facada em Bolsonaro inclui Jean Wyllys na rota de investigações

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) protocolou um pedido no Senado para que o ex-deputado federal Jean Wyllys preste esclarecimentos sobre a tentativa de homicídio contra o presidente Jair Bolsonaro.

A medida foi motivada na noite de ontem (27) pelo depoimento  à Polícia Federal de uma nova testemunha do caso que ligou Adélio Bispo, o autor da facada, ao ex-parlamentar do PSOL.

A testemunha em questão, chamado Luciano de Sá Carvalho, conhecido “mergulhador”, disse ao jornalista Oswaldo Eustáquio, no último domingo (26), que conhecia Adélio e que o autor da facada contra Bolsonaro já havia visitado o gabinete de Jean em 2013.

Depois da revelação, Luciano foi chamado por um delegado da PF para prestar depoimento.

Os registros que comprovam a ida de Adélio Bispo à Câmara em 2013 de fato existem, mas o local exato de sua visita foi apagado do sistema da casa.
No entanto, Luciano garante que o próprio Adélio confirmou a ele que foi por duas vezes ao gabinete do psolista. Atualmente, Wyllys mora na Alemanha, ele renunciou ao cargo de deputado em 29 de janeiro de 2019, sob a alegação de que estava sofrendo ameaças em razão de seu posicionamento político.

“Luciano de Sá, o mergulhador pode ser a última testemunha viva (que se pode provar por meio de fotos) que esteve com Adélio Bispo, já que algumas pessoas que poderiam ser testemunhas no caso acabaram morrendo de forma misteriosa”, disse o senador.

Proteção à testemunha:

“Também estou protocolando ofício junto ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pedido de proteção à testemunha para Luciano de Sá (mergulhador), por entender que o mesmo corre risco de morte”, escreveu Marcos do Val.(Feitosa Costa)

Só PEC adiaria a eleição e mudaria prazos

Para os juristas eleitorais, a eleição municipal deste ano não poderá mudar de data por um entendimento do TSE, mas sim por uma Emenda à Constituição feita pelo Congresso, assim, todos os prazos eleitorais mudariam. Inclusive, os candidatos a cargos proporcionais que, por ventura, já se descompatibilizaram em abril serão prejudicados, porque a data base do calendário é a data da eleição.

Então, a eleição sendo realizada em dezembro, quem ainda está ocupando seu cargo poderá se descompatibilizar em junho e os candidatos majoritários poderão se afastar apenas em agosto. Uma coisa é certa, essa acirrada discussão precisa ser encarada como uma realidade.(Encarando)

Em plena pandemia, governo W. Dias calcula efetivar mais suplentes

Há uma movimentação política no governo do Estado, mesmo em plena pandemia com mortes todos os dias, para efetivar pelo menos mais duas suplentes na Alepi, que seriam a deputada Liziê Coelho, do MDB, e Jôve Oliveira, do PT.

Para especialistas, essas mudanças políticas em plena catástrofe não soam bem. Mas os insaciáveis políticos pressionam cada vez mais o governador. A população deveria se manifestar para evitar essas chantagens políticas durante esse período.(Silas Freire)

51,9% dos brasileiros são contra o impeachment de Jair Bolsonaro

Bolsonaro anuncia crédito de R$40 bilhões para salários de pequenas e médias empresasNem mesmo no Nordeste, há maioria favorável ao afastamento do presidente da República

A maioria dos brasileiros (51,9%) é contra um impeachment do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com levantamento Paraná Pesquisas, os favoráveis ao afastamento representam 42,9% dos entrevistados e 5,2% não souberam ou não quiseram opinar.

Nem mesmo no Nordeste, conhecido reduto de governos opositores, houve maioria de pessoas a favor de um impeachment.

Questionados sobre se o ex-presidente Lula, condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por corrupção, lavagem de dinheiro e enquadrado na Lei da Ficha Limpa, deveria ter o direito de se candidatar nas próximas eleições, 56% responderam que o petista não deve ter esse direito. Apenas 40,3% responderam que Lula deve ser candidato e 3,7% não souberam ou não quiseram responder.

O Paraná Pesquisas também questionou qual foi o melhor presidente do Brasil desde a redemocratização. Nenhum aparece na liderança com 36,1% das respostas, seguido por Lula (29,5%), Fernando Henrique Cardoso (16%), Michel Temer (5%), Itamar Franco (3,4%), Dilma Rousseff (2,4%), Fernando Collor de Mello (1,6%) e José Sarney (1,5%). Não souberam responder 4,3% dos entrevistados.

O levantamento ouviu 2.122 habitantes em 198 municípios de 26 Estados e Distrito Federal entre os dias 24 e 27 de abril. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2% para mais ou menos.

Hospital Nossa Senhora de Fátima começa a funcionar até 10 de maio

Na manhã desta terça-feira (28) o vereador André Neves esteve reunido com a secretária municipal de Saúde, Rejane Moreira, ocasião em que esta afirmou que a abertura do Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba, está prevista para acontecer até dia 10 de maio.​
Atualmente, os profissionais que vão atuar no referido centro hospitalar estão sendo capacitados para o atendimento de casos de infecção pelo novo coronavírus (Covid-19). A abertura do Nossa Senhora de Fátima é fruto de um trabalho da Prefeitura Municipal de Parnaíba, que reformou e adquiriu novos equipamentos para o hospital nesta pandemia.​
O vereador André Neves ressalta ainda que por conta da crise do coronavírus, recolocou R$ 114 mil de sua emenda parlamentar impositiva para gasto na área da saúde, especificamente em ações contra o covid-19. Deste total, R$ 64.700,00 ficarão à disposição da Secretaria Municipal de Saúde para aplicação no funcionamento do Hospital Nossa Senhora de Fátima.​

“Já os hospitais Santa Casa de Misericórdia e Marques Basto receberão R$ 25 mil cada um, totalizando mais R$ 50 mil. O dinheiro dever ser aplicado no combate à doença, minimizando os efeitos da mesma para a população da cidade de Parnaíba”, explicou o André Neves. (Daniel Augusto)

Franzé Silva pede supenção de pagamento de empréstimos na crise

O deputado estadual Franzé Silva apresentou na Assembleia Legislativa, indicativo de projeto de lei que solicita a suspensão do cumprimento de obrigações financeiras referentes a empréstimos consignados, contraídos por servidores públicos estaduais do Piauí em decorrência da pandemia causada pelo Novo Coronavírus (COVID-19).

A medida prevê a interrupção das cobranças de empréstimos, com desconto em folha, contraídos pelos servidores públicos do estado junto às instituições financeiras pelo prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período. As parcelas em aberto deverão ser acrescidas ao final do contrato, sem a incidência de juros ou multas.

Para o parlamentar, a medida visa proteger o poder de compra dos servidores e pode ajudá-los a enfrentar melhor a pandemia . “É necessário apresentar alternativas para minimizar os impactos negativos na renda dos piauienses. Por isso estamos solicitando a suspensão temporária das cobranças de parcelas descontadas na folha de pagamento, pois estamos vivendo um período em que precisamos agir com mais solidariedade e fraternidade uns com os outros ”, pontuou. 

O dispositivo esclarece que caberá ao órgão responsável, orientar e desenvolver meios de acompanhamento dos servidores em relação aos procedimentos a serem adotados e intermediar o diálogo com as instituições financeiras.(Meio Norte)

Deputados querem informações sobre ações de fiscalização do isolamento

Os deputados Henrique Pires (MDB), Severo Eulálio (MDB) e João Mádison (MDB) apresentaram requerimento na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), para que os órgãos de Segurança do Estado e da Prefeitura de Teresina apresentem informações quanto às abordagens à população e estabelecimentos comerciais durante a quarentena.

Foto: O Dia

Os parlamentares querem ter acesso a informações oficiais sobre todos os procedimentos realizados neste período, bem como o quantitativo de ações que resultaram na detenção, multa ao na condução de comerciantes, empresários e empreendedores a Central de Flagrantes.

“Vários decretos foram publicados e um deles trata sobre o isolamento social, tanto para população como ao comércio, onde quem vier descumprir, caberá a polícia civil, militar e guarda municipal, realizar o procedimento criminal. Agora vem o questionamento, qual procedimento criminal?”, questiona o documento protocolado.

Um comerciante, que descumpria as normas de funcionamento do setor na capital, foi detido há poucos dias por resistir à abordagem policial. As imagens ganharam ampla repercussão em todo o estado e levantaram a discussão sobre possíveis excessos cometidos pelos agentes de segurança.

Para Henrique Pires, é preciso apurar os abusos durante as ações de fiscalização. “Os cidadãos estão sendo detidos como se marginais fossem e levados a central de flagrantes. Defendo o cumprimento da lei e do isolamento, conforme determinam os decretos, mas os excessos não podem ser tolerados”, finaliza.

Por: Breno Cavalcante, do Jornal O Dia

Em meio à pandemia, fundo bilionário para eleições 2020 segue intocado

A pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2) mudou exponencialmente a rotina da população, mas ainda não abalou o calendário das eleições municipais deste ano (a data oficial é 4 e 25 de outubro para primeiro e segundo turno). De acordo com a Folha , a maioria dos partidos e a Justiça Eleitoral defendem que caso as eleições sejam adiadas, que sejam por um curto período – evitando assim o prolongamento de mandato de eleitos em 2016.

Enquanto isso, o fundo eleitoral, de R$ 2,035 bilhões, permanece reservado para a campanha dos candidatos, como defendem os principais partidos. Todavia, há quem pregue uma nova função para o dinheiro: investi-lo no combate à pandemia de Covid-19 . Um dos principais argumentos para não utilizar o dinheiro na crise sanitária é a fragilização de um dos pontos fundamentais da democracia, as eleições. 

“Não se faz uma eleição sem despesa. E é melhor fazer com uma despesa clara do que fazer como era antes”, afirmou o presidente do PSB, Carlos Siqueira, em referência ao financiamento empresarial das campanhas, fonte de vários escândalos de corrupção e que está proibido desde 2015.

Já para o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, eleição sem o fundo eleitoral seria um caos e abriria margem para “caixa dois para todo lado”. Por outro lado, o presidente do MDB, Baleia Rossi, tem um discurso maleável. “se a emergência exigir, o partido não se oporá ao uso do fundo no combate à pandemia de Covid-19 “.

Fonte: IG – Último Segundo

Coronavírus: Prefeitura suspende pagamento do abono férias e da antecipação da primeira parcela do 13º

O cenário de pandemia do novo coronavírus provocou uma queda de 37% na arrecadação do município e, para garantir o pagamento dos seus servidores, a Prefeitura de Teresina está fazendo alguns ajustes a partir do mês de abril. Um deles é a suspensão temporária do pagamento do abono férias e da antecipação da primeira parcela do 13º salário. A medida permitiu uma redução de cerca de R$ 1,2 milhão já na folha desse mês.

Tradicionalmente, a Prefeitura de Teresina depositava a primeira parcela do 13º nas férias dos servidores, ainda que o prazo legal para pagamento do benefício seja no final do ano. “Contudo, como estamos enfrentando um cenário totalmente atípico, tivemos que suspender essa antecipação. Mas os servidores não precisam se preocupar, pois assim que a economia começar a responder positivamente, anunciaremos um calendário para retomar os pagamentos desse benefício ou faremos no final do ano, conforme estabelece a lei”, garante o secretário municipal de Administração e Recursos Humanos, Nonato Moura.

O gestor explica que também ficou definido que não haverá pagamento de horas extras, a partir de abril, para os servidores que estão afastados do seu posto de trabalho ou exercendo suas funções em home office. “A queda na arrecadação da Prefeitura de Teresina já chega a 37% e ainda não sabemos como será o cenário em maio. A Prefeitura aguarda um suporte financeiro vindo do Governo Federal para que possamos continuar prestando, pelo menos, os serviços básicos”, pondera.

Nonato Moura ressalta ainda que as medidas anunciadas não incluem os servidores da Fundação Municipal de Saúde (FMS), pois eles continuam desenvolvendo suas atividades normalmente.(Com informações de Paula Sampaio)

Oposição ainda não recebeu informações sobre empréstimos no Piauí

Deputado Gustavo cobra detalhamento dos empréstimos solicitados por W. Dias

O pedido de informações partiu de deputados de oposição e fez parte de acordo para votações na Comissão de Constituição e Justiça das autorizações  de empréstimos encaminhadas pelo governo à Assembleia Legislativa.

“Queremos que o governo apresente um plano detalhado de aplicação dos recursos”, disse Gustavo Neiva (PSB), que informa o não recebimento das informações solicitadas à equipe econômica do governo. A reunião da CCJ será nesta terça-feira, 28, com previsão para discussão e votação das matérias.(Elivaldo Barbosa)

Bolsonaro exonera menos, mas suas demissões fazem mais barulho

É oficialDemissões repercutem mais por serem mais impactantes que em governos anteriores

As demissões de ministros do governo Bolsonaro têm ganhado enorme repercussão, com exceção de Sérgio Moro, por serem incomuns. São 8 saídas em 16 meses ao contrário do que ocorreu com Temer e Dilma, que demitiram nove no primeiro ano de mandato, e Lula que atingiu o mesmo número de Bolsonaro em apenas 12 meses. No geral, Dilma é imbatível com 86 demissões de 2011 a 2016. Verdadeiro recorde. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Se contar Onyx Lorenzoni, que trocou a Casa Civil pela Cidadania, Bolsonaro tem nove demissões no total. Ainda assim, é o mais paciente.

No caso de Bolsonaro, ao contrário dos antecessores que demitiam os ministros enrolados em escândalos, as trapalhadas surgem no Planalto.

Ao final de oito anos, Lula nomeou quase uma centena de ministros ou cargos com status de ministério. Apenas três ficaram do início ao fim.

Sérgio Moro se demitiu, mas o mundo não acabou

Foto Lula Marques

Sérgio Moro, agora ex ministro, o homem que colocou Lula e a quadrilha do Petrolão na cadeia, tem moral. Mas já foi, passou, caiu. Não adianta a maioria dos brasileiros ficar com esse mimimi sobre a saída de Moro.

Estamos vivendo uma pandemia e uma crise na economia. Não dá para pararmos agora, pensar em impeachment do presidente, nos entregar às mortes pelo Covid 19 e à falência causada pela pandemia. Que os filhos do presidente só atrapalham, todos sabemos, mas vamos deixar o homem trabalhar. (Por:Silas Freire)

Clima volta a esquentar entre Karnak e Prefeitura de THE

Tudo começou com uma comunicação do governo para influentes jornalistas do Brasil, tirando o ‘corpo fora’ de Wellington Dias (PT) da arbitrária prisão do comerciante no Parque Piaui, na zona sul de Teresina. O jornalista Alexandre Garcia chegou a declarar que recebeu um e-mail do governo do Piauí jogando toda culpa para o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB).

Segundo o conteúdo, o tucano seria o único responsável pelas cenas de arbitrariedade que ganharam repercussão nacional. Na linha contrária, a deputada Lucy Soares (PP), está denunciando a precariedade do Hospital da PM para atender os pacientes com Covid-19. Segundo a parlamentar, faltam equipamentos em leitos de UTI, além disso, exames considerados simples, não são realizados no hospital.(Silas Freire)

‘Doação’ de dinheiro de Huck pode configurar crime, se ele for candidato este ano

‘Doação’ de dinheiro de Huck pode configurar crime, se ele for candidato este anoEle oferece R$200 de auxílio a moradores de locais pobres ‘para pagar boletos e fazer compras

Louco para virar político, se Luciano Huck tentar se lançar prefeito do Rio de Janeiro, este ano, como se fala, pode ser impedido. Semana passada, ele divulgou vídeo através do Whatsapp onde anunciou uma doação de R$200 a qualquer residente de Vegel do Lago (AL). É uma campanha que chamou de “Zap do bem”, onde residente da região – após cadastro – recebe um crédito através de carteira digital para “pagar boletos, fazer compras”. O problema é que isso pode ser crime eleitoral. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

“Desequilibra o pleito de forma ilícita. Pode caracterizar abuso de poder econômico, promoção pessoal”, diz a jurista Samara Ohanne.

Se tentar ser prefeito ou vereador este ano, Huck pode ter a candidatura impugnada ou, caso eleito, ter seu mandato cassado”, adverte Ohanne.

Huck diz no vídeo que “a gente vai te ajudar”, “significa que ele está envolvido” diz Ohanne. Em ano eleitoral, é proibido para candidatos.

Porém, “não há como configurar crime eleitoral para as eleições gerais”, para presidente, em 2022, ressalta a advogada eleitoral Leila Ornelas.

Bolsonaro se aproxima de Collor em número de pedidos de impeachment

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciaram ontem, que vão apresentar pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Com as ações a serem protocoladas pela ABI e Rodrigues, Bolsonaro passará a ser alvo de 26 pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados.

O presidente ultrapassou o número de ações do gênero do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o fez aproximar do número de pedidos de cassação contra o ex-presidente Fernando Collor, que foi alvo de 29 ações, tem um pouco menos que Michel Temer (MDB), com 31 pedidos entre maio de 2016 e dezembro de 2018, e que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 37, entre 2003 e 2010. (Silas Freire)

Sérgio Moro saiu do governo para subir no palanque de 2022

Sérgio Moro saiu do governo para subir no palanque de 2022Discurso usou palavras cuidadosamente escolhidas, incluindo bordões prontos para a campanha

A saída de modo espetacular Sérgio Moro do cargo, com direito a pronunciamento em rede nacional, utilizando palavras cuidadosamente escolhidas com uma frase final que mais parece obra de marqueteiro político – “Fazer o certo, sempre” – conduziram as forças políticas de Brasília a concluírem que o ex-ministro da Justiça começou nesta sexta-feira (24) sua campanha a presidente da República, em outubro de 2022. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Na maciota, Moro acusou seu futuro adversário em 2022 dos crimes de coação, falsidade ideológica, prevaricação e obstrução de Justiça.

O ex-ministro da Justiça também jogou no ar suspeitas contra Bolsonaro por delitos de advocacia administrativa ou corrupção passiva privilegiada.

A bronca em Moro, na reunião ministerial de quarta (23), que esta coluna revelou e Bolsonaro confirmou, mostrou que a relação estava azedada.

Moro encerrou seu pronunciamento, agora habitual entre demissionários, prometendo “servir ao país”. Não foi casual, foi promessa de campanha.

Wellington e Dino defendem impeachment de Bolsonaro

Dois governadores do Nordeste defenderam o impeachment de Jair Bolsonaro após a demissão do ministro Sergio Moro (Justiça).

Dois meninos “bons” e “corretos” em seus Estados

Em video enviado a colegas, Wellington Dias (PT-PI) afirma que “é impeachment ou renúncia”.

“A situação é grave e o presidente Bolsonaro perdeu a capacidade de liderar o país”, disse. “Há crimes em investigação no Congresso Nacional e no STF, agora ou é renúncia ou é o impeachment. Não há escolha, é o Brasil que tem que ser colocado em primeiro lugar.”

No Twitter, Flavio Dino (PC do B-MA) fez referência ao processo que culminou com o afastamento de Fernando Collor de Mello em 1992.

“Moro está para Bolsonaro como o Fiat Elba esteve para Collor. A prova que faltava. Agora não falta mais.”

Folhapress (Camila Mattoso)

Bolsonaro queria Moro ajuizando ações contra abusos de governadores e cita caso no Piauí

Ao comentar o recente clima de divergência com Sérgio Moro, o presidente Jair Bolsonaro citou a abordagem a realizada a um comerciante do bairro Parque Piauí, em Teresina, dizendo que cobrou do então ministro postura contundente para se fazer cumprir a Lei de Abuso de Autoridade.

“Teve clima sim, pesado, com o senhor ministro, onde eu cobrei dele que tomasse uma providência contra prisão e algemas usadas contra mulheres nas praias, mulheres em praças públicas, como de Araraquara, um pobre humilde, trabalhador do comércio no Piauí”, relatou.

Bolsonaro queria que Moro entrasse com ações na justiça para responsabilizar governadores e prefeitos pelo eventual cometimento de abusos. “E isso incomodou ele”, diz o presidente. (Apoliana Oliveira)

Dilma Rousseff: Moro deveria ter pedido desculpas ao povo brasileiro por “mentiras que contou sobre Lula”

A ex-presidente Dilma Rousseff se manifestou no Twitter e afirmou que “se Moro tivesse 10% da sinceridade que tentou transmitir na entrevista-delação”, teria aproveitado para pedir desculpas ao povo brasileiro “por todas as mentiras que contou sobre Lula”.