Base do governo, Lucy faz duras críticas a hospitais do Estado

Após tecer fortes críticas a real situação de hospitais regionais do Estado, a deputada estadual Lucy Silveira (PP) demonstrou não ter feito votos de conivência com o governo. Base do governo, ela é uma das deputadas que compõem a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.

A progressista, que chegou a comparar a realidade do hospital com um matadouro, reafirmou sua independência política.  Lucy diz estar cumprindo o seu papel enquanto deputada eleita.

“Não é pelo fato que estou fiscalizando que eu sou oposição. Eu fui eleita para defender e me manifestar a favor do povo, e é isso que estou fazendo, isso não é papel da oposição. Eu só estou mostrando a real situação”, afirmou.

Estado suspende novas aposentadorias

Enquanto não sai a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a transferência de servidores públicos do regime próprio do Estado para a previdência geral (INSS), o governo decidiu suspender a concessão de novas aposentadorias.

A medida atinge aqueles servidores que entraram no Estado sem concurso público, entre 5 de outubro de 1983 e 5 de outubro de 1988, mas que mudaram de regime celetista para o regime estatutário com o advento da lei estadual 4.546, de 29 de dezembro de 1992.

Esta Lei foi sancionada pelo governador Freitas Neto e instituiu o Regime Jurídico Único para Servidores Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Piauí.

Ação no Supremo

O Governo do Piauí levou a questão da transferência dos aposentados para o Supremo através da ADPF 573.

Trata-se de uma Aguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, com pedido de liminar, assinada dia 14 de março passado e protocolado no STF no dia 23.

Dois dias depois, a ação foi distribuída para o ministro José Roberto Barroso, que pediu a manifestação do Ministério Público, da Advocacia Geral da União e da Assembleia Legislativa sobre o caso.

O Governo do Estado espera a decisão do STF para saber se continua pagando os aposentados desse período ou se deve encaminhá-los para o INSS.

Complementação

A depender da decisão do Supremo, os servidores que estiverem na mesma situação e que ainda não estão aposentados seguirão o mesmo caminho dos demais, quando se aposentarem.

O governo anunciou que, após a decisão do Supremo, encaminhará para a Assembleia Legislativa um projeto de lei com pedindo de autorização para que o Estado possa pagar a diferença dos servidores que vierem a ficar com seus proventos abaixo do teto do INSS, que é de R$ 5.800.

Isso, naturalmente, se a decisão do Supremo for pelo encaminhamento dos aposentados do Estado para o regime geral da Previdência.

Aposentadorias indeferidas

Antes da decisão do STF, porém, o Governo do Estado antecipou-se e decidiu indeferir todos os pedidos de aposentadoria dos servidores que ingressaram no funcionalismo público estadual sem concurso, no período de 5 de outubro de 1983 a 5 de outubro de 1988, ou seja, nos cinco anos anteriores à promulgação da Constituição.

A decisão do Governo do Estado de indeferir todos os pedidos de aposentadorias é respaldada em parecer do procurador-geral do Estado, Plínio Clérton, assinado no dia 15 passado.

O governo alega que, com isso, está buscando uma segurança jurídica para a situação.

Mas o tiro saiu pela culatra: os servidores que já tomaram conhecimento da medida estão apavorados com os efeitos dessa decisão.

Abafaram a Operação Gaeco: silêncio sobre o nome dos poderosos envolvidos

Operação abafa

Muito estranho o Gaeco não ter concedido coletiva para explicar e divulgar com detalhes a operação desencadeada anteontem que resultou em 30 mandados de busca e apreensão e até de prisões. 
Mais estranho é não ter divulgado a relação das pessoas envolvidas, em cujas casas foram cumpridas as ordens judiciais.

Operação abafa 2

Exploraram, com espalhafato, o caso de Luis Neto, marido da delegada Cassandra, como se fosse uma ação com o fito único de explorar negativamente a imagem da delegada, que não está envolvida em nada.
Mas silenciaram sobre o mandado de  busca e apreensão na casa do empresário conhecido como Araujinho, suspeito, também, de envolvimento com a grilagem de terras no litoral.

Operação abafa 3

O que houve? O Gaeco recuou? Por ordem de quem? 
Fica uma situação desagradável até para a mídia que está sendo acusada nas redes sociais de ter omitido nomes de pseudos poderosos por se subordinar financeiramente ao governo. 
Para não se desmoralizar, o Gaeco precisa dar explicações, como sempre fez nas operações anteriores.

De gaiato no navio

Pessoas que conhecem o caso da grilarem de terras em Luís Correia admitem que figuras importantes não foram divulgados e que a citação de Araujinho seria tão somente por ele ser dono de uma área de terras tambem alvo de grilleiros. 

Vingança 

É preciso também que se esclareça que dias atrás Luís Neto e a outra pessoa presa, teriam feito sérias denúncias contra o promotor Galeno e, por isso, tiveram suas prisões pedidas.(Portalaz)

Regina Sousa diz que fiscalização de deputadas em hospital é um ‘palanque’

No último final de semana as deputadas estaduais Teresa Britto (PV) e Lucy Silveira (PP) fizeram uma visita de fiscalização ao Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano e encontraram uma situação de verdadeiro descaso. 

A vice-governadora do estado, Regina Sousa comentou o assunto durante entrevista ao programa Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, e comparou a fiscalização a um ‘palanque’.

“A fiscalização é um caminho para fazer ou apontar as falhas, mas também vira muito palanque, porque eu tenho certeza que o secretário de Saúde sabe das dificuldades”, disse a petista. Veja o vídeo:

Regina disse que a comissão deve apresentar soluções, e não apenas apontar o erro. 

Vale lembrar que Regina Sousa foi eleita vice-governadora até 2022, se ela não sabe como solucionar os problemas do estado, dá tempo desistir, o povo não para de pagar impostos e precisa de uma administração que ofereça o mínimo de dignidade.

Regina culpa a falta de recursos. Será? (Jhone Sousa)

Cidades do Piauí são escolhidas para ações estratégicas para estimular o turismo

Cinquenta e seis municípios do Nordeste do país serão contemplados pelo programa Investe Turismo, desenvolvido conjuntamente pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Embratur. A iniciativa vai levar um pacote de ações de investimentos, incentivos a novos negócios, acesso ao crédito, marketing, inovação e melhoria de serviços voltados para 26 regiões turísticas dos nove estados nordestinos. A meta é unir setor público e iniciativa privada para preparar e promover a competitividade de dez rotas turísticas estratégicas de toda a macrorregião.

Destinos como Fernando de Noronha; Maragogi, em Alagoas; Canindé de São Francisco, em Sergipe; Porto Seguro, na Bahia; Jericoacoara, no Ceará; Luís Correia, no Piauí; Barreirinhas, no Maranhão; São Raimundo Nonato, no Piauí; Cabedelo, na Paraíba e Parnamirim, no Rio Grande do Norte, serão beneficiados pelos investimentos, que serão de R$ 200 milhões para todo o país.  A ideia é que os projetos a serem implementados aumentem a qualidade da oferta turística das rotas selecionadas na região Nordeste.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a intenção do programa é desenvolver as vocações do turismo nas rotas contempladas, fazendo da indústria de Viagens um impulso econômico para toda a região. “Vamos aproveitar todas as belezas dessa que é uma das mais belas costas litorâneas do mundo, ampliando as oportunidades de investimentos e apoiando a geração de novos negócios que qualifiquem a experiência do turista. É hora de converter nosso potencial turístico em negócios, empregos e renda” destaca o ministro.

Segundo o diretor-presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, a combinação de cultura e beleza cênica do litoral nordestino “fazem dessa região um destino com alto potencial de desenvolvimento. O Programa Investe Turismo contribuirá para fortalecer a geração de diferenciais competitivos para o Nordeste, que sempre está inovando para atrair mais turistas”, ressalta.


Fonte: AsCom

Polícia não revela os nomes dos poderosos envolvidos em grilagem de terras no litoral

O Gaeco deflagrou operação sobre grilagem no litoral, cumpriu três dezenas de mandados de busca e apreensão e de prisões, mas não revelou, até o início da noite, os detalhes de tal operação. 
E tampouco disse quem verdadeiramente está sendo investigado.

Os grandes

Há suspeitas de que pessoas muito maiores que o marido da delegada estejam com o pé fundo nesse lamaçal da grilagem de terras no litoral. 
Falam em três figuras conhecidas e importantes: um empresário, um advogado e um, digamos, explorador, são donos de mais da metade dos terrenos urbanos em Luís Correia.

Dizem que tem gente grande, muito grande metida nesse lamaçal.

(Informações do Portalaz)

Veículos da Polícia sairão das ruas porque Wellington Dias não paga locadoras:6 milhões de débito

Seis empresas que locam carros para o Governo do Estado, somente para as Polícias Civil e Militar, correm o sério risco de encerrarem as atividades se, nos próximos dias, não receberam ao menos metade dos mais de R$ 6 milhões atrasados. Todo esse dinheiro corresponde a cinco meses atrasados.

Sem manutenção nos carros, as policiais civil e militar vão terminar sem viaturas para rodar porque as locadoras não têm condições de fazer as manutenções preventivas e corretivas, uma vez que o governo não paga sequer o aluguel dos carros. 

Só na Polícia Militar são em torno de 200 veículos e a Polícia Civil igual número. As locadoras não têm como manter esses carros rodando porque estão vivendo só da promessa de que os pagamentos serão feitos. O Portal AZ mantém em sigilo os nomes das locadoras para evitar retaliações públicas. 

As dificuldades enfrentadas pelas locadoras estão forçando uma medida extrema de todas recolherem os carros alegando quebra de contrato por falta do pagamento.  (Portalaz)

Empresa ligada a preso pelo GAECO é acusada de ocupação irregular em Luís Correia

Por Rômulo Rocha – Do Blog Bastidores

– Invasão de terras públicas teria o aval de funcionários públicos da prefeitura de Luís Correia

– Vídeo com o “Sr. Madson” confirmaria irregularidades em loteamentos como o “Amarração”Trecho de termo de ajuste de conduta, que já detectava as possíveis ilegalidades da empresa Serv-Com LTDA no litoral piauiense

GATUNAGEM COM TERRENOS PÚBLICOS

Um dos presos pelo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em face de operações deflagradas nesta terça-feira (28), “Nulius” e “Sal da Terra”, aparece como “sócio-administrador” da empresa Serv-Com Ltda ME. O nome de um dos proprietários dessa empresa seria “Madson Roger Silva Lima”.

A Serv-Com Ltda ME, por sua vez, é citada em um termo de ajuste de conduta do Ministério Público datado de 2019, referente a um inquérito civil público do ano de 2018.

O documento informa que “após a instrução do Inquérito Civil Público restou devidamente comprovado que a empresa Serv-Com Ltda-ME, ocupou, de maneira irregular, área pública (ruas) para construção de quatro condomínios no loteamento Praia de Amarração, sendo tal ocupação irregular e ilegalmente aprovada por servidores públicos do poder público municipal atrelados aos setor de terras, fato este confirmado pelo Sr. Madson”.

O fato, também segundo o documento, foi confirmado “às 01h:12m:43s de seu depoimento gravado em mídia audiovisual”.

O Ministério Público em Luís Correia também tinha conhecimento de que “servidores públicos municipais, contribuíram de maneira efetiva para o desordenamento do solo no município de Luís Correia, pois embora estando os processos de aprovação dos condomínios em total desconformidade com as normas técnicas e legais, tais servidores coadunaram com todas as irregularidades”.

O termo de ajuste de conduta com o prefeito do município de Luís Correia, Francisco Araújo Galeno, tendo na outra parte o promotor de Justiça Galeno Aristóteles Coelho de Sá, trazia em meio às considerações que “as condutas ilegais praticadas pelos servidores municipais não são passíveis de compromisso de ajustamento de conduta”, e que “os referidos atos serão [na verdade, seriam] apurados em procedimento próprio a ser instaurado pelo Ministério Público”.

O documento também destacava que “as condutas relacionadas ao parcelamento ilegal do solo urbano implicam em graves violações à ordenação do território, acarretando transformações profundas e irreversíveis nas áreas objeto das intervenções”.

OCUPAÇÃO IRREGULAR “GERA PROBLEMAS SOCIAIS”

Em outro trecho do documento, é informado que “a ocupação irregular e ilegal de áreas públicas pela empresa Serv-Com Ltda-ME compromete o adequado ordenamento do espaço público, gerando problemas sociais (como demanda por transportes, saúde, iluminação, abastecimento de água e educação, exposição a riscos e desastres) e ambientais (supressão de vegetação, impermeabilização do solo, geração e deposição irregular de resíduos sólidos urbanos, lançamento de dejetos sem tratamento no ambiente, poluição visual)”.

Madison é acusado de prática de grilagem de terra, organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção, fraude processual e falsidade ideológica. 

“Serei candidato ao senado contra o Wellington “, diz Robert Rios

DANI SÁ/ TERESINA

O ex-deputado Roberto Rios, voltou a falar sobre o Democratas (DEM) e sua insatisfação com a organização do partido. Robert disse ao Viagora que no momento o DEM está inviável. “O partido para mim está sem acesso, porque prometeram o DEM para o Atila e ele não assume porque o partido dele ameaça de tirar o mandato dele, então está aí, eu não posso estar em um partido que não tem nem líder”, desabafa o ex-deputado.

Ainda sobre o futuro partidário, Robert afirma: “ Como no momento eu não estou pretendendo ser candidato, estou focando nos meus estudos, no meu mestrado e vendo como as coisas vão ocorrer”.

Wellington Dias

O ex-parlamentar negou qualquer tipo de aliança com o governador Wellington Dias. “ Eu jamais faria parte de um governo que não construí, na realidade eu fui oposição para desconstruir o governo do Wellington, eu sou muito positivo e eu liderei a oposição e quanto a eu fazer parte do governo dele, eu prefiro o ‘carro tumba’. Eu não faria parte do governo dele”, disse.

Senado

Apesar de outros projetos, Robert revelou que será candidato em 2022. “A única coisa que eu sei é que eu serei candidato ao senado em 2022 isso é certeza absoluta, e serei candidato contra o Wellington Dias, eu serei eu vou estar em um partido que me garanta legenda para candidatura ao senado”, afirmou.

Prefeitura

Questionado sobre uma possível candidatura à prefeitura de Teresina, o ex-deputado é enfático “ Eu não tenho nem vontade, se eu ganhasse como prêmio de loteria eu rasgava o bilhete”.

“Nunca vi tanta coisa feia”, diz deputada após vistoria em hospital do Estado

Deputada Teresa Brito

Durante a sessão desta terça-feira (28/05) na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Teresa Britto cobrou o empenho do governo do estado para resolver a situação de hospitais como o Tibério Nunes, em Floriano.

Ontem, ela esteve na unidade de saúde e comparou o lugar a uma “estrebaria”, tamanho o descaso com pacientes.

— Nunca vi tanta coisa feia (…) Não tem condições de passar a mão na cabeça de ninguém — lamentou.(Apoliana Oliveira)

Deputado Átila Lira e Mão Santa vão para o mesmo partido?

Átila e Mão Santa disputaram eleição histórica (Foto: Montagem/PoliticaDinamica.com)

O deputado federal Átila Lira e o prefeito de Parnaíba Mão Santa travaram uma das mais emblemáticas disputas eleitorais que o Piauí já viu. Em 1994, eles se enfrentaram numa eleição épica pelo governo estadual. Átila era do PFL e representava a oligarquia vigente, sendo o grande favorito para a vitória. O pouco conhecido Mão Santa, à época no PMDB, começou a campanha totalmente desacreditado.

Depois de forçar um inesperado segundo turno, Mão Santa derrotou Átila e derrubou a oligarquia encabeçada por líderes do PFL. Para muitos, foi a eleição mais improvável até hoje. Passados 25 anos daquela disputa épica, Átila e Mão Santa estão prestes a virar colegas de partido. Mão Santa, hoje prefeito de Parnaíba, já anunciou que vai se filiar ao DEM.

Átila, atualmente no PSB, não esconde de ninguém que vai deixar a legenda. Nesta segunda-feira (27), ele reafirmou que deverá sair do partido e que seu futuro deve ser o DEM. “Muita simpatia pelo DEM”, falou parlamentar ao ser questionado sobre seu destino partidário. Se tudo se confirmar, será uma bela obra do destino. Em política, vale quase tudo!](Com informações de Gustavo Almeida)

Policiais denunciam atraso de cinco meses em salários

Um grupo de policiais militares que fazem a segurança do Parque Potycabana, está denunciando a Coordenadoria de Desenvolvimento Social e Lazer (CDSOL), pelo não pagamento de cinco salários.

De acordo com o Sargento Torres, a secretaria que é responsável pelo pagamento, foi extinta pela falta de compromisso nos pagamentos aos profissionais, e a secretária responsável diz que o governador irá nomear ela novamente, para realizar os depósitos atrasados, algo que, para ele, está sendo muito duvidoso.

“O governo extinguiu a CDSOL, ela é responsável pelo nosso pagamento, em nome da senhora Simone Pereira. Ela está dizendo para o nosso coordenador de policiamento que o governador irá nomear ela novamente, mas nós não acreditamos porque o órgão já foi extinto, isso não está bem claro para nós”, explicou o sargento.

Ainda segundo o PM, o órgão foi extinto justamente pela falta de pagamento, que somam uma dívida de mais de 30 mil reais mensais.

O Portal R10 tentou entrar em contato com Simone Pereira, mas ela não atendeu nossos telefonemas.(Publicada por: Bruno Paz)

Moro vira votos para ficar com Coaf

Enquanto Bolsonaro tenta salvar MP

Enquanto o governo trabalha para preservar o texto da medida provisória que reorganiza a Esplanada, o ministro Sergio Moro (Justiça) continua no esforço para tentar retomar o Coaf. Conversou com senadores no final da semana passada e conseguiu até virar votos.

 Integrantes da centro-direita embarcaram na ideia de devolver o Coaf a Moro como precaução a eventual resposta de Bolsonaro. Calculam que o presidente vai baixar decreto entregando o órgão ao ministro, vendendo-se como “herói” e jogando o Congresso novamente na “lama”.

Como o risco é de a medida que trata do tema caducar, o discurso será o de que a redução de pastas não produziu a economia propalada por Bolsonaro.  (Daniela Lima – FSP)

Olha aí, Florentino!”Deputada Lucy Soares compara hospital de Floriano a matadouro”

Comissão de saúde vistoriando Hospital Regional Tibério Nunes (Foto: divulgação)

A deputada estadual Lucy Soares (PP) esteve nesta segunda-feira (27), junto com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Piauí, na cidade de Floriano para uma vistoria no Hospital Regional Tibério Nunes. Indignada com a situação precária na qual se encontra o local, Lucy comparou o hospital a um matadouro. 

“Visitamos o hospital para conversarmos com a população e com os profissionais de saúde na intenção de conhecermos a real situação em que se encontra.  E o que a gente vê aqui é um matadouro! Infelizmente é isso que está acontecendo.  Eu estou tão assustada…Todo mundo que veio nessa comitiva deve sentir a mesma coisa que eu, pois a situação é precária, revoltante”, disse Lucy Soares. 

Durante a visita, a Comissão de Saúde encontrou pacientes dormindo nos corredores do hospital, superlotação, funcionários com salários atrasados e precarização do espaço físico da unidade de saúde. Além disso, o hospital Tibério Nunes acumula uma dívida de R$ 7 milhões. 

Ar-condicionado com defeitos (Foto: divulgação)

Formada pela deputada Lucy Soares, Teresa Britto, Gustavo Neiva e Francisco Costa, a Comissão de Saúde afirma que irá realizar o trabalho de fiscalização e cobrar do governador Wellington Dias providências para a saúde do Piauí.

De acordo com Lucy, todos os problemas encontrados durante a visita serão descritos em um relatório, que será entregue ao governador.  Além do hospital Tibério Nunes, a Comissão esteve ainda no Hospital Regional Justino Luz, no município de Picos. “Aqui, continuamos nosso trabalho de fiscalização dos serviços de saúde e, ao que parece, a situação nesse hospital é mais crítica que a de Floriano”, afirma Lucy.

Assista ao vídeo abaixo:

(Portalaz)

Governo começa a ‘limpar’ a administração de petistas ainda agarrados a cargos

A ideia é se livrar de militantes que atuaram contra Bolsonaro e suspeitos de sabotar o governo

Somente agora, cinco meses após a posse, o governo poderá começar a “limpar” os cargos de petistas que os “aparelham” desde os tempos de Lula e Dilma. São militantes que trabalharam contra a candidatura de Jair Bolsonaro, são até suspeitos de sabotar a gestão, mas não largam as boquinhas. “São mais de 110 mil cargos de confiança e funções gratificadas”, confirma o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Ele disse que acabou o tempo de nomeações sem qualquer critério. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A dificuldade foi o critério inédito do presidente Bolsonaro de ocupar os cargos tecnicamente, sem indicações políticas, inclusive nos Estados.

A prioridade do governo foram os cargos de comando, de primeiro e segundo escalões, além de estatais, para depois preencher o restante.

Já foram mais os cargos de confiança e funções gratificadas. Após a extinção de 21 mil, ainda sobram 110 mil, em Brasília e nos Estados.

O candidato a cargos passará por um filtro (informações cadastrais) e depois submetido ao ministro e ao dirigente de estatal ou autarquia.

Deputada federal Joice Hasselmann visita Teresina sábado próximo

Joice Hasselmann já foi homenageada em Parnaíba pelo prefeito Mão Santa

A líder do governo no Congresso Nacional visita Teresina no próximo sábado, 01. A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP)  participa  de evento organizado por jovens empresários e tratará de temas como a reforma da previdência que tramita em comissão especial da Câmara Federal.

Na agenda política de Joice Hasselmann destaque para a inauguração da sede do PSL em Teresina e o primeiro encontro político com a nova direção do partido no estado, que tem à frente o vereador da capital  Luis André. Na foto, o presidente estadual do PSL em ato pró-Bolsonaro. (Com informações de Elivaldo Barbosa)

A tragédia de Algodões 10 anos depois

Algodões, logo após a tragedia

Por:Zózimo Tavares

A fatídica tarde daquela quarta-feira, 27 de maio de 2009, jamais será esquecida. Nos dias anteriores, chovia muito no Vale do Pirangi, na divisa do Piauí com o Ceará, e o volume de água da Barragem de Algodões, no município de Cocal da Estação – a 260 quilômetros ao Norte de Teresina – crescia a todo momento, de forma assustadora.

Corria de boca em boca a notícia alarmante de que a barragem estava prestes a romper, pois já havia atingido a sua capacidade máxima de 52 milhões de metros cúbicos de água. E não parava de chover.

As famílias que moravam abaixo dela foram, então, removidas para abrigos públicos pela Defesa Civil. O Governo do Estado pediu com urgência um estudo técnico sobre a segurança da barragem, construída no final dos anos 1990 e que depois disso não recebeu a devida manutenção.

O engenheiro responsável pelo projeto de sua construção, Luiz Hernani Carvalho, um especialista em barragem de renome nacional, foi chamado a fazer uma inspeção na obra.

Ele foi a Cocal e, após a perícia técnica, deu o seu parecer definitivo: “Rasgo o meu diploma se essa barragem romper”.

As famílias, já impacientes nos abrigos públicos, foram assim autorizadas a retornar para suas casas, no Vale do Pirangi.

Mas algo dizia que a situação da barragem não era de confiança. A construtora que trabalhava na recuperação das fissuras de seu paredão, por exemplo, retirou apressadamente suas máquinas do local.

Assim, mal o engenheiro responsável pelo projeto de construção da barragem deu as costas e após uma chuva de 102 milímetros em apenas quatro horas, as águas abriram violentamente uma fenda de 50 metros na parede do sangradouro e ela rompeu.

Um tsunami com ondas de 10 metros 

Um tsunami devastava, então, todo o Vale do Pirangi, na maior tragédia ambiental do Piauí. As águas furiosas desciam o rio em ondas de 10 metros de altura e a uma velocidade de 80 quilômetros por hora.

Casas, fazendas, bares, postes, árvores, estradas, cercas, barracas e dezenas de estabelecimentos recreativos que se distribuam ao longo de quase 2 quilômetros no leito do Rio Pirangi, abaixo da barragem, no povoado Franco, nos arredores de Cocal da Estação, eram engolidos violentamente pelas águas.

A força das águas atingiu uma área de 50 quilômetros quadrados, entre Cocal e outros dois municípios (Buriti dos Lopes e Bom Princípio), até encontrar o Rio Parnaíba.

Corpos foram encontrados pendurados na copa de árvores. A violência das águas chegou a cortar a BR 343, na localidade Serragem, onde existe uma ponte, já no município de Buriti dos Lopes, a 60 quilômetros da barragem.

Curiosos observam os estragos do rompimento da barragem

Os mortos e feridos

O rompimento da Barragem de Algodões I matou nove pessoas na hora, destruiu casas, dizimou plantações e animais, e deixou mais de 1.200 famílias desabrigadas e sem nada. Uma criança foi dada como desaparecida e nunca encontrada.

Pelo menos 22 comunidades da zona rural de Cocal foram afetadas: Alvidões, Franco, Cruzinha, Figueira, Boiba, Angico Branco, Tabuleiro, Dom Bosco, Segundo Campo, Cansação, Gado Bravo, Capiberibe, Jenipabinho, Frecheiras de São Pedro, Sítio Frecheira, Olho D’Água, Gangorra, Boa Vista dos Ibóreus, Pinguim e Câmara.

Missa lembra tragédia

Uma missa pelas vítimas da tragédia vai lembrar hoje, às 8 horas, no povoado Franco, no município de Cocal da Estação, os dez anos do rompimento da Barragem de Algodões, o maior acidente ambiental do Piauí.

A celebração foi encomendada pela Associação das Vítimas e Amigos da Barragem de Algodões (Avaba) e pode ser entendida também como um manifesto contra a situação de abandono a que as famílias se viram depois da tragédia.

O professor Corsino Medeiros dos Santos, presidente da Avaba, diz que a passagem da data será marcada mesmo “é pelo trauma e pelo drama que as famílias atingidas ainda vivem.”

Segundo a Avaba, nada de concreto foi feito desde 2009, em termos de políticas públicas, para garantir às vítimas que pudessem retomar suas vidas com um mínimo de dignidade.

“Não há nenhuma obra pública compensatória relevante que o governo tenha levado para a comunidade”, critica Corsino Medeiros.

“A única obra pública que o governo fez foi a construção de casas populares em agrovilas para abrigar as vítimas, e nada mais”, informa.Algodões, nos dias seguintes ao acidente

A recuperação – o que foi feito e o que não foi

No total, segundo a Avaba, foram construídas 385 casas para as famílias de Algodões, sendo 205 em Cocal e 180 em Buriti dos Lopes. “Ou seja, considerando que mais de 1.200 famílias tiveram perdas com o rompimento da barragem, significa dizer que a grande maioria delas não ganhou sequer um lugar para morar”, lamenta.

Corsino reconhece, porém, que “antes da tragédia tinha pessoas, dentre as beneficiárias, que não tinham casas nas mesmas condições das que receberam do governo”.

É a única melhoria que ele cita. Nem mesmo a Prefeitura de Cocal, que devia receber obras compensatórias, foi contemplada.

“O rompimento causou o aterramento do rio Pirangi, numa extensão de aproximadamente 4 quilômetros. Desta forma, o desentupimento, uma obra urgente e necessária, não foi feito. Quando chove, as águas do rio se espalham, matando as plantações ao longo do Vale do Pirangi. Quando não tem chuvas, as plantações perecem por falta de água. Em consequência, o povo continua tendo prejuízos incalculáveis”.

Sonhos destruídos

O estouro da Barragem Algodões I interrompeu drasticamente o sonho e a esperança de milhares de moradores da região, ao destruir tudo que eles plantavam, criavam e cultivavam. E isso foi apenas a parte mais visível e traumática da tragédia.

Além das dez mortes (contando a criança desaparecida) e da devastação da terra, o caso provocou desdobramentos que ainda hoje são objeto de estudos de especialistas em engenharia, psicologia e outras ciências humanas. E também da justiça

O Pirangi vira um vale de lágrimas 

Um vale de lágrimas: depressão, loucura e câncer

Entre os efeitos deletérios da tragédia, estão doenças como depressão, diabetes e até câncer. A Secretaria Estadual de Saúde do Estado não fornece números, mas a Secretaria Estadual de Assistência Social e Comunitária (Sasc) admite o crescimento de casos de depressão, transtornos mentais e problemas cardíacos entre os moradores de Cocal.

O número é maior no povoado Franco, onde ocorrem graves problemas de saúde que, segundo a Avaba, teriam resultado na morte de dezenas de pessoas nos anos após a tragédia.

“Na hora do rompimento morreram nove pessoas. As que morreram posteriormente em consequência do mesmo evento não foram contabilizadas”, observa o professor Corsino.

“Os idosos foram as principais vítimas. Uns ficaram depressivos e morreram de problemas cardíacos, outros passaram a sofrer transtornos mentais, outros morreram com diabetes ou de câncer. É incrível como aumentou a incidência de câncer na região!”

Briga na Justiça

Até a indenização às famílias pelas perdas o governo só aceitou pagar depois de ser condenado pela Justiça a fazê-lo, e de firmar acordo com as vítimas, quase oito anos depois da tragédia.

Por esse acordo, o governo ainda conseguiu reduzir o pagamento para menos de 20% do valor fixado inicialmente.

Dos R$ 400 milhões determinados em despacho do desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, está pagando R$ 60 milhões parcelados em 30 meses, à razão de R$ 2 milhões por mês. E sempre com atraso, segundo a Avaba. Hoje, faltam seis parcelas para concluir o pagamento.

Recebem o benefício 940 famílias de Cocal e de Buriti dos Lopes que tiveram perdas materiais e parentes mortos.

Antes da indenização, essas famílias recebiam uma pensão de um salário mínimo acrescido de outros benefícios. O valor, porém, segundo Corsino Medeiros, mal dava para elas se sustentarem.

Águas destruiram a parede do sangradouro. O paredão da barragem ficou intacto

Uma nova barragem

Segundo ainda a Avaba, a população de Cocal e, em especial, os moradores das regiões próximas ao Vale do Pirangi, reivindicam a construção da nova barragem, acompanhada de outras obras estruturais.

“Não está em jogo apenas a miséria e a dor dos afetados, mas o desenvolvimento socioeconômico de uma importante região do estado”, ressalta a entidade.

O governador Wellington Dias anunciou, no final do ano passado, após reunião no Ministério da Integração Nacional, a inclusão da Nova Barragem Algodões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

Segundo o governador, o projeto da Nova Barragem de Algodões tem armazenamento previsto de 50 milhões de metros cúbicos, a mesma capacidade da que foi destruída.  Depois disso, o governo não falou mais na obra.

Segundo especialistas, não seria preciso a construção de uma nova barragem, pois todo o paredão de Algodões, à exceção do sangradouro, ficou intacto após o acidente.

Basta que a parte destruída seja recuperada e que seja feita desobstrução do leito do rio, assoreado depois da tragédia. 

(Colaboraram Mussoline Guedes, de Brasília, e Carlson Pessoa, de Parnaíba)

Noite de homenagens e apresentações culturais em Parnaíba reúne centenas de pessoas no teatro

O Teatro-escola Francisca Cavalcante reuniu no sábado (25), centenas de pessoas que prestigiaram uma noite de eventos de homenagens e atrações culturais.

O prefeito de Parnaíba Mão Santa homenageou empresários do ramo industrial da cidade, que investiram ao longo dos anos na produção em várias frentes. Pessoas que veem dedicando seus serviços para atender a demanda de comércio em Parnaíba, e consequentemente movimentando a economia.

Mão Santa entregou a estes homenageados o diploma e a medalha do Mérito Municipal e destacou a importância de cada empreendimento para a cidade.

Em seguida foi dada continuidade a programação cultural, com a apresentação da Cia de Balé da Cidade e do artista Zé de Maria cantando “Botequins & Blues”. Logo após foi a vez do humorista piauiense Amauri Jucá a se apresentar encerrando a noite de eventos com muito riso e o teatro lotado.

Em seguida foi dada continuidade a programação cultural, com a apresentação da Cia de Balé da Cidade e do artista Zé de Maria cantando “Botequins & Blues”. Logo após foi a vez do humorista piauiense Amauri Jucá a se apresentar encerrando a noite de eventos com muito riso e o teatro lotado.

A programação cultural realizada no espaço é totalmente gratuita e busca atender a proposta do município através da prefeitura de oferecer à população opções de lazer e entretenimento.

Texto: Tiago Mendes/ Fotos: Bernardo Sila

Professores do Estado rejeitam proposta do governo e confirmam greve

Professores da rede estadual de educação decidiram paralisar, por tempo indeterminado, atividades a partir do próximo mês. O comunicado foi feito pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI).

“Todos nós estamos sendo empurrados para uma greve para poder lutar por nossa valorização. A proposta que o Governo do Estado apresenta não contempla a todos nós, não contempla, por exemplo, os aposentados. Então nós vamos continuar firme na luta”, disse Paulina Almeida, presidente do Sinte, em vídeo publicado no site da entidade sindical.

Segundo a presidente, o governo ofereceu um aumento de 4,17% para professores e funcionários ativos em forma de auxílio alimentação, a partir do dia 1° de junho; e 4,17% para trabalhadores aposentados no próximo mês de setembro, mas se o Estado sair do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. A proposta foi rejeitada por professores em assembleia realizada nesta quinta-feira (23).

O movimento paredista terá início no dia 14 de junho, junto com a greve nacional contra a Reforma da Previdência. A primeira manifestação acontecerá às 8h ao lado do Palácio de Karnak.

Ao Portal AZ a Secretaria de Educação do Estado informou que ainda não foi comunicada, oficialmente, sobre a decisão da classe docente.

Para tratar sobre a proposta de reajuste, o Portal procurou a Secretaria de Administração, que prometeu enviar pronunciamento, fato que não aconteceu até o fechamento desta matéria.

Atos em apoio ao governo ocorrem em diversas cidades do país

Atos em apoio ao governo de Jair Bolsonaro ocorrem neste domingo (26) em várias cidades do país. Os apoiadores defendem a reforma da Previdência, o pacote anticrime, o porte e posse de armas, além de ministros do governo como o da Justiça, Sergio Moro, e o da Economia, Paulo Guedes.

Brasília
Em uma manhã de sol, os apoiadores se concentraram no gramado da Esplanada dos Ministérios, na altura do Palácio Itamaraty. Cinco carros de som ocupavam a pista com mensagens em apoio à agenda do governo federal como a Medida Provisória 870, da reforma administrativa, a reforma da Previdência Social (Emenda Constitucional nº 6/2019) e os projetos de lei que compõem o pacote anticrime. Os manifestantes também declaravam apoio à Operação Lava Jato e pediam a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cortes Superiores, conhecida como Lava Toga.

A manifestação – convocada por movimentos como Ordem e Progresso; Limpa Brasil; e Organização Nacional dos Movimentos – foi marcada pela diversidade de participantes que criticavam o Supremo Tribunal Federal (STF), protestavam contra o Congresso Nacional e lideranças parlamentares. Alguns manifestantes defendiam a volta do regime monarquista.

Havia faixas também com dizeres favoráveis ao ministro Paulo Guedes e um boneco inflável de 20 metros que misturava a imagem do ministro Sergio Moro com o personagem de quadrinhos e cinema Super-Homem.

Governo
Mais cedo, no Rio de Janeiro, ao participar de um culto na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou disse que a população está indo às ruas neste domingo para defender o futuro do país: “Hoje, por coincidência, é um dia em que o povo está indo às ruas não para defender o presidente, um político ou quem quer que seja. Ele está indo para defender o futuro desta nação”.

Na rede social Twitter, o presidente postou cenas de atos que ocorrem em outras cidades do país.

Fonte: Agência Brasil