Romualdo (à direita) com o assessor Nonatym
O presidente da Empresa Parnaibana de Serviços Públicos – EMPA, Romualdo Seno, disse que até o início da próxima semana deverá estar totalmente concluída a desocupação da Praça Coronel Jonas, com a transferência dos comerciantes daquele local para o Centro Comercial, antigo mercado central, que recentemente passou por recuperação e reforma.
“Lá havia catorze pontos vazios, onde colocamos a maior parte das pessoas, sendo que a outra parte aceitou ser indenizada pela prefeitura e outros poucos feirantes estão sendo colocados no Mercado da Quarenta e no “troca-troca”, disse Romualdo Seno.
Ele disse também que o processo de mudança está sendo o mais tranquilo possível, porque as pessoas estão se mudando de um local onde à noite era ponto de usuário de drogas para um local seguro, com vigia 24 horas, “um verdadeiro paraíso”, frisa o presidente, destacando ainda que todo o processo está sendo mais pacifico do que o foi quando das intervenções feitas pela Prefeitura no Mercado da Guarita e na transferência do troca troca. Segundo Romualdo, na Guarita as mudanças envolveram 256 feirantes, no troca- troca 184 e na Praça Coronel Jonas apenas 31.
Vereador contesta
O vereador Carlson Pessoa contesta as afirmações de Romualdo Seno e diz que a desocupação da Praça não está sendo nada pacífica. Ele inclusive colocou seu advogado, Daniel Nogueira, à disposição dos comerciantes para que o assunto fosse tratado junto ao setor jurídico da prefeitura, em busca de uma melhor solução.
Carlson Pessoa deu apoio aos feirantes
“As pessoas ali vendem roupas e não aceitam ir para o Mercado, onde vendem carnes e nem para o troca-troca”, declarou o vereador. Segundo ele, os comerciantes até aprovam a desocupação da praça, desde que não seja de qualquer jeito, considerando que a maioria deles está naquele local há mais de 25 anos, desde a gestão do ex-prefeito Mão Santa.
Carlson disse que quarta feira última foi feito um acordo para que, ao invés de serem colocados em mercados, os comerciantes da Praça sejam alojados em dois pontos comerciais que existem nas imediações da praça e que podem ser alugados pela Prefeitura. “Eles só saem de lá (da Praça) quando alugarem os novos pontos”, disse.
Romualdo Seno, por outro lado, diz que alguns descontentes que possam existir são pessoas que não trabalham mais no local e estão querendo novos pontos para alugarem depois. “Não existe confusão, tudo está sendo feito de forma pacífica”, pontuou o presidente da EMPA.
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