
Ex-apresentadora do “JN” é pré-candidata à Presidência














No primeiro momento, o experiente auditor procurou saber detalhes da situação, fez perguntas e em seguida anotou o nome e a função que cada um exerce na cadeia produtiva que tem como pano de fundo o vegetal escolhido – em recente consulta popular – como a árvore símbolo do Piauí: a Carnaúba. A retirada da palha do carnaubal é uma das principais atividades extrativistas entre os estados do Piauí, Ceará e Maranhão.
A alimentação era feita ali mesmo de forma improvisada e sem qualquer critério de higiene. Uma palhoça estava sendo utilizada como espaço para tomar banho. Para as demais necessidades, no entanto, não havia sequer um local definido. A fiscalização questionou também sobre os equipamentos de segurança. Um dos operários chegou a informar que o valor das botas que utilizava foi descontado do seu salário.
O livro de registro contábil foi sequestrado e também foi determinada a suspensão imediata dos trabalhos até que o responsável, juntamente com os funcionários, se apresente na sede do Ministério do Trabalho em Parnaíba para comprovar as informações prestadas e buscar soluções para os problemas encontrados. A fiscalização chegou a ir a outro ponto próximo dali, onde foram localizadas sacas do produto obtido com a carnaúba, prontas para a venda.
Segundo os auditores ficais do Ministério do Trabalho, não restaram dúvidas que os trabalhadores estavam em situação degradante e análoga à escravidão. “São condições totalmente degradantes. Começando pelo lugar onde estão instalados, a forma como dormem, a alimentação que é servida, o salário que estão recebendo. Muitos deles disseram desconhecer o local onde estavam”, disse Paulo Cesar Lima. (Por Daniel Saturnino)



Por:Walcyr Vieira
Cerca de cem presos se rebelaram por volta do meio dia desta quinta-feira (21/09) na Penitenciária de Vereda Grande, no município de Floriano. Destruíram os pavilhões A, B e C, mas foram contidos cerca de uma hora depois com a ajuda do reforço policial na unidade prisional.
Os presos retiraram barras de ferro da estrutura do presídio e partiram para cima dos agentes penitenciários com os espetos de ferro e jogando pedras. Vários tiros foram disparados até que o reforço policial, através da Força Tática da PM (batalhão de Floriano) e dos agentes penitenciários que estavam na escala de folga, correram para ajudar a controlar a situação.
Os presos reclamam da qualidade da comida e da falta de visita de seus familiares em decorrência da greve dos agentes penitenciários.
Com o reforço, os presos foram levados de volta para as celas, mas cerca de 30 deles permaneceram destruindo as paredes das celas.
A Vereda Grande abriga presos condenados por crimes considerados graves contra a sociedade. O presídio é considerado de segurança máxima.