Tenho acompanhado com certa avidez as discussões que se processam atualmente a respeito da reforma política do país. Alguns pontos que já tomam corpo têm o meu “aprovo”.
Unificação das eleições, por exemplo, e o mandato de 5 anos para todo
mundo, inclusive senadores, são pontos importantíssimos. Porém, mais importante ainda, penso eu, é a questão que trata do fim das coligações proporcionais, que trará, por via de consequência, o fim iminente dos pequenos partidos, os
naninos, ou os chamados partidos de aluguel.
Ao longo da existência desses partidos descobriu-se que estar filiado a uma pequena agremiação partidária significaria eleição mais fácil. Daí, aqueles que não ligam o mínimo para ideologia partidária, que entram na política apenas para barganhar vantagens pessoais, passaram a criar partidos e mais partidos, como o seguinte pensamento: serei
candidato, caso não vença pelo menos terei alguns votos para barganhar vantagens pessoais, seja junto ao prefeito ao a deputados.
Cá entre nós
Vejamos o caso de Parnaíba. Quantos foram os partidos que se coligaram, juntaram-se com o PTB de José Hamilton, apoiando seu projeto de reeleição? PT, PP, PHS, PSB, PRTB, PRB,PDT, PC do B… enfim, fala-se de mais de uma dezena. Cada um desses “líderes”, os fortes de cada partido, depois do “homem” eleito buscaram cargos para os seus. É natural isso? Dizem que é. Mas durante a campanha o que se apregoa é que o importante é o
futuro da cidade e não os cargos. E no final todo mundo é contemplado com cargos de chefia e até com secretarias sem nenhuma resolutividade, mas que rendem um bom contracheque no final de cada mês.
Por um dever de justiça, devo dizer que, o meu conhecimento, dos partidos citados acima o menos aquinhado com cargos e vantagens foi o PC do B. Posso até estar enganado.
Cada um por sí
Seria bom mesmo que acabasse esse carnaval de partidos no país – são pra mais de 30. E que alguns se fundissem; seus dirigentes deixassem um pouco de lado suas ambições e vaidades pessoais, fortalecendo suas agremiações, dando-lhes condições de lançarem candidatos próprios. Surgiria um leque maior de candidatos; novos lídres surgiriam e o eleitorado ficaria mais à vontade para escolher o que melhor lhe conviesse.
Mas a verdade é que a reforma partidária, que já deveria ter acontecido há anos, não vem para aperfeiçoar o processo eleitoral. Vai se sobrepor, no final, a vontade das velhas raposas da política, caquéticas e cheias de vícios, que continuam aí, contribuindo para entortar a democracia.
De qualquer forma, algo de novo deve acontecer com validade já para as eleições do ano que vem. Menos mal.
3ª Semana da Saúde
A prefeitura de Parnaíba já está divulgando a programação para a terceira semana da saúde, que acontece no período de 5 a 8 de abril próximo, na praça da graça.
Um dos objetivos do evento é divulgar a nova estrutura da secretaria municipal de saúde para a população, além de promover também
ações e divulgar ainda os diversos serviços prestados, integrando gestores, profissionais de saúde e a comunidade.
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Os alunos do curso de psicologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Parnaíba continuam paralisados. Em greve há quase duas semanas os alunos reclamam dos problemas do curso como falta de professores e a inexistência de uma clínica escola para a aplicação dos conhecimentos adquiridos no curso. Alguns alunos já cogitam até mesmo trancar o curso após a reunião que houve com o reitor da UFPI, Luis Santos Júnior.
Foi numa tarde de um dia 31 de março, como hoje, que adentrei a uma sala do jornal Folha do Litoral, na rua do Rosário, quase em frente ao Bar Parnaíba, em busca de fazer um teste para ser revisor daquele jornal.
Furtaram a verba da 
