
Câmara de Enfrentamento ao Crack será instalada nesta sexta

É tradição conceder aos novos governantes 100 dias de graça até que eles se ajeitem na cadeira e consigam mexer os seus próprios pauzinhos.Nesses 100 dias, espreita-se, prescruta-se, ensaia-se e costuma-se anistiar os novatos, mesmo quando não estão batendo um bolão.
*Francisco das Chagas Mourão Filho
Há décadas, pelo menos três, ouço a classe política piauiense falar em projetos de desenvolvimento para o nosso Estado. Entra governo, sai governo e continuamos a ler nos jornais que “talvez o governo atrase o pagamento do funcionalismo público”. A pergunta é: até quando nos depararemos com estas manchetes? Até quando o servidor e os empresários piauienses ficarão à mercê de governos? Até quando a folha de pagamento do Estado será motivo de notícia nas rádios de Teresina?
O Brasil cresceu muito nos últimos dez anos. O governo Lula foi sábio ao continuar a política econômica do governo Fernado Henrique Cardoso (1995-2002). O País inteiro vive um momento muito bom, de crescimento econômico, oportunidades de emprego surgindo com bastante intensidade em várias regiões.
Mas, e o Piauí? Será que estamos inseridos nesse contexto ou, mais uma vez, vamos ficar vendo o País desfrutar desse momento e não tiraremos proveito? O governo Wellington Dias surgiu como uma esperança para o Estado, mas o que se viu ao final dos seus quase oito anos de mandato foi um Estado ainda totalmente dependente de recursos federais.
Aliás, a total ausência de projetos que tirassem o Piauí dessa situação foi criticada pelo próprio presidente Lula, ao passar um pito público no governador numa cerimônia oficial, enquanto víamos Ceará, Pernambuco e Maranhão serem contemplados com investimentos bilionários em refinarias e portos. Enquanto isso, ainda discutimos quando serão finalizadas as eclusas de Boa Esperança, os famosos Platôs de Guadalupe e o já antológico Porto de Luís Correia.
Agora surge o governador Wilson Martins falando em “projetos estruturantes” e “choque de gestão” na administração estadual. Nota-se perfeitamente o governador bem intencionado, mas esse desenvolvimento do Piauí não será possível sem o apoio de todos os setores, da administração pública ao empreendedor.
E qual a razão disso? O empreendedor é um indivíduo que busca oportunidades, planeja, executa, corre riscos, mas sabe que, ao final, os resultados virão. Esse tema já é bastante discutido em países europeus e nos Estados Unidos, mas somente por volta dos anos 1990 chegou ao Brasil. Até porque, nos anos 1980, vivíamos uma situação falimentar, com o País deixando de honrar compromissos internacionais. Ou seja, era um momento difícil para empreender.
Agora, a situação é completamente diferente: o pais está crescendo, há crédito na praça e as pessoas estão partindo para montar seus próprios negócios. E é por aí que passa o desenvolvimento do Piauí. Claro que o Governo Federal e o Congresso Nacional precisam ajudar o País com uma reforma tributária urgente, que resolva o problema da carga tributária, que tem reprimido qualquer ação empreendedora.
Outro problema a ser discutido no Congresso é a flexibilização das leis trabalhistas. Não falo em retirar direitos dos trabalhadores, já tão achacados em nosso País, mas em discutir-se uma nova realidade trabalhista para o Brasil, a fim de adequar-se ao momento que vivemos.
Chega de esperarmos pelo cacique político, pelo velho contracheque em troca de votos, pela ação única dos poderes públicos. Passou da hora de agirmos, Piauí.
O novo presidente do Iapep, Flávio Nogueira, está às voltas com uma situação grave e séria, que precisa ser urgentemente enfrentada, se de fato ele quiser resolver o problema central do órgão que passará a comandar a partir de fevereiro. As contas de cada mês sempre fecham no vermelho porque os recursos obtidos através dos descontos dos servidores públicos estaduais, não são repassados para a autarquia, ficando retidos na conta única da Secretaria de Fazenda. Em números, o Plamta, por exemplo, arrecada em torno de R$ 7,5 milhões mensais e gasta mais de R$ 6 milhões somente com despesas de órteses, próteses, internações e cirurgias. Como o dinheiro não fica na conta do Iapep, os atrasos nos pagamentos dos procedimentos são constantes e os usuários são obrigados a conviver com os maus tratos e má vontade de médicos e hospitais ao atendê-los. Uma fonte da área médica informou à coluna que existem muitos abusos praticados por profissionais gananciosos que chegam a colocar até 20‘molas’ em uma única cirurgia de crânio. Sabendo-se que o preço de cada uma das tais molas (uma espécie de válvula que é colocada no cérebro) é R$ 6 mil, uma cirurgia chega a custar a astronômica quantia de R$ 120 mil. Não custa lembrar que o SUS paga, pela mesma cirurgia, módicos R$ 1 mil, em nada justificando que o Plamta pague seis vezes mais caro que o Governo Federal e quase três vezes o que pagam os planos privados. Some-se a este tipo de sangria, a indústria de liminares que obrigam o plano a quebrar as carências e autorizar tratamentos caríssimos, ainda não homologados, havendo decisões que fizeram o plano pagar tratamento quimioterápico experimental específico para casos de câncer de ovário, só que o beneficiado era homem. Deste jeito fica difícil imaginar uma solução em curto prazo. Mas se não for para fazer apenas política eleitoreira a nova gestão do Iapep pode mudar esse estado de coisa. Pode sim.
Fonte- Portalaz (Arimatea Azevedo)
Depois, o petista se ofereceu para ser o líder do seu partido no Senado. A bancada, por unanimidade, escolheu para a função o baiano Humberto Costa, ex-ministro da Saúde. Wellington Dias sobrou mais uma vez. A estas alturas, deve estar cavando uma vaga em uma das comissões técnicas ou mesmo na vice-liderança.
Chega a ser de certo modo intrigante o desprestígio do novo senador piauiense, em Brasília, neste início de mandato. Mas essa falta de prestígio começou bem cedo. No começo, foi dito até que ele seria o coordenador da campanha da candidata Dilma Rousseff no Nordeste. Não foi. Nem no segundo turno, apesar de receber nas urnas uma votação consagradora.
Já se diz, à boca miúda, que Wellington não ascendeu ao ministério porque o seu passado no Governo do Piauí não o recomenda para um cargo tão relevante. É que os desmandos cometidos pelos seus mais próximos e íntimos auxiliares o descredenciaram definitivamente no Planalto, que corre as léguas de novos escândalos envolvendo petistas históricos.
De fato, não obstante a votação expressiva que conquistou para o Senado, Wellington deixou muita coisa a ser esclarecida em sua passagem pelo Governo do Piauí. O caso de maior repercussão, no final do último mandato, foi o Escândalo da Emgerpi. É um caso tão intrincado que as investigações na Polícia Federal já se arrastam por quase dois anos.
A falta de prestígio do senador eleito Wellington Dias não chega a ser, entretanto, uma novidade entre os políticos piauienses. Por regra, eles conseguem pouco espaço em Brasília. O seu caso está sendo salientado porque ele próprio se encarregou de espalhar que seria um nome de proa no Planalto, quando na verdade está fadado a ser uma figura apagada e nada mais.
*Zózimo Tavares do Jornal Diário do Povo
Depois, o petista se ofereceu para ser o líder do seu partido no Senado. A bancada, por unanimidade, escolheu para a função o baiano Humberto Costa, ex-ministro da Saúde. Wellington Dias sobrou mais uma vez. A estas alturas, deve estar cavando uma vaga em uma das comissões técnicas ou mesmo na vice-liderança.
Chega a ser de certo modo intrigante o desprestígio do novo senador piauiense, em Brasília, neste início de mandato. Mas essa falta de prestígio começou bem cedo. No começo, foi dito até que ele seria o coordenador da campanha da candidata Dilma Rousseff no Nordeste. Não foi. Nem no segundo turno, apesar de receber nas urnas uma votação consagradora.
Já se diz, à boca miúda, que Wellington não ascendeu ao ministério porque o seu passado no Governo do Piauí não o recomenda para um cargo tão relevante. É que os desmandos cometidos pelos seus mais próximos e íntimos auxiliares o descredenciaram definitivamente no Planalto, que corre as léguas de novos escândalos envolvendo petistas históricos.
De fato, não obstante a votação expressiva que conquistou para o Senado, Wellington deixou muita coisa a ser esclarecida em sua passagem pelo Governo do Piauí. O caso de maior repercussão, no final do último mandato, foi o Escândalo da Emgerpi. É um caso tão intrincado que as investigações na Polícia Federal já se arrastam por quase dois anos.
A falta de prestígio do senador eleito Wellington Dias não chega a ser, entretanto, uma novidade entre os políticos piauienses. Por regra, eles conseguem pouco espaço em Brasília. O seu caso está sendo salientado porque ele próprio se encarregou de espalhar que seria um nome de proa no Planalto, quando na verdade está fadado a ser uma figura apagada e nada mais.
*Zózimo Tavares do Jornal Diário do Povo
Tanto que uma ala de artistas piauienses lançou movimento de apoio ao nome do ex-secretário de Fazenda, Antonio Neto (PT) para direção da Fundac.
Contudo, Bid Lima que já se reuniu com o governador Wilson Martins (PSB), toma posse a frente da Fundac na próxima segunda-feira (17) às 11h.
O professor Iweltman Mendes confirmou nesta quinta feira que recebeu convite do vice- governador Moraes Sousa Filho para ser o próximo diretor da Primeira Gerência Regional de Educação, situada em Parnaíba.
“Zé Filho me chamou e disse que pensou no meu nome porque do grupo que o acompanhou na eleição, para aquelas funções eu era o que tinha mais condições”, comentou Iweltman.
Segundo Iweltman, o assunto ainda não foi definido porque ele apresentou uma condição: que fosse ocupada por um parnaibano(a) uma das 3 vagas existentes do Conselho Estadual de Educação”. “Querem tudo para Teresina e eu defendo uma vaga pra cá”- disse.
Iweltman disse que ainda na noite de hoje terá um e encontro com o presidente municipal do PSB, Mirócles Véras, para discutir o assunto.
Setores do magistério já se manifestam favoráveis à nomeação de Iweltman, por preencher os critérios que o governo do Estado está a exigir, principalmente no ítem meritocracia.
Para o sindicato, a indicação de Paes Landim é uma “inversão de valores”, considerada “estranha”, “lamentável” e “inaceitável”. Na nota enviada pelo presidente Luiz Carlos de Oliveira, o Sindjor pede que o governador reflita sobre a questão.
Quem sugeriu o nome do advogado para o comando da Antares foi o deputado estadual Paulo Martins (PT).
Confira a nota na íntegra:
“A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí estranha e lamenta profundamente o anúncio da indicação de um Advogado para a direção da Fundação Rádio e TV Antares, o que caracteriza uma inversão de valor inaceitável.
Com tantos profissionais de Comunicação Social ligados aos partidos que estão no Poder, a escolha de um Advogado soa como um desapreço à categoria, que já viu ser nomeado para a Coordenadoria de Comunicação do Governo do Piauí, na administração anterior, um Professor de Literatura.
Esperamos que o Governador Wilson Martins reflita sobre essa questão e coloque na Direção da Fundação Antares um técnico da área de Comunicação, que possa dar continuidade ao trabalho de fortalecimento da TV e Rádio Antares, importantes veículos de comunicação à serviço da comunidade piauiense.
Teresina, 11 de janeiro de 2011
A Diretoria“
Por Romulo Maia (Portalaz)