Tudo bem. Nossos aplausos ao prefeito Florentino
Neto e ao governador Wellington Dias por propiciarem melhorias nas principais
artérias do centro da cidade, através do recapeamento asfáltico que está sendo
feito. Claro, as ruas estão ficando bonitas, melhor trafegáveis, porém, isso não nos dá
o direito à acomodação, achando que, com esta medida, o prefeito Florentino Neto se redime de todos os seus pecados e omissões. Afinal a administração continua
chumbada à inércia, com o amontoado de problemas que persistem, principalmente
nos bairros mais distantes.
Sim, são mais de 10 anos que Florentino Neto conhece
os problemas de Parnaíba. Primeiro como secretário de governo (4 anos, na 1ª
gestão de Zé Hamilton); depois, vice- prefeito (2ª gestão); e agora, dois anos
e meio, praticamente, como gestor maior. Tempo suficiente para conhecer as
entranhas da cidade, cujos problemas o levaram a sequer comemorar a vitória da
eleição em 2012, quando passou, segundo disse, a ocupar todo o seu tempo a estudar Parnaíba.
Ontem os puxa saco de plantão batiam palmas para a
primeira “grande” ação do governo que foi a retirada de lixo das vias públicas,
ou seja, velhas estruturas de madeira do mercado da guarita; quiosques de
madeira e papelão na rua Oeiras e passeios públicos, deixados lá até mesmo pelo seu antecessor,
José Hamilton, que não fez a gestão de excelência tão apregoada, como dizia o
próprio Florentino e e repetiam as “viúvas” do ex-prefeito. E veio a “maior” de todas as
obras: a construção do novo “troca-troca” e a devolução dos espaços da Praça da
Santa Casa para a população. Tem méritos, sim, esta ação. Mas não que induzam a deslumbramentos abrigados em castelos de areia. Chega! Não
tem mais graça aplaudir isso que chamam de “devolver à população os espaços
públicos”. Isso deveria ser apenas um ato rotineiro e não contabilizado como “grande
obra”.
Para os mais novos, que não conhecem a história de
Parnaíba, uma informação: no passado, gestão Batista Silva, quando o prefeito
não era do Partido do presidente da República; quando a bancada federal não era
tão ligada ao gestor da época, mandando emendas parlamentares “no balde”; o
prefeito de então enfrentando o maior desgaste político da época, por conta do que fez
com a Praça da Graça original… mesmo assim, Batista Silva fez dois mercados –
dos Bairros de Fátima e o São José (hoje
Penitenciária); fez o Terminal Rodoviário e diversos calçamentos, dentre outras obras de porte.

Hoje o prefeito atual, que recebe recursos
inimagináveis do governo federal; o município com um FPM muito bom, parece viver apenas de retirar o lixo das ruas. Não o lixo normal do
dia a dia, mas as velhas estruturas que foram sendo destruídas pelo tempo. Isto quando não repete as pinturas de meio fios, como na gestão Mão Santa e chama de grande reforma pequenos consertos e pinturas superficiais do que já estava feito, a
exemplo do Estádio Municipal e do Mercado do Bairro de Fátima. Em outras
palavras: há muito dinheiro para muito pouco de retorno à população.
Reflitamos sobre esses fatos para entendermos o
ufanismo ingênuo de alguns vereadores todas as vezes que a administração acena
para alguma realização. A administração é tão fraca; é tão pouco o que mostrar,
que o pouco que acontece é motivo para rojões e celebrações de missas em ação
de graças. Que Deus me perdoe os pecados mas, como Cidadão Parnaibano, por
força de lei municipal, jamais formarei fileiras com aqueles do aplauso fácil
que ovacionam o que é apenas o trivial.
EM TEMPO: Meu medo é que Wellington Dias não cumpra
o que prometeu e engane o prefeito Florentino como enganou Zé Hamilton, o
ex-prefeito, na liberação de todo o recurso prometido para o asfaltamento da cidade. Não
consigo confiar na palavra desse povo do PT.
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