‘Fundão Sem Vergonha’ escancara os cofres do Tesouro Nacional para políticos e partidos

Até advogados de quem roubou serão pagos com dinheiro das vítimas, os contribuintes

A lei do Fundo Partidário, aprovada na Câmara, já batizada de “Fundão Sem Vergonha”, é uma das mais ousadas investidas da classe política contra o Tesouro Nacional. A partir de agora, o cidadão roubado pelo político terá de pagar os advogados dele, o corrupto processado. Terá de pagar também as multas da Justiça a candidatos que cometam delitos eleitorais. Além disso, partidos agora poderão comprar, com dinheiro do Fundão Sem Vergonha, carrões, aviões e sedes suntuosas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Criada a pretexto de financiar obras nas bases eleitorais, a emenda parlamentar pode ser usada para bancar a campanha dos políticos.

Pela lei aprovada, ladrões notórios e já presos, como Lula, Eduardo Cunha e Sérgio Cabral, terão advogados pagos pelas vítimas do roubo.

A Câmara devia estar em transe ao aprovar no Fundão Sem Vergonha que o dinheiro público pagará até multas de políticos em campanha.

Partidos com a dignidade de recusar o Fundão teriam o dinheiro redistribuído a outros partidos, mas ao menos isso foi rejeitado.

Sem professores, Uespi oferecerá 900 vagas a menos no próximo Sisu

Pelo menos 900 vagas a menos serão ofertadas pela Universidade Estadual do Piauí (Uespi) no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020.1. Foi o que afirmou o diretor da Associação dos Docentes do Ensino Superior do Piaui (Adcespi), Antônio Dias, em entrevista ao OitoMeia, nesta quinta-feira (05/09). Em média, o maior campus estadual do Piauí costuma ofertar até 3 mil vagas a cada semestre para seleção de novos universitários.

Universidade Estadual do Piauí (Foto: Divulgação)

“Ainda não é oficialmente, mas a reitoria da Uespi está anunciando que serão 900 vagas a menos no Sisu do próximo ano. Já ouvi do reitor e pró-reitor que será um número próximo. A razão especial é por conta da realização do concurso para professores efetivos e substitutos da universidade”, explicou.

Segundo Dias, mais de 583 disciplinas também não serão ofertadas em diversos cursos na instituição durante o período 2018.2. A carência no número do quadro professores da universidade é o principal motivo para os cortes realizados pela administração superior da Uespi, garante o diretor.

“Se um estudante tem cinco disciplinas ofertadas durante o período, esse número cairá para dois. Elas serão ofertadas posteriormente, é claro, mas os alunos são prejudicados, pois terminarão em seis anos um curso que fariam em quatro”, alertou.

De acordo com o sindicalista, a diminuição na oferta de vagas no maior campus estadual do estado é uma tentativa de minimizar a carência no número de professores. “Se ofertarmos 900 vagas no Sisu a mais, o número de disciplinas que não serão ministradas sobe para dois mil. Então, a decisão de diminuir o número das vagas é uma tentativa de minimizar essa situação de disciplinas sem professores”, pontuou.

SINDICATO QUER NOVO CONCURSO

Nesta quinta-feira (05), o secretário de Administração do Piauí, Merlong Solano, marcou uma reunião com a classe para discutir a realização de concurso para renovação do quadro de professores para a Uespi. Antonio Dias pontuou que o Governo afirma que um novo certame não pode ser realizado, devido a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A classe diz entender a situação, mas exige que um concurso para professor substituto seja realizado como meio de amenizar os cortes nas vagas.

O QUE DIZ A UESPI

A assessoria da Uespi confirmou ao OitoMeia que pelo menos 500 disciplinas ofertadas pela universidade estão sem professores. No entanto, afirmou que não há informações oficiais de que a Uespi deixará de oferecer 900 vagas no próximo Sisu. A administração tem até o dia 10 de setembro para concluir a proposta para as ofertas de seleção no próximo ano. De acordo com a assessoria, essa proposta está sendo feita junto à Secretaria de Administração e seguirá a capacidade orçamentária do estado. 

(Por: Paula Sampaio)

Praia da Barra Grande: Ex-deputado faz alerta

Donos do mar

Do ex-deputado Robert Rios: “É triste ver na linda Praia de Barra Grande os gananciosos cercarem o mar, impedido que os cidadãos tenham acesso à praia e, para piorar, o Serviço de Patrimônio da União que a tudo assiste sem qualquer reação. Os donos do mar, de forma acintosa, invadem tudo abraçados aos seus cúmplices. Vou impetrar um habeas mar para libertar o mar da ganância

Robert Rios

Deputado lamenta falta de planejamento e projetos no Piauí

SEM PROJETOS

Quando era presidente da Funasa, o piauiense Henrique Pires afirmava que o Piauí e os municípios perdiam dinheiro por falta de projetos. Hoje deputado estadual, Henrique diz que houve uma leve melhora, mas que ainda se peca pela falta de planejamento no Estado.

AH SE FOSSE O CEARÁ…

Henrique Pires lembra que em 2016 colocou R$ 16 milhões para se fazer um estudo de viabilidade técnica e econômica da tão falada adutora do Sertão. Passados quase três anos, ele diz que o estudo sequer foi licitado. “Se fosse no Ceará, isso já tinha sido estudado há muito tempo. Falta compromisso dos gestores. Está longe da gente chegar no nível do Ceará”.(Gustavo Almeida)

Quem comprava medidas provisórias levava os textos prontos para Lula assinar

Revelação foi feita por Antonio Palocci, ex-ministro e homem de confiança de Lula

Empresários com interesse em comprar medidas provisórias, durante o governo Lula, já chegavam às reuniões para tratar do assunto levando o texto a ser assinado pelo presidente da República e o então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Esta é uma das revelações mais contundentes de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda do governo Lula, ao relatar como empresários com dívidas bilionárias em impostos compraram a MP 470, autorizando o parcelamento desses débitos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Odebrecht pagou R$50 milhões pela MP 470 e totalizou R$14 milhões o suborno pago por Benjamin Steinbruch, da CSN, diz o ex-ministro.

O magnata do setor de distribuição de combustíveis Rubens Ometto também participou da compra da MP 470, segundo acusa Palocci.

“Eles trabalhavam intensamente até na redação (das MPs)”, afirmou Palocci, durante seu depoimento em acordo de delação premiada.

“Muitas vezes, empresas como a Odebrecht levavam a redação da MP pronta”, reforçou o ex-ministro durante depoimento a procuradores.

Em Brasília, Wellington participa de ato contra privatizações do governo

O governador Wellington Dias (PT) cumpriu agenda em Brasília nessa quarta-feira (04). Ele participou de um ato, organizado por partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro, contra privatizações de empresas estatais e em defesa da “soberania nacional”, realizado em um dos auditórios da Câmara dos Deputados. 

Acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e dos ex-candidatos Fernando Haddad(PT) e Guilherme Boulos(PSOL),  Dias pediu que a proposta de resistência do ato desta quarta seja levada ao povo brasileiro. “Temos que fazer esse encontro com o povo, o que pode mudar esse curso é o povo na rua. Vamos fazer atos como esse com o povo em cada uma das 27 unidades brasileiras. Vamos vencer com o povo na rua, porque somos uma nação, um povo soberano, e sabemos o valor da democracia”, disse o governador do Piauí. 

Wellington Dias também fez referência ao ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde abril do ano passado. “Não posso deixar de dizer que no país que preza e sabe o valor da soberania, da democracia, da sua constituição e das leis, não podemos tolerar, não podemos considerar normal um dos maiores líderes desse país e do mundo permanecer como preso político”, afirmou Wellington. 

Por: Natanael Souza – Jornal O Dia

Auditoria não comprova despesas de R$19 milhões de ONG ‘indigenista’

TCU aprofunda investigação de irregularidades do Fundo da Amazônia distribuído a ONGs

A área técnica do Tribunal de Contas da União aprofunda a apuração de irregularidades do dinheiro do Fundo Amazônia distribuído pelo “gestor” BNDES a organizações não-governamentais (ONGs). Estão sendo ‘ investigados contratos como o que rendeu R$19 milhões a uma ONG CTI, dedicada ao “trabalho indigenista”. Auditoria do Ministério do Meio Ambiente entregue ao TCU, revela que não foi possível encontrar qualquer “consultoria”, tampouco beneficiários de tanto dinheiro. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A CTI diz ter gasto parte dos R$19 milhões em eventos, mas a auditoria não comprovou a presença da ONG em qualquer deles.

A auditoria também verificou “ações quase que totalmente atinentes à esfera de atuação Funai e poucos em relação ao Meio Ambiente.”

O ministro Vital do Rêgo é o relator, no TCU, que coordena a investigação do derrame de dinheiro do Fundo Amazônia para ONGs.

Deputados/secretários querem voltar à Assembleia

Uma jogada ensaiada

Por Zózimo Tavares

A volta, em bloco, para a Assembleia Legislativa, de todos os deputados ocupantes de secretarias no Governo Wellington Dias foi uma jogada ensaiada. Os parlamentares já vinham combinando o lance há alguns dias.

Os seis deputados estavam tão entrosados acerca da jogada que se apresentaram à Assembleia Legislativa, na segunda-feira cedo, sem os expedientes oficializando seu retorno à Casa. Ou seja, voltaram de boca.  

Ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB), restou apenas explicar: “Os senhores deputados são os donos de seus mandatos”.

Com o inusitado gesto, os parlamentares deram dois recados curtos e grossos. Um, endereçado ao governador Wellington Dias; outro, aos suplentes que estavam aboletados em suas cadeiras na Assembleia.

A pão e água

Ao governador, os deputados disseram que não estão satisfeitos no governo. É que, ao contrário das gestões passadas de Wellington, quando os deputados assumiam secretarias de porteiras fechadas, mandando e desmandando em tudo, desta vez eles estão se sentindo tratados a pão e água.

Até a administração passada, o secretário-deputado podia fazer tudo, até obras, mesmo que esta não fosse a finalidade de sua pasta. Também podiam escolher os ocupantes de cargos comissionados ao seu bel-prazer, assim como contratar terceirizados.

Neste novo mandato, o governador acabou essa festa e praticamente esvaziou as secretarias. Os deputados ficaram, então, apenas com o direito de prometer, sem poder cumprir.

Os donos das cadeiras

Já aos suplentes, além do susto que pregaram neles, os deputados avisaram que eles, sim, são os titulares das cadeiras. Os suplentes estavam apenas passando uma chuva na Assembleia.

Mesmo assim, na avaliação dos deputados, os suplentes convocados estavam se sentido donos do pedaço, pois contaram com a cobertura política do governador para a convocação deles.

Agora é aguardar para ver como o governador vai reagir a essa jogada ensaiada.

Piauí tem 40 municípios excluídos do Mapa do Turismo do Governo Federal

Deputado Henrique Pires em entrevista a TV O Dia. (Foto: Elias Fontenele/O Dia)

Nos últimos dois anos 40 municípios do Piauí foram excluídos do Mapa do Turismo, do Governo Federal. O estado, que antes possuía 33 municípios no mapa, chegou a quantia de 70, e hoje possui apenas 30.

As informações são do deputado estadual Henrique Pires (MDB), que esteve a frente do cargo de Secretário Nacional de Estruturação do Turismo  até o mês de abril deste ano. O mapa funciona como uma espécie de cadastro feito pelo Governo Federal para facilitar a destinação de recursos para os municípios desenvolverem ações e obras de fomento ao turismo. Em suma, a saída dos municípios do mapa implica na perda de recursos financeiros.

Por dois anos a frente do cargo, o deputado diz que buscou junto a prefeitos e ao Governo do Estado formas de aumentar o número e lamenta a perda de municípios incluídos no mapa.

“Sem você estar no mapa não é possível alocar recursos, não consegue, é lei, a não ser que tenha mudado. Fiquei surpreso quando vi cair de 79 pra 33, ou seja, vamos voltar a [situação] de dois anos e cair por terra todo esse esforço”, afirma o deputado.

Municípios como Campo Maior, Barras, Batalha, Bom Jesus, Cajueiro da Praia e Ilha Grande foram excluídos do mapa. Para exemplificar a importância da inclusão dos municípios no cadastro , o deputado cita o exemplo do município de Pio IX, incluído entre os anos de 2016 e 2019 e de Parnaíba, que recentemente recebeu uma nova rota de acesso para a Lagoa do Portinho.

“O bairro Bezerro em Pio IX, uma região completamente degradada, vai ficar a coisa mais linda do mundo. Parnaíba, a nova rota para a Lagoa do Portinho, ‘botei’ dois milhões. Está inaugurada, iluminada, linda, porque estava no mapa. Se está fora do mapa você não consegue recursos”, ressalta Henrique.

Novo Mapa do Turismo já traz a quantidade de 30 municípios cadastrados. (Reprodução/Min. do Turismo)

Recursos federais ‘voltam’ todos os meses, segundo deputado

Henrique também falou do retorno de recursos federais por falta de iniciativa de muitos agentes públicos do estado. O parlamentar não citou nomes, mas reforça o pedido de compromisso de gestores e agentes públicos para evitar o retorno das verbas. Um exemplo citado pelo deputado é o do recurso de R$ 4 milhões destinados para obras do PAC no município de Batalha, que segundo Henrique, “se perdeu”.

“Eu não vou ‘fulanizar’, porque às vezes a gente termina batendo em quem não quer, mas infelizmente o Estado do Piauí devolve recursos todo mês. Acho que está na hora de todos aqueles que são pagos pelo dinheiro público, eu nem digo dos que não são, a sociedade civil organizada também tem sua parcela de culpa, mas deputado federal, secretário de estado, vereador, prefeito tem que ter compromisso para que dinheiro que venha do Governo Federal não seja jogado na lata do lixo” afirma o deputado.

Novas exigências retirou municípios do mapa, diz Setur

Secretaria de Estado do Turismo (Setur) informou por meio de nota que a redução do número de municípios se deu por conta de exigências do Governo Federal que não existiam na composição do mapa do ano de 2017, como a criação de Conselhos Municipais de Turismo, por exemplo. A secretaria informou ainda que está buscando os prefeitos municipais para auxilar na criação dos conselhos . 

Leia abaixo a nota completa da Setur:

Em nota, a Secretaria de Estado do Turismo informa que no cadastramento do Mapa do Turismo Brasileiro  referente ao ano de 2017, algumas exigências como a obrigatoriedade do Conselho Municipal de Turismo e possuir estabelecimentos cadastrados no Cadastur, não era necessário, havendo assim a inserção de vários municípios piauienses com potencial turístico. 

Neste ano de 2019, foi acrescentado que somente municípios com Conselhos Municipais já criados e com pelo menos um estabelecimento credenciado no Cadastur pudessem ser inseridos no mapa, o que ocasionou na diminuição da quantidade de municípios. 

A Secretaria informa ainda que já está se articulando para apresentar aos gestores municipais um plano de trabalho onde destacará a importância da criação do Conselho de Turismo, assim como auxiliar na criação deste. O trabalho já é realizado por uma equipe de turismólogos, coordenados pela representante do Programa Regional do Turismo (TRT), mas será ainda mais intensificado.

Por: Rodrigo Antunes

Crise não impede gasto de R$ 971 mil com Desfile de Sete de Setembro

Bolsonaro quer convencer que eleição foi uma nova independência

Gustavo Uribe
Folha

Mesmo diante de uma crise fiscal, que levou até mesmo ao corte de expediente das Forças Armadas, o governo federal aumentará o desembolso com a parada de Sete de Setembro, a primeira do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O contrato assinado pela gestão pública para a montagem e organização da cerimônia militar prevê um custo de R$ 971,5 mil, 15% mais do que no ano passado, quando o então presidente Michel Temer (MDB) gastou R$ 842,3 mil — em valores corrigidos pela inflação (IPCA). Em agosto, Bolsonaro admitiu que sua administração enfrenta uma crise financeira, disse que está fazendo milagre para manter as contas em dia e ressaltou que a equipe ministerial está apavorada.

“SEM RECURSOS” – Nesta segunda-feira, dia 2, afirmou que não considera anunciar um pacote de proteção ambiental diante da falta de recursos. “Não tem pacote. Eles [ministros] estão viajando para colher dados e ver o que a gente pode fazer. Eu até perguntei para os ministros: temos recursos? Não tem recurso”, disse. Na última semana, o comandante do Exército, general Edson Pujol, autorizou que o expediente às segundas-feiras do mês de setembro seja cortado para contribuir com a economia de despesas. O próprio presidente já disse que não há recursos nem mesmo para a alimentação de recrutas. Em comunicado ao Alto Comando do Exército, Pujol diz que o quadro orçamentário do Comando do Exército neste ano sofreu um contingenciamento de 28% do previsto para as despesas discricionárias, incluindo os programas estratégicos.

Ele diz ainda que o orçamento do Exército autorizado para 2019 é pouco mais da metade (54%) da dotação recebida em 2015. Em relação ao desfile de Sete de Setembro, a previsão é de que a parada na Esplanada dos Ministérios reúna neste ano um público de cerca 30 mil pessoas, com uma estrutura de arquibancadas para 20 mil. Ao todo, em torno de 3 mil militares participarão do desfile, que deve ter duração de uma hora e 20 minutos.  A cerimônia terá a participação de contingentes de fora da capital federal, como a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro, e de aeronaves trazidas de São Paulo, Rio de Janeiro e de Goiás. A Esquadrilha da Fumaça encerrará a solenidade.

POLITIZAÇÃO – Segundo assessores do Palácio do Planalto, a intenção do presidente é utilizar a data comemorativa para pregar que sua eleição representa uma nova independência, com a derrota dos partidos de esquerda. Ele também pretende reforçar discurso em defesa da soberania nacional, sobretudo em relação à floresta amazônica. O tema ambiental deve ser inclusive explorado em seu pronunciamento em cadeia nacional de televisão e rádio, em mais um capítulo do embate público iniciado no mês passado entre Bolsonaro e o presidente da França, Emmanuel Macron.

Em uma tentativa de melhorar a imagem do governo, que apresentou piora segundo a última pesquisa Datafolha, o Palácio do Planalto também iniciou uma série de ações de marketing. Entre elas está o estímulo para que o comércio conceda descontos até sábado, dia 7, no que foi apelidado de “Semana da Pátria”. A ideia foi inspirada nas celebrações da independência nos Estados Unidos, comemorada no dia 4 de julho, quando o setor varejista costuma oferecer uma série de promoções e descontos em virtude da data histórica. O último levantamento do Datafolha apontou que a reprovação ao presidente subiu de 33% para 38%, de julho a agosto.

Para este ano, o governo Bolsonaro quer também transmitir a mensagem de que o feriado nacional não é apenas uma data para celebração militar, retirando a impressão deixada nas últimas décadas pelo regime ditatorial. “A comemoração tradicionalmente reúne civis e militares. Nós deveríamos sempre que possível clarificar como a mais importante data a ser comemorada por toda a nação brasileira”, disse à Folha o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.

Denúncia de R$ 30 milhões em dívidas de hospital e estradas esburacadas no Piauí

Depois de visitar algumas cidades no final de semana, a deputada Teresa Britto (PV) cobrou da tribuna da assembleia legislativa a recuperação das estradas por onde trafegam diariamente milhares de pessoas e que servem também para escoamento da produção de grãos e entrega de mercadorias na região norte do Piauí. 

Deputada Teresa Brito

Teresa denunciou que há setores entre as cidades de União e Luzilândia, passando por Campo Largo, Matias Olímpio, São João do Arraial, dentre outras, praticamente intrafegáveis, com asfalto arrancado e crateras que aumentam os riscos de acidentes e a prática de crimes por parte de assaltantes.

Presidente da sessão, na segunda-feira (02), o deputado Themístocles Filho (MDB) interveio e revelou que esteve com o diretor geral do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER-PI). Segundo o parlamentar, está em fase final o processo de liberação de recursos para recuperação dos trechos mais críticos da região.]

Rombo milionário

Teresa Britto disse da tribuna da Assembleia que recebeu uma denúncia de que o hospital Getúlio Vargas têm R$ 30 milhões em dívidas acumuladas. A deputada avisou que vai fazer uma visita ao local para procurar saber direitinho sobre a situação. 

Destemida

Teresina disse que independente de comissão, independente de avisar ou de qualquer coisa, ela, como deputada estadual, tem a prerrogativa de entrar em qualquer órgão público para fiscalizar o andamento da administração.

Vai continuar cobrando e denunciando. (Feitosa Costa)

Ciro e Júlio se reúnem com Zé Hamilton para articular oposição em PHB

Por Sávia Barreto

Se depender do apoio do senador Ciro Nogueira, o ex-prefeito Zé Hamilton (PTB), será o candidato principal das oposições em Parnaíba. Ele e o deputado estadual Júlio Arcoverde reuniram-se ontem com Hamilton.

Em Parnaíba, a oposição tem ainda a possibilidade de candidatura do deputado estadual Dr. Hélio, no grupo com o ex-deputado Tererê e o vice-prefeito Samarone.

De lá, partiram para Ilha Grande, onde filiaram Marina Britto, pré-candidata a prefeita pelo Progressistas no município.

PSL pode receber R$ 251 milhões de verba eleitoral em 2020

Segundo o Estadão o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro poderá obter um valor 26 vezes maior do que o recebido em 2018 para custear gastos de campanhas eleitorais no ano que vem.

Se o Ministério da Economia mantiver o fundo eleitoral para (R$ 2,5 bilhões), o PSL deverá receber R$ 251,1 milhões, maior fatia a ser recebida pelos partidos. O PT, segue em segundo no ranking, contemplado com um montante de R$ 251 milhões.

No ano passado, quando tinha uma pequena bancada no Congresso eleita em 2014, o partido do presidente recebeu apenas R$ 9,2 milhões. Agora entenderam a importância que é para um partido, eleger um deputado federal?

Querem tachar o conselheiro Luciano Nunes como o “suspeito” da Corte

_Conselheiro do TCE Luciano Nunes 

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que estão querendo declarar suspeito, Luciano Nunes, é o que afirmou recentemente estarem querendo fazer os conselheiros da Corte ficarem com “cara de mané” (VEJA).

Naquela Casa não há punição aos grandes. Vários ex-secretários ou secretários, mesmo à frente das pastas quando recursos oriundos de emendas de deputados eram destinados a associações suspeitas, e supostamente desviados, escapam ilesos. Nem investigações sérias de outros órgãos de controle sobre isso há. São questões intocáveis. Os deputados então. Todos lavam as mãos.

O mais recente caso foi o que envolve o atual deputado Flávio Nogueira, quando secretário de Turismo, e uma das suas subordinadas de confiança, em face de repasse de cerca de R$ 800 mil a uma entidade sem estrutura que contratou empresas que fizeram uso de notas frias. Há ainda o caso FCAMC, que envolve a Secretaria do Trabalho.

E por aí vai. (Por: Rômulo Rocha)

Bolada do Fundo da Amazônia vai para ONG e não para os pobres

Foram R$ 9,2 milhões para “fortalecer o associativismo” e não para melhorar as condições das quebradeiras de babaçu

Auditoria da farra de ONGs com dinheiro do Fundo Amazônia mostra coisas absurdas, como os R$9,2 milhões que melhorariam muito a qualidade de vida das mulheres e crianças que vivem de quebrar coco babaçu, um trabalho árduo. Mas essa fortuna foi entregue a uma ONG chamada Associação do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), aliás, na lista das entidades inadimplentes. A ONG prometeu apoiar “organizações agroextrativistas” blábláblá. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Dentro do projeto milionário não se fala em erradicação do trabalho infantil. Crianças começam a quebrar o coco de babaçu aos 6 anos.

Antes do “blablablá” milionário, quebradeiras de coco babaçu precisam de água, luz, um simples vaso sanitário e o fim do “banho de cuia”.

Seis meses depois da liberação da primeira parcela, de R$1,5 milhão, reportagens mostram as mulheres sem qualquer mudança na situação.

MIQCB foi criado para dar força e ajudar quebradeiras, mas cresceu e hoje gasta mais em sua própria manutenção que com o objetivo inicial.

Expulso do PSB, Átila aguarda notificação para decidir futuro partidário

Antes de definir qual será seu destino partidário, o deputado federal Átila Lira aguarda a notificação oficial de sua expulsão do PSB, decidida no último fim de semana (30). Como não contava com esta decisão, considerada por ele como arbitrária, o parlamentar afirma que ainda avalia suas opções.

Já sondado por outras agremiações, o parlamentar ainda estuda a possibilidade de recorrer da decisão do conselho de ética do partido, mas deve mesmo procurar acomodação em outra legenda. “Vou esperar a formalização da notificação do partido, verei se tem algum recurso e tomarei a decisão de caminhar para um partido que tem um alinhamento ideológico com o que eu penso”, disse.

A punição a Átila diz respeito a sua posição durante a votação da Reforma da Previdência na Câmara Federal. Embora o PSB tenha fechado questão contrária à matéria, ele e outros nove parlamentares da bancada votaram a favor do texto, aprovado em dois turnos naquela casa. “Achava que conseguiria convencê-los de que a votação pela nova Previdência era importante”, argumentou.

Entre os partidos que despontam como entre os mais prováveis destinos do parlamentar, coordenador da bancada federal piauiense, está o Progressistas (PP) e o Democratas (DEM) “Todos os dois têm a mesma linha de atitude política”, frisou Átila. O PSDB não descarta ir buscar a filiação do deputado.

No estado

Ex-governador e presidente do PSB no Piauí, Wilson Martins se solidarizou com o colega expulso dos quadros da sigla. No entanto, afirmou que os dois permanecem alinhados politicamente. “O Átila continua amigo e parceiro. Continuamos militando na mesma esfera, no mesmo lado e no mesmo caminho. Claro que em partidos diferentes, mas de mãos dadas e na oposição, sem sombras de dúvidas”, declarou

Por:   Jornal O Dia

Suplentes tomam susto e caem das cadeiras na Assembleia

Por:Zózimo Tavares

A cena foi inédita na Assembleia Legislativa: os seis suplentes convocados para as cadeiras de deputados licenciados para ocuparem secretarias no Governo Wellington Dias compareceram ontem pela manhã à Casa para mais uma semana de trabalho.

Todos estavam muito à vontade quando, de repente, entraram na Casa os seis deputados que estavam licenciados. Imediatamente, reassumiram seus mandatos.

Constrangidos, os suplentes se levantaram das cadeiras e saíram para choramingar pelos corredores da Assembleia.

Empréstimo e orçamento

O deputado Wilson Brandão (Progressistas), que ocupa a Secretaria de Mineração, explicou à imprensa que o retorno dos parlamentares se deve à votação do pedido de empréstimo que vai ser encaminhado à Assembleia até quinta-feira (5), bem como ao Orçamento do Estado para 2020.

O parlamentar informou que a decisão foi comunicada previamente ao governador Wellington Dias. Wilson Brandão destacou que o objetivo é garantir que seus municípios sejam atendidos com as obras dos recursos do empréstimo e também com recursos do orçamento de 2020.

O deputado Flávio Júnior (PDT), que estava na Secretaria de Turismo, voltou para a Assembleia com cara de quem não tem pressa de retornar ao governo.

O parlamentar ressaltou que intensificará os trabalhos em busca de projetos e obras que promovam o desenvolvimento do Estado.

Flávio Júnior afirmou que irá participar das discussões do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e também do pedido de empréstimo, no valor de R$ 1,7 bilhão, que será feito pelo Governo do Estado.

Máquina sem combustível

Além de Wilson Brandão e Flávio Júnior, retornaram à Assembleia os deputados Pablo Santos (MDB), presidente da Fundação Hospitalar do Piauí; Fábio Novo (PT), secretário de Turismo; Janaína Marques (PTB), secretária de Infraestrutura; e José Santana (MDB), secretário da Sasc.

Deixam a Assembleia os suplentes Elizângela Moura (PCdoB), Warton Lacerda, Cícero Magalhães e Ziza Carvalho (todos do PT); Belê Medeiros e B. Sá (Progressistas).

Não faltou quem especulasse na Assembleia que, sem recursos para tocar seus projetos, os deputados estavam se sentido peixes fora da água nas secretarias.

O fato é que os deputados devem demorar a retornar às secretarias, pois o orçamento do Estado nem chegou ainda à Assembleia e geralmente só é votado na última semana antes do recesso de dezembro. Até lá tem é chão!

Deputado chama de ditatorial, mesquinha e covarde a suspensão de mandatos no PSB

Ele criticou o presidente da legenda, que nunca foi eleito nem mesmo síndico de prédio

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE) atacou nesta segunda;feira (2) direção do seu partido de suspendê-lo e aos demais parlamentares socialistas que se insurgiram contra a mentalidade atrasada da cúpula do PSB e  votaram favoravelmente à reforma da Previdência.

“Foi uma decisão ditatorial, que fugiu aos tempos de Arraes e Eduardo Campos na legenda”, disse Carreras (PSB) criticando a suspensão por 12 meses por votar a favor da reforma da Previdência.

“Não vou ficar para atender a caprichos do senhor Carlos Siqueira nem da direção do partido, não vou me submeter isso”, disse ele, referindo-se ao presidente nacional do PSB, que jamais foi eleito para coisa alguma, nem mesmo síndico de prédio.

“Não vou ficar amordaçado, exercendo um mandato parcial”, afirmou Felipe Carreras. “O que fizeram comigo foi pior do que uma expulsão, foi uma atitude mesquinha e covarde”, afirmou.

Fortemente influenciado pelo ex-ministro Roberto Amaral, que foi ministro do governo Lula, Siqueira tem sido muito criticado próprio PSB por conduzir o partido à condição de mero “puxadinho” do PT.

Siqueira, presidente do PSB.: nem mesmo eleição para síndico de prédio.

“Me formei em administração e não em maquiagem”, diz Florentino sobre críticas

A Secretaria de Saúde tem sido alvo de críticas pela comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado. O secretário visitou a Casa na manhã desta segunda(02) e falou sobre as críticas. 

Florentino Neto reagiu às críticas e diz não fez curso de maquiagem. “A comissão faz visitas aos hospitais, faz suas observações e apresenta os pontos que precisam ser melhorados. O Sistema Único de Saúde se faz assim, todo gestor tem que levar as críticas em consideração. É da vida do receber críticas e saber melhorar”, disse.

Em resposta, ele apresenta as melhorias que foram realizadas. 

“Aumentamos o número de cirurgias em 1.284 no estado do Piauí, em relação ao mesmo período do ano passado. Mais de 56 mil cirurgias realizadas. Estamos diminuindo as transferências para a capital, realizamos mais de um milhão de procedimentos ambulatoriais. Saber rever tecer críticas é importante. Recebendo ou não críticas estou trabalhando. Estudei administração não foi maquiagem”, disse. 

Florentino também respondeu o prefeito Firmino Filho. O tucano afirma que o governo deve mais de R$ 200 milhões de co-financiamento. 

“Temos Estados em estado de calamidade e o Piauí continua em pé, pagando os servidores. Um dos problemas é o atraso no pagamento do co-financiamento. O fórum certo para discutir esse assunto é com a APPM”, disse.

Lídia Brito

Seis deputados titulares retornam à Alepi e suplentes são pegos de surpresa

Wilson Brandão e Pablo Santos conversando com o presidente da Alepi, Themístocles Filho

Os suplentes que ocupam cargo na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) foram surpreendidos com retorno dos titulares à Casa na manhã desta segunda-feira (02). Um grupo de seis deputados retornou a casa e causou constrangimento aos suplentes que estavam no plenário e foram surpreendidos com o retorno dos titulares.

Entre os deputados que retornam está o deputado Wilson Brandão (Progressistas) que ocupa a Secretaria Estadual de Mineração. Ele afirma que o retorno se deve a votação do pedido de empréstimo que vai ser encaminhado a casa até quinta-feira (05) para votação, somado ao Orçamento do Estado para 2020. Por conta disso, os deputados devem demorar a retornar aos cargos porque o orçamento geralmente só é votado na última semana antes do recesso do mês de dezembro.

 “Nós comunicamos ao governador. Nosso objetivo é garantir que os nossos municípios vão ser atendidos com as obras dos recursos do empréstimo. E também garantir que esse municípios vão ser atendidos pelo orçamento de 2020. É um grupo de seis deputados que tomou essa decisão  o motivo é beneficiar os municípios que representamos”, disse Wilson Brandão.

A deputada Belê Medeiros, que é suplente, é uma das que vai deixar a Alepi. “É um direito dos deputados, eles são os titulares, mas eu acredito que o governador vai conseguir contornar essa situação”, disse sem esconder a surpresa com o retorno dos titulares.

Ziza Carvalho é um dos suplentes que deve deixar a Casa

O secretário de Governo, Osmar Júnior, esteve na Alepi conversado com o presidente da casa Themístocles Filho. O governo tenta contornar a situação para que não gere uma crise política na base. Nos bastidores, a informação é de que seria uma estratégia do governo para economizar com os gastos provocados à Casa com a convocação dos suplentes. 

O deputado João Madson também falou sobre a situação. “Temos que esperar o que o governador vai fazer, nós já havíamos ouvido sobre esse retorno dos suplentes, mas não sabia que ia ser hoje. Agora cabe ao governador”, disse.

Retornam à Assembleia os titulares: Wilson Brandão (Progressistas), Flavio Junior (PDT), Pablo Santos (MDB), Fábio Novo (PT), Janaína Marques (PTB) e José Santana (MDB). Com isso deixam a Casa os suplentes Elizângela Moura (PT), Warton Lacerda (PT), Cícero Magalhães (PT), Ziza Carvalho (PT), Belê Medeiros (Progressistas) e B. Sá (Progressistas).

Flash Lídia Brito