
Governo já deu pensão a sete trinetos de Tiradentes

E aconteceu o impensável: na solenidade de entrega da Medalha 25 de Janeiro, ontem, em São Paulo, o microfone passou perto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por duas vezes e, pasmem!, ele não disse palavra, ficou quieto, ouvindo apenas. Ou seja, um verdadeiro milagre se deu ontem em São Paulo! Já a presidente Dilma Rousseff precisou de 10 minutos e meio para passar sua comedida mensagem, utilizando… escassas 970 palavras. Diante de tal economia, o ex-presidente, sentado próximo a Dilma, deve ter pensado: “Que desperdício…”. (blog do Jefferson)
Postado por Roberto Jefferson às 11:51
Atualmente, existem contratados em regime temporário na Secretaria de Educação (Seduc), cerca de 8 mil professores. A determinação do próprio governador do Estado, Wilson Martins, é que seja feito um levantamento do impacto dessa mudança nas finanças do Estado. “A decisão é para providenciar a substituição desses servidores temporários em definitivo e é isso que estamos fazendo. Vamos realizar um concurso público tanto para professores como para serviços auxiliares. A previsão é que isso seja concretizado já para o segundo semestre de 2011”, afirmou o secretário.
De acordo com o secretário, a mudança de nível já acontece a partir deste mês de janeiro e será implantada com os ganhos salariais relativos. Um levantamento que possa quantificar o impacto financeiro já está sendo elaborado. Logo em seguida será repassado ao governador que definirá de que forma será feito o repasse.
Marilene Lima, diretora de gestão de pessoas da Seduc, afirmou que todas as informações já foram repassadas para processamento. “O que nos foi determinado agora pelo secretário Átila Lira é que a mudança deva ser feita já a partir de janeiro, mas para os meses anteriores precisamos calcular o montante desses recursos para providenciarmos a implantação, sem prejuízo para os servidores”, explicou.
A diretora, entretanto, esclarece que a implantação da mudança de classe (acesso) carece de decreto do governador, enquanto que a mudança de nível é implantada por portaria do secretário da Educação. Os valores relativos às mudanças de classe dos meses de maio e outubro de 2010, bem como as mudanças de níveis, referentes a abril, maio, junho, julho, agosto e setembro de 2010 devem ser processadas já para o pagamento de janeiro.
O Congresso vai gastar neste ano R$ 88 milhões para o pagamento de aposentadorias e
pensões a ex-parlamentares, seus parentes e ex-servidores que ainda recebem benefícios pelo extinto IPC (Instituto de Previdência dos Congressistas), informa a Folha de S.Paulo. O modelo, desativado em 1997, concede privilégios que foram extintos pelo Legislativo após mudança de sistema. Estão vinculados ao regime 583 ex-deputados, 75 ex-senadores e 602 viúvas de congressistas, além de ex-servidores, cujo número não foi informado pelo Congresso. Sozinho, o Senado gasta, mensalmente, R$ 938,2 mil com o pagamento aos beneficiários do IPC. O antigo modelo concedia vantagens como requerer aposentadoria proporcional após oito anos de mandato, com direito a 25% do valor total de seu salário — com o mínimo de 50 anos de idade.(blog do Magno Martins)
E nós?!
Todo esse noticiário sobre pensões vitalícias, proibidas desde a Constituição Federal de 1988, por que não são extirpadas de vez? O que está sendo feito para tirar esse dinheiro mal ganho para colocar em investimentos que salvem vidas, como as que estão sendo ceifadas agora com as tragédias das enchentes?
Aqui em Parnaíba tem um câncer parecido, que está crescendo e ninguém faz nada para extirpá-lo: são as tais aposentadorias dos vereadores – imorais, injustas e vergonhosas.
Fonte- Jose Nello Marques
Eu velho? Ih!!!Ainda falta muito para a velhice chegar…
Quanto medo sentimos desta simples palavra, talvez porque ela traga consigo a sensação de impotência diante do relógio disparado lá atrás, no ventre de nossas mães. A contagem que um dia fora progressiva se torna, agora, regressiva. É o tempo e suas histórias, contadas com lapsos de memória.
Ah! Esse tempo que insiste em correr vai trazendo a autoridade de conhecimento e levando de mansinho a energia, o vigor e até mesmo a crença no amor e nas pessoas.
É a velhice, ou melhor, a infância às avessas.Afinal, quem de nós não se lembra do tempo em que perguntávamos aos nossos pais várias vezes a mesma coisa e, apesar de estarmos sendo chatos, ainda ouvíamos que éramos uma “gracinha”.
Fomos crescendo, priorizando perguntas, articulando respostas, lutando pela vida e, de repente, não nos demos conta de que o nosso passado continua presente e toma forma no comportamento de nossos idosos: nossos avós, pais, tios, que nos carregaram no colo, nos ampararam na queda e vibraram com nossas conquistas, agora fazem três, quatro vezes a mesma pergunta e por isso são considerados “gagás”.
Entre a vaga lembrança que eles começam a demonstrar, pela perda maciça de células nervosas (durante toda a vida perdemos, diariamente, uma média de 50 a 100 neurônios) está a falta de afeto, de respeito, compreensão, e, sobretudo, de consideração por parte da própria família.
O pior é que esta perda é cientificamente comprovada e não podemos alterá-la logo.Um dia nos encontraremos com o nosso algoz e do qual nem cirurgia plástica, nem maquiagem poderão nos livrar: a velhice!
O que me pergunto é: o que faremos, ou melhor, o que farão conosco quanto este tempo chegar? Aceitaremos ser tratados como entulhos?Teremos que ser as babás de nossos netos, bisnetos, noras e genros, para termos um lugar para ficar? Ou para os velhos, que precisam de cuidados, o melhor é colocá-lo num asilo? Qual será o preço da nossa negligência e omissão?
O dinheiro nunca substituiu o afeto; um teto não significa um lar e, cuidado, carinho, não é só dar banhos e remédios; é não excluir o idoso do seio familiar como se fosse possível excluir de nossas vidas a nossa própria origem.
É uma vergonha precisarmos de um Estatuto do Idoso que garanta o direito à vida, a quem nos trouxe a ela. Mas, talvez, seja o remédio amargo que tenhamos que tomar. E se assim tem que ser, particularmente espero que seja um remédio o eficaz.
(*) Osíria Fernandes
Um leitor do Blog do Claudio Humberto publica hoje na “bronca geral” um comentário deveras interessante, sobre a fortuna que o ex-presidente Lula conseguiu amealhar nesses 8 anos de presidente: