A esculhambação das aposentadorias
Haddad tenta explicar porque tomou pau de novo no enem
– à Internet;
– à estrutura;
– ao aplicativo.
Por Reinaldo Azevedo
Sem delongas

A Secretaria de Comunicação divulgou nota ontem informando que o governador Wilson Martins aceitou pela manhã o pedido de exoneração do diretor-geral do Instituto de Assistência Técnica de Extensão Rural (Emater), Chico Filho. Como se sabe, o auxiliar do governador foi preso na quarta-feira pela Polícia Federal, por determinação da Justiça Federal, sob a acusação de estar envolvido num esquema de desvio de recursos públicos quando foi prefeito de Uruçuí.
Quando tomou conhecimento da “Operação Geleira”, o governador estava em Brasília. E abordou a questão com muitos rodeios, alegando, em resumo, que era prudente aguardar o desfecho do caso. A nota divulgada ontem deixou claro, avalio, que, se o ex-deputado e ex-prefeito Chico Filho não pede para sair do governo, ele sairia da prisão direto para seu cargo no Emater.
O governador Wilson Martins perdeu uma chance de ouro de mostrar a força de seu pulso e a firmeza de seu governo. Sua atitude deveria ser a de antecipar-se ao pedido do presidente da Emater e exonerá-lo sem delongas, para deixar patente que não será tão leniente com os desmandos na administração pública quanto foi o seu antecessor.
Diante do que houve, porém, não será surpresa se o governador convidar para o lugar de seu aliado Chico Filho o seu irmão gêmeo e sósia, Zé Nordeste, prefeito de Canavieira, ou qualquer outro nome que ele venha a indicar. Francamente!
autor -Zozimo Tavares
Câmara de Enfrentamento ao Crack será instalada nesta sexta

Cem dias de perdão
É tradição conceder aos novos governantes 100 dias de graça até que eles se ajeitem na cadeira e consigam mexer os seus próprios pauzinhos.Nesses 100 dias, espreita-se, prescruta-se, ensaia-se e costuma-se anistiar os novatos, mesmo quando não estão batendo um bolão.
Imprensa Nacional repercute caso das pensões no Piauí
Segundo informações da Procuradoria, a viúva do ex-governador Alberto Silva, Florisa Silva, requereu a pensão da pensão, e foi negada prontamente em parecer do procurador.
Novo estilo
Governo e ONG estimulam geração de renda no litoral
Prefeito não foi eleito para roubar
Piauí, chega de esperar pelo cacique político de plantão
*Francisco das Chagas Mourão Filho
Há décadas, pelo menos três, ouço a classe política piauiense falar em projetos de desenvolvimento para o nosso Estado. Entra governo, sai governo e continuamos a ler nos jornais que “talvez o governo atrase o pagamento do funcionalismo público”. A pergunta é: até quando nos depararemos com estas manchetes? Até quando o servidor e os empresários piauienses ficarão à mercê de governos? Até quando a folha de pagamento do Estado será motivo de notícia nas rádios de Teresina?
O Brasil cresceu muito nos últimos dez anos. O governo Lula foi sábio ao continuar a política econômica do governo Fernado Henrique Cardoso (1995-2002). O País inteiro vive um momento muito bom, de crescimento econômico, oportunidades de emprego surgindo com bastante intensidade em várias regiões.
Mas, e o Piauí? Será que estamos inseridos nesse contexto ou, mais uma vez, vamos ficar vendo o País desfrutar desse momento e não tiraremos proveito? O governo Wellington Dias surgiu como uma esperança para o Estado, mas o que se viu ao final dos seus quase oito anos de mandato foi um Estado ainda totalmente dependente de recursos federais.
Aliás, a total ausência de projetos que tirassem o Piauí dessa situação foi criticada pelo próprio presidente Lula, ao passar um pito público no governador numa cerimônia oficial, enquanto víamos Ceará, Pernambuco e Maranhão serem contemplados com investimentos bilionários em refinarias e portos. Enquanto isso, ainda discutimos quando serão finalizadas as eclusas de Boa Esperança, os famosos Platôs de Guadalupe e o já antológico Porto de Luís Correia.
Agora surge o governador Wilson Martins falando em “projetos estruturantes” e “choque de gestão” na administração estadual. Nota-se perfeitamente o governador bem intencionado, mas esse desenvolvimento do Piauí não será possível sem o apoio de todos os setores, da administração pública ao empreendedor.
E qual a razão disso? O empreendedor é um indivíduo que busca oportunidades, planeja, executa, corre riscos, mas sabe que, ao final, os resultados virão. Esse tema já é bastante discutido em países europeus e nos Estados Unidos, mas somente por volta dos anos 1990 chegou ao Brasil. Até porque, nos anos 1980, vivíamos uma situação falimentar, com o País deixando de honrar compromissos internacionais. Ou seja, era um momento difícil para empreender.
Agora, a situação é completamente diferente: o pais está crescendo, há crédito na praça e as pessoas estão partindo para montar seus próprios negócios. E é por aí que passa o desenvolvimento do Piauí. Claro que o Governo Federal e o Congresso Nacional precisam ajudar o País com uma reforma tributária urgente, que resolva o problema da carga tributária, que tem reprimido qualquer ação empreendedora.
Outro problema a ser discutido no Congresso é a flexibilização das leis trabalhistas. Não falo em retirar direitos dos trabalhadores, já tão achacados em nosso País, mas em discutir-se uma nova realidade trabalhista para o Brasil, a fim de adequar-se ao momento que vivemos.
Chega de esperarmos pelo cacique político, pelo velho contracheque em troca de votos, pela ação única dos poderes públicos. Passou da hora de agirmos, Piauí.
Iapep, o problema

O novo presidente do Iapep, Flávio Nogueira, está às voltas com uma situação grave e séria, que precisa ser urgentemente enfrentada, se de fato ele quiser resolver o problema central do órgão que passará a comandar a partir de fevereiro. As contas de cada mês sempre fecham no vermelho porque os recursos obtidos através dos descontos dos servidores públicos estaduais, não são repassados para a autarquia, ficando retidos na conta única da Secretaria de Fazenda. Em números, o Plamta, por exemplo, arrecada em torno de R$ 7,5 milhões mensais e gasta mais de R$ 6 milhões somente com despesas de órteses, próteses, internações e cirurgias. Como o dinheiro não fica na conta do Iapep, os atrasos nos pagamentos dos procedimentos são constantes e os usuários são obrigados a conviver com os maus tratos e má vontade de médicos e hospitais ao atendê-los. Uma fonte da área médica informou à coluna que existem muitos abusos praticados por profissionais gananciosos que chegam a colocar até 20‘molas’ em uma única cirurgia de crânio. Sabendo-se que o preço de cada uma das tais molas (uma espécie de válvula que é colocada no cérebro) é R$ 6 mil, uma cirurgia chega a custar a astronômica quantia de R$ 120 mil. Não custa lembrar que o SUS paga, pela mesma cirurgia, módicos R$ 1 mil, em nada justificando que o Plamta pague seis vezes mais caro que o Governo Federal e quase três vezes o que pagam os planos privados. Some-se a este tipo de sangria, a indústria de liminares que obrigam o plano a quebrar as carências e autorizar tratamentos caríssimos, ainda não homologados, havendo decisões que fizeram o plano pagar tratamento quimioterápico experimental específico para casos de câncer de ovário, só que o beneficiado era homem. Deste jeito fica difícil imaginar uma solução em curto prazo. Mas se não for para fazer apenas política eleitoreira a nova gestão do Iapep pode mudar esse estado de coisa. Pode sim.
Fonte- Portalaz (Arimatea Azevedo)
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Prefeito Zé Hamilton devolve emprego a secretários
Foi só firula

Depois, o petista se ofereceu para ser o líder do seu partido no Senado. A bancada, por unanimidade, escolheu para a função o baiano Humberto Costa, ex-ministro da Saúde. Wellington Dias sobrou mais uma vez. A estas alturas, deve estar cavando uma vaga em uma das comissões técnicas ou mesmo na vice-liderança.
Chega a ser de certo modo intrigante o desprestígio do novo senador piauiense, em Brasília, neste início de mandato. Mas essa falta de prestígio começou bem cedo. No começo, foi dito até que ele seria o coordenador da campanha da candidata Dilma Rousseff no Nordeste. Não foi. Nem no segundo turno, apesar de receber nas urnas uma votação consagradora.
Já se diz, à boca miúda, que Wellington não ascendeu ao ministério porque o seu passado no Governo do Piauí não o recomenda para um cargo tão relevante. É que os desmandos cometidos pelos seus mais próximos e íntimos auxiliares o descredenciaram definitivamente no Planalto, que corre as léguas de novos escândalos envolvendo petistas históricos.
De fato, não obstante a votação expressiva que conquistou para o Senado, Wellington deixou muita coisa a ser esclarecida em sua passagem pelo Governo do Piauí. O caso de maior repercussão, no final do último mandato, foi o Escândalo da Emgerpi. É um caso tão intrincado que as investigações na Polícia Federal já se arrastam por quase dois anos.
A falta de prestígio do senador eleito Wellington Dias não chega a ser, entretanto, uma novidade entre os políticos piauienses. Por regra, eles conseguem pouco espaço em Brasília. O seu caso está sendo salientado porque ele próprio se encarregou de espalhar que seria um nome de proa no Planalto, quando na verdade está fadado a ser uma figura apagada e nada mais.
*Zózimo Tavares do Jornal Diário do Povo
Foi só firula

Depois, o petista se ofereceu para ser o líder do seu partido no Senado. A bancada, por unanimidade, escolheu para a função o baiano Humberto Costa, ex-ministro da Saúde. Wellington Dias sobrou mais uma vez. A estas alturas, deve estar cavando uma vaga em uma das comissões técnicas ou mesmo na vice-liderança.
Chega a ser de certo modo intrigante o desprestígio do novo senador piauiense, em Brasília, neste início de mandato. Mas essa falta de prestígio começou bem cedo. No começo, foi dito até que ele seria o coordenador da campanha da candidata Dilma Rousseff no Nordeste. Não foi. Nem no segundo turno, apesar de receber nas urnas uma votação consagradora.
Já se diz, à boca miúda, que Wellington não ascendeu ao ministério porque o seu passado no Governo do Piauí não o recomenda para um cargo tão relevante. É que os desmandos cometidos pelos seus mais próximos e íntimos auxiliares o descredenciaram definitivamente no Planalto, que corre as léguas de novos escândalos envolvendo petistas históricos.
De fato, não obstante a votação expressiva que conquistou para o Senado, Wellington deixou muita coisa a ser esclarecida em sua passagem pelo Governo do Piauí. O caso de maior repercussão, no final do último mandato, foi o Escândalo da Emgerpi. É um caso tão intrincado que as investigações na Polícia Federal já se arrastam por quase dois anos.
A falta de prestígio do senador eleito Wellington Dias não chega a ser, entretanto, uma novidade entre os políticos piauienses. Por regra, eles conseguem pouco espaço em Brasília. O seu caso está sendo salientado porque ele próprio se encarregou de espalhar que seria um nome de proa no Planalto, quando na verdade está fadado a ser uma figura apagada e nada mais.
*Zózimo Tavares do Jornal Diário do Povo