Estados e municípios devem entrar na reforma da Previdência em PEC paralela

Medium senadok

O Senado deverá incluir os servidores públicos estaduais e municipais na reforma da Previdência Social por meio de uma segunda proposta de emenda à Constituição (PEC). Com isso, o texto principal da reforma (PEC 6/2019) poderá ser aprovado pelos senadores no próximo semestre sem alterações.

A nova PEC caminhará ao mesmo tempo que a PEC 6, mas permitirá que o grosso da reforma da Previdência seja promulgado mais cedo. O Senado deve analisar o texto da reforma principal em agosto e, se não efetuar mudanças sobre ele, a conclusão dependerá apenas dos prazos regimentais.

A informação foi confirmada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da comissão especial que acompanha a reforma da Previdência. Ele disse que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já chancelou o plano. Davi vai conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para garantir que a PEC paralela tenha um caminho suave entre os deputados também.

Tasso se diz “extremamente favorável” à inclusão dos estados e municípios na reforma. Eles já constavam da versão original da proposta, enviada pelo Executivo, mas foram excluídos na preparação do substitutivo da comissão especial. Para o senador, isso se deveu à atmosfera conflituosa que envolveu o assunto na Câmara. Ele acrescentou que o Senado terá mais ponderação.

“Acho que estamos todos convencidos de que a introdução dos estados e municípios é essencial para que a reforma seja completa. Foi um equívoco [da Câmara], num momento de muitas discussões. A questão foi colocada talvez de uma maneira muito emocional. Se conseguirmos passar aqui, quando voltar para Câmara, será outro clima”, disse.

Desde maio o Senado se reúne com os governadores para articular pautas de interesse dos estados, entre as quais está a aplicação das novas regras previdenciárias para eles de imediato. O apoio à inclusão é tido como um consenso.

O senador Humberto Costa (PE), líder do PT — partido que se opõe à maior parte da proposta do governo — também está de acordo com essa alteração.

“Não é possível existirem regras para servidores públicos federais que sejam diferentes das regras para servidores públicos estaduais e municipais. A ideia de que cada estado e município defina a sua, criaria uma absoluta balbúrdia no que diz respeito às aposentadorias”, apontou.

Ele alertou, porém, que ainda não tem certeza sobre o caminho escolhido para fazer essa mudança, e evita falar na aprovação imediata da PEC 6.

Em junho, a Instituição Fiscal Independente (IFI) publicou um estudo sobre a situação dos regimes previdenciários estaduais. O documento identificou quadros graves em estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, onde o sistema consome cerca de 30% da receita líquida.

O desequilíbrio decorre em grande medida de regras favoráveis aos segurados, como aposentadoria precoce e benefício em valor muito próximo ao da remuneração do servidor ativo. O problema dos estados é agravado pelo fato de cerca de metade dos seus servidores pertencerem a categorias que têm tratamento especial, notadamente professores e militares.

O analista responsável pelo estudo, Josué Pellegrini, foi confirmado na semana passada como novo diretor da IFI. Em entrevista à Rádio Senado, ele defendeu a inclusão de estados e municípios na reforma, antes que o descontrole dos gastos consuma outros setores do Orçamento.

“O deficit das previdências estaduais é bastante elevado na grande maioria dos estados e tende a crescer, pressionando e dificultando o cumprimento das outras atribuições, como saúde, educação e segurança”, finalizou.

A “PEC paralela”

O recurso da “PEC paralela” não é inédito, e inclusive, já foi usado em uma reforma previdenciária em 2003, quando o Senado analisava a proposta que se tornaria a Emenda Constitucional 41. Aquela reforma extinguiu a aposentadoria integral no serviço público e a paridade de reajustes para servidores aposentados, além de instituir cobrança sobre o valor da aposentadoria.

Na ocasião, senadores da base do governo que eram críticos do texto firmaram um acordo para não promover alterações sobre a proposta principal, de modo a permitir a sua promulgação rápida. Em troca, apresentaram uma segunda PEC sobre o mesmo assunto, que corrigiria os pontos polêmicos. Ela foi chamada de “paralela” porque tramitou ao mesmo tempo que a PEC que continha as regras que ela mudaria.

A PEC paralela de 2003 foi apresentada uma semana depois da aprovação do texto principal da reforma na comissão especial do Senado. Promulgada em 2005, ela se transformou na Emenda Constitucional 47, que, entre outros pontos, garantia a integralidade e a paridade para servidores ainda na ativa e instituía regras de transição.

O senador Paulo Paim (PT-RS) foi um dos principais articuladores daquele arranjo. Ele rejeita a perspectiva de o Senado apenas “carimbar” a PEC 6, sem fazer nenhuma alteração sobre o conteúdo que a Câmara enviar, mas observa que a estratégia de um texto à parte pode ser bem-sucedida, como aconteceu em 2003.

Principais pontos da reforma

Na quarta-feira (10/07), a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, o texto-base da reforma da Previdência. Estudo da Instituição Fiscal Independente apresenta os principais pontos e estima o impacto fiscal do novo formato da proposta, em comparação com a versão original (veja detalhes na galeria de imagens acima). O segundo turno deve ficar para o segundo semestre. Só depois de uma nova aprovação a proposta virá para o Senado.

Nos dias seguintes, os deputados analisaram destaques que pretendiam modificar pontos específicos do texto, a maioria foi rejeitado, mas vingaram os regimes especiais para policiais da União e para professores, a redução do tempo de contribuição para homens e as novas regras sobre a concessão de pensões.

Fonte: Agência Senado

Déficit previdenciário do Piauí pode chegar a R$ 27 bilhões em 25 anos

 

O governador Wellington Dias (PT) avalia que os efeitos da reforma da Previdência pretendidos pelo governo federal podem ser reduzidos, tendo em vista que as medidas não combatem o déficit previdenciário dos estados. Segundo ele, só no Piauí, o déficit deve chegar aos R$ 27 bilhões em 2044, ou seja, daqui a 25 anos.

“O fato de continuar com déficit não permite que se faça acumulação de poupança, o que é uma premissa da Previdência. O resultado é que o próximo presidente da República vai ter que tratar de uma nova reforma da Previdência, como foi com FHC, Lula, Dilma e Temer”, afirmou o governador.

Dias reforçou que o Piauí já fez muito do que deveria fazer para contornar o problema. Ele acredita que o problema estaria controlado a longo prazo, não fossem “erros do passado” que hoje comprometem o pagamento de benefícios a cerca de 40 mil aposentados e pensionistas do Estado. 

“Lá atrás era pra ter uma poupança que hoje pudesse dar sustentação ao pagamento de aposentadorias e pensões para essas pessoas. Agora vamos ter que encontrar uma receita nova. Claro que fazer isso, só os estados, é complicado, até porque somos proibidos de fazer vinculações de receita”, disse o petista.

De acordo com um estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o Piauí paga cerca de R$ 286 por habitante para cobrir o déficit do seu fundo previdenciário, que tem previsão acima de R$ 1 bilhão neste ano, comprometendo a capacidade de investimento do Estado.

Por: Breno Cavalcante – Jornal O Dia

Ideia de nomear filho embaixador pareceu piada de Bolsonaro

Há quem ache tudo não passa de ‘pegadinha’ combinada entre Jair e Eduardo contra jornalistas

A ideia de nomear o filho embaixador em Washington (EUA) parece tão absurda que boa parte do mundo político, em Brasília, ainda acha que o presidente Jair Bolsonaro, conhecido gozador, teria combinado com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) essa “pegadinha” contra jornalistas. Mas o que pode ter começado como piada ganha contornos oficiais e rompe uma tradição: desde o governo Sarney, só experientes diplomatas de carreira foram embaixadores do Brasil em Washington. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Pior é a justificativa de Bolsonaro: “o garoto fala inglês e espanhol”. Como se embaixador e um tradutor fossem a mesma coisa.

“Eduardo é amigo dos filhos de Trump”, diz o presidente, quando na verdade embaixador tem agenda mais complexa do que isso sugere.

Bolsonaro talvez ignore que o papel de embaixador exige qualificação, experiência. Na Secretaria de Estado dos EUA não há amadores.

Políticos são quem mais tem medo de cadeia no país de corruptos

Com medo de cadeia, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) disse na quarta-feira, em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que é “praticamente impossível” garantir que uma campanha eleitoral não tenha tido nenhum centavo não contabilizado.

A afirmação foi feita durante o debate sobre a criminalização do caixa dois eleitoral, aprovada pelos parlamentares e enviada à Câmara dos Deputados. Para Castro, o crime deveria ser punido com perda de mandato, mas não com prisão.

— A pessoa esquece de declarar na sua campanha um determinado fato ocorrido, uma despesa efetuada, o seu contador ou seu assessor esqueceu, você vai curtir cinco anos de cadeia? De jeito nenhum. Sou radicalmente contra isso que estamos fazendo aqui. Bote: perde o direito político, perde mandato ao qual foi eleito, nunca mais se candidate na vida. Posso concordar com tudo isso.

Agora ir para a cadeia quem não é criminoso? Quem não praticou crime? Quem por um lapso ou descuido qualquer se esqueceu de fazer um registro eleitoral de uma campanha que é uma coisa absurda, volume de decisões tomadas no estado inteiro, que foge do controle do candidato? — questionou Castro.

ASSISTA AO QUE DISSE O SENADEOR PIAUIENSE

Ele contou que, em uma de suas campanhas, seu filho comprou um carimbo, mas deixou de declarar. Em seguida, concluiu:

— E eu vou para a cadeia, cinco anos de cadeia? Isso não tem pé nem cabeça. Nós estamos entrando num caminho aqui que precisa de uma reflexão. Vamos parar, vamos raciocinar, vamos pensar. Eu topo: pegou caixa dois, perdeu o mandato, saio tranquilo e vou casa para viver com minha família. Agora ir para a cadeia? Tá doido! De jeito nenhum!

O senador também sustentou que sempre lutou contra o abuso do poder econômico. Lembrou que foi relator de uma reforma política na Câmara, quando sugeriu proibir doações de empresas, em razão da promiscuidade que havia na relação com os políticos. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal (STF) veio a tomar uma decisão nesse sentido.

(Fonte:Jornaldacidadepi)

 

Governo W. Dias esconde pesquisa com 57% de reprovação

Por:Silas Freire

O governo do Piauí recebeu esta semana uma pesquisa de opinião pública que mostra o desgaste da gestão de Welington Dias perante os piauienses. Uma fonte Karnakiana afirmou à coluna que o governador amarga uma desaprovação de 57% dos que acham o governo W. Dias ruim, podendo ser o pior momento vivido pelas  suas administrações.

Talvez essa pesquisa tenha feito Dias reagir, determinando imediata providências a sua equipe econômica para que agilizasse empréstimos e assim poder dar início às obras no estado para melhorar a imagem negativa do governo. O resultado deve ter sido tão ruim que Dias se apegou a uma pesquisa feita no Congresso Nacional onde ele aparece entre os três primeiros governadores influentes na política nacional. Tudo isso para amenizar a queda de popularidade escondida a sete chaves.

Segundo a mesma fonte, W. Dias é campeão absoluto de desaprovação na capital e na região litorânea. A amostragem da pesquisa indica que o governador também está bastante queimado na região de Picos. Nas outras regiões ele divide a reprovação com o governo regular. Também morando em Brasília, sem agenda nos Ministérios, não tem governabilidade que se sustente.

Parlamentares do Piauí já receberam R$ 21,7 milhões em emendas neste ano

Deputados federais, ex-deputados e senadores piauienses já tiveram neste ano, até o dia 10 de julho, R$ 21,7 milhões em emendas parlamentares impositivas liberadas. Os dados repassados ao O DIA pela ONG Contas Abertas, também mostram que o valor empenhado já ultrapassa R$ 85 milhões. Os recursos são para investimentos e custeio, principalmente nas áreas da educação e saúde. 

Entre os parlamentares piauienses, capitão Fábio Abreu (PL), atualmente afastado do mandato para exercer o cargo de secretário de Estado da Segurança Pública, foi quem mais teve emendas liberadas. O valor de suas emendas que foi liberado é R$ 4,4 milhões, quase o dobro do segundo da lista, Mainha (Progressistas), R$ 2,6 milhões. 

Os valores liberados referem-se a emendas apresentadas em anos anteriores, por este motivo, além de Mainha, também aparecem pagamentos de emendas de parlamentares que já deixaram a Câmara dos Deputados, como Silas Freire; que teve R$ 464 mil liberados; Heráclito Fortes, que teve R$ 853 mil liberados; Hugo Napoleão, com R$ 407 mil e Marllos Sampaio, com R$ 289 mil. 

Nos últimos dias, o governo federal fez um esforço para empenhar recursos de emendas parlamentares impositivas, para conseguir a aprovação do texto do projeto de reforma Previdenciária, tratado como prioridade pelo Executivo federal. 

Edição: João Magalhães
Por: Breno Cavalcante

Oposição “desconfia” do pedido de empréstimo do governo estadual

Governador encaminhou projeto à Alepi (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A oposição ao governo de Wellington Dias (PT) na Assembleia Legislativa do Piauí alega que o projeto de lei encaminhado pelo petista pedindo autorização de empréstimo para pagamento de precatórios contém um jabuti. A mensagem encaminhada pelo governador foi lida no expediente da Assembleia na segunda-feira (8). Nela, o Governo pede autorização ao Poder Legislativo tomar empréstimo no valor de R$ 1,5 bilhão para pagamento de precatórios.

Para a oposição, já é absurdo o Estado pedir empréstimo bilionário para pagar precatórios, mas esse não é o único problema na mensagem encaminhada à Assembleia. Para o líder da oposição na casa, deputado estadual Gustavo Neiva (PSB), o projeto de lei contém um “jabuti” em seu artigo 5º. Conforme o artigo, o Poder Executivo fica autorizado a antecipar, mediante licitação, os créditos dos precatórios a que tem direito em face de outros entes federativos.

No inciso 1º do artigo, o governador quer que o Poder Executivo, utilizando-se de recursos próprios, faça a recomposição ao tesouro estadual do exato valor do deságio [a diferença] a que for submetido o crédito do precatório, no prazo de até cinco anos. Além disso, o inciso 2º prega que o Governo fica autorizado a utilizar os recursos obtidos com a antecipação em despesas como capitalização do fundo de previdência dos servidores públicos da educação.

Líder da oposição critica artigo 5º do projeto (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)Líder da oposição critica artigo 5º do projeto (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Para Gustavo Neiva, o governo não pode utilizar os recursos com essa finalidade. Ele cita acórdão do Tribunal de Contas da União que prega a utilização dos recursos dos precatórios exclusivamente na manutenção e desenvolvimento do ensino. Em decisão de 2018, o TCU determinou que essas verbas s não podem ser usadas para pagamentos de rateios, abonos indenizatórios, remuneração ordinária, passivos trabalhistas ou previdenciários.

“O governo mandou essa mensagem no apagar das luzes, já findando o semestre legislativo e o líder do Governo ainda pediu regime de urgência, tirando qualquer tipo de discussão sobre a mensagem. É uma manobra que nós não aceitamos. Já tem decisão do TCU que disciplina a utilização desses precatórios, veda seu uso em previdência e diz claramente que tem que ser investido no desenvolvimento da educação. Esse artigo é mais uma irregularidade que nós detectamos que o governo quer praticar. Nós lamentamos esse tipo de procedimento”, falou.

Projeto de lei encaminhado pelo Governo do Estado à Alepi (Foto: PoliticaDinamica.com)Projeto de lei encaminhado pelo Governo do Estado à Alepi (Foto: PoliticaDinamica.com)

Gustavo Neiva afirma que o projeto de lei encaminhado pelo Governo trata de dois assuntos totalmente diferentes, já que em determinados artigos fala da tomada de empréstimo no valor de R$ 1,5 bilhão para pagar precatórios e no artigo 5º já fala sobre venda e antecipação dos precatórios a que o Estado tem direito. “São assuntos distintos que, na realidade, deveriam ser tratados em projetos de lei distintos. É essa a nossa concepção”, falou.

ANTECIPAÇÃO
De acordo com o secretário de Fazenda Rafael Fonteles, o governo estadual, de fato, estuda colocar à venda os precatórios que têm para receber. Ele explica que a ideia é fazer isso pelo menos de modo parcial. “Estamos estudando essa possibilidade. A ideia é que pelo menos parcialmente, até porque não adianta antecipar um volume tão grande de recursos se não vai utilizar. Então vamos antecipar apenas a parte que for utilizar no curto prazo”, falou.

Capitania dos Portos responde solicitação de André Neves por posto de atendimento na Pedra do Sal

Com objetivo de reforçar a segurança de moradores, empresários e turistas que frequentam a Pedra do Sal, a Câmara Municipal de Parnaíba aprovou no mês de junho um requerimento de autoria do vereador André Neves solicitando a instalação de um posto de atendimento da Marinha do Brasil na praia que é cartão postal do litoral piauiense.

Em resposta, a Capitania dos Portos do Piauí encaminhou ofício ao gabinete do vereador André Neves. No documento, o capitão dos portos Benjamin Dante Rodrigues Duarte Lima cumprimenta a iniciativa e destaca que “a construção de um posto de atendimento, por parte da Prefeitura Municipal de Parnaíba, representará uma ação positiva em favor dos moradores, empresários e turistas que visitam a citada praia em seus momentos de lazer”.

Ainda no ofício, o capitão dos portos pontua que a organização militar pretende “intensificar as ações de fiscalização do tráfego aquaviário na Pedra do Sal, visando proporcionar maior segurança a todos que frequentam a praia, no que se refere aos pilares da missão da Capitania dos Portos do Piauí, quais sejam, a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da poluição hídrica por parte de embarcações”.

O vereador André Neves, por sua vez, agradeceu a atenção dispensada pelo capitão Benjamim Dante Rodrigues, ressaltando o bom trabalho que este tem realizado à frente da instituição. “Sabemos da importância da Marinha do Brasil, que se faz presente na cidade de Parnaíba, e que há muito tempo tem prestado relevantes serviços à população”, disse.

 

Na internet, deputada piauiense é chamada de protetora de bandidos

A deputada federal Margarete Coelho ( PP-PI ), que preside uma comissão especial  da Câmara que analisa o projeto anticrime do ministro Sérgio Moro, está sendo tratada por internautas de muitos estados brasileiros, como defensora de bandidos por ter votado contra a prisão em segunda instância, ponto do projeto que assegura a ida para cadeia de traficantes é integrantes do crime organizado depois da segunda condenaçâo. (Fonte: Carta Piauí)

Economia com a reforma aprovada em 1º turno supera as previsões do mercado

Impacto de R$ 987 bilhões superou estimativas mais otimistas de especialistas

A reforma da Previdência aprovada na Câmara é o substitutivo do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), na comissão especial. Segundo o deputado, o impacto fiscal será de R$ 987 bilhões em 10 anos. Após o governo apresentar a proposta original que previa R$ 1,236 trilhão de economia, a estimativa de grupos como Eurasia, Safra e Itaú, previam impacto entre R$600 bilhões e, no melhor caso, R$800 bilhões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

De acordo com a Instituição Fiscal Independente, do Senado, a conta é outra: o texto aprovado vai poupar, na verdade, só R$ 744 bilhões.

A reforma original previa impacto de R$1,2 trilhão, segundo o Ministério da Economia. O IFI já estimava a mesma proposta em R$ 995 bilhões.

A reforma da Previdência aprovada na Câmara é o substitutivo do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), na comissão especial. Segundo o deputado, o impacto fiscal será de R$ 987 bilhões em 10 anos. Após o governo apresentar a proposta original que previa R$ 1,236 trilhão de economia, a estimativa de grupos como Eurasia, Safra e Itaú, previam impacto entre R$600 bilhões e, no melhor caso, R$800 bilhões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

De acordo com a Instituição Fiscal Independente, do Senado, a conta é outra: o texto aprovado vai poupar, na verdade, só R$ 744 bilhões.

A reforma original previa impacto de R$1,2 trilhão, segundo o Ministério da Economia. O IFI já estimava a mesma proposta em R$ 995 bilhões.

Vergonha: Rejane Dias não sabe porque votou contra a Previdência

Por: Silas Freire

Bem que os assessores da deputada federal e primeira dama do estado, Rejane Dias, poderiam fazer uma pesca para quando ela fosse justificar seu voto contra a reforma da Previdência.

A parlamentar parece totalmente fora de contexto, cobrando ítens na reforma que já existem no texto aprovado, como é o caso do benefício continuado, trabalhador rural, direito das mulheres. Era bom alguém dar um toque na deputada se não a parlamentar vai virar motivo de chacota.

W. Dias sabe humilhar com classe

Depois do governador W. Dias expor ao ridículo o ex-deputado Mainha (Progressistas) e ter sido totalmente descortês com o ex-parlamentar lhe preterindo de assumir a secretária do Meio Ambiente e em seguida lhe oferecendo a “finada” Companhia do Metrô, W. Dias finalmente convenceu Mainha que toda aquela humilhação é coisa do passado, e o nomeou chefe do escritório do Piauí em Brasília.

O problema agora é saber se Mainha ficará no cargo na condição de Rainha da Inglaterra, porque o articulista continuará sendo o petista Roberto John. Ontem no café São Brás no Teresina Shopping os analistas de plantão foram unânimes em dizer: “Esse Índio sabe humilhar”.

PDT recua e já não fala mais em expulsão de Tabata e dissidentes

Apesar de ter anunciado a intenção de expulsar quem votou a favor da reforma da Previdência, líderes do PDT já discutem penas alternativas contra a deputada Tabata Amaral (SP) e os outros sete deputados que apoiaram as mudanças nas regras da aposentadoria.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, admitiu o recuo a aliados em conversas informais feitas após a votação e na manhã desta quinta-feira, 11. Os dirigentes do PDT avaliam, contudo, que é necessário a abertura de um processo disciplinar “para dar exemplo”, mas que a expulsão da sigla não seria de interesse da legenda.

Um grupo ligado a Lupi quer uma advertência pública aos parlamentares infieis. Na Câmara, os deputados que votaram contra a reforma pedem que os infieis percam “espaço político” na Casa e na legenda. O principal alvo da bancada é a deputada Tabata Amaral. Os parlamentares querem ela fora da vice-liderança da legenda e das comissões, como Educação.

O presidente do PDT afirmou nesta quinta-feira que o partido também vai reavaliar a possibilidade de lançar Tabata à prefeitura de São Paulo no ano que vem. Quarta mais votada nas últimas eleições, a deputada era uma das principais apostas do partido no ano que vem. “Claro que o partido em São Paulo vai reavaliar tudo isso”, afirmou Lupi na manhã desta quinta no Rio

Para dirigentes pedetistas ouvidos pela reportagem, a posição pública de Tabata antes da votação – que chegou a fazer vídeo nas redes sociais explicando seu voto – incentivou outros dissidentes. Lupi e o líder do partido na Câmara, André Figueiredo (CE), avaliaram a aliados que a posição da parlamentar foi usada para justificar debandada na hora da votação. O partido tentava, ao menos, convencer os favoráveis à proposta a se absterem na hora da votação.

“A expulsão seria um prêmio”, afirmou um dirigente à reportagem. Além de Tabata, outros sete pedetistas votaram a favor do texto-base da reforma: Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus Sérgio (AC), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO) e Subtenente Gonzaga (MG).

Os dirigentes avaliam que a expulsão não garantiria o mandato ao partido, impactando na representação da legenda na Câmara e sua participação no fundo partidário. A avaliação é que há entendimento no Tribunal Superior Eleitoral garantindo ao parlamentar o mandato em caso de expulsão da agremiação.

Fonte: Estadão Conteúdo 

Wellington Dias faz mais nomeações: Mainha vai para Brasília

O ex-deputado federal e suplente de deputado José de Andrade Maia Filho (Mainha) será o novo superintendente de Representação do Piauí em Brasília. O acerto foi feito pelo governador Wellington Dias, nessa quarta-feira (10), em audiência na capital federal. 

O chefe do Executivo piauiense disse que a Superintendência de Representação do Piauí em Brasília (Surpi) tem como principais atividades acompanhar e interagir com os ministérios, com o Congresso, nas diferentes áreas e nos Três Poderes e que Mainha tem muito a contribuir, com a sua experiência como parlamentar na Câmara dos Deputados e também como prefeito e por ter  bons relacionamentos. “Com certeza será um grande ganho para o Estado do Piauí”, enfatizou Wellington.

Na oportunidade, Dias também agradeceu a Roberto Jhon e a Rannier Ciríaco pelos serviços prestados na Surpi. Os dois continuarão na equipe. Jhon será responsável pelos convênios e relação com os municípios e Rannier ficará com a gestão administrativa.  

* Com informações da Ccom/PI

Presidente do PDT confirma processo contra Flávio Nogueira

Durante entrevista que concedeu hoje muito cedo a uma rádio gaúcha, o presidente do PDT, Carlos Lupi, que está sendo chamado de “coronel do atraso”, confirmou a instalação de um processo interno do Partido que tem por objetivo  expulsar do Partido o deputado piauiense Flávio Nogueira, e de mais sete outros parlamentares que desobedeceram o fechamento de questão do Partido votando a favor do texto básico da reforma da previdência na noite desta quarta-feira, 10, contribuindo para o elástico placar de 379 votos a favor da proposta do Governo.

Horas antes da votação, o “coronel do atraso”, anunciou que a direção do PDT não admitiria desobediência de qualquer deputado da agremiação.

‘Forbes’ avisa que ‘o Brasil está de volta’, com a reforma da previdência

Revista de negócios já aponta o Brasil como atraente mercado para investimentos

A revista de negócios Forbes, uma das mais influentes do mundo, publicou matéria nesta quinta-feira (11), em tom muito positivo, um dia depois da aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno, afirmando que “o Brasil está de volta”.

O título da matéria, dirigida ao mundo financeiro de Wall Street, em Nova York, não esconde o entusiasmo do autor do texto, Kenneth Rapoza: “O Brasil está de volta, baby”, citando o fato de o Índice Bovespa “bater todos os mercados emergentes”.

A Forbes saúda a aprovação da reforma e sinaliza que investimentos voltarão ao Brasil.

Segundo a Forbes, o Brasil “está superando a China” e até “o mercado de ações da Trump em casa”. Rapoza explica: “Tudo isso graças a um projeto de reforma da previdência que já foi impopular e que teve dezenas de milhares de participantes no mês passado em apoio à pressão do novo presidente para reformular o sistema de pensões públicas do Brasil.”

O articulista da publicação diz que esta semana a empresa americana de investimentos BlackRock recomendou que os investidores superem o peso do Brasil, dizendo que era melhor do que qualquer coisa na Ásia, devido aos efeitos da China na guerra comercial.

A BlackRock, Inc é a maior e mais famosa empresa americana de gerenciamento de investimentos de nível global.

Kenneth Rapoza avalia, no entanto, que “a economia do Brasil ainda é lenta” e os dados econômicos “não são totalmente impressionantes”. Ele lembra que os bancos vêm reduzindo o crescimento e os investidores estão negligenciando os fundamentos, apostando no bom andamento a partir de agora para a reforma previdenciária.

O presidente Jair Bolsonaro teve um começo lento na reforma da previdência, segundo a Forbes. “Seu principal ministro, Paulo Guedes (Economia), um favorito de Wall Street do banco de investimentos BTG Pactual, finalmente chegou ao Congresso”. Para ele, “a reforma previdenciária é o que os mercados se sentem francamente celebrantes no Brasil.”

Governo enviará para Alepi pedido de empréstimo de mais de R$ 1bilhão

O secretário  estadual da Fazenda, Rafael Fonteles. Foto: Crédito: Efrém Ribeiro.

O secretário estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, afirmou, durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa (Alepi), na manhã de quinta-feira (11), que o governador Wellington Dias (PT), vai enviar na primeira semana de agosto para a Alepi pedido de empréstimo de R$ 2 milhões.

Segundo ele, o governador Wellington Dias está estudando a antecipação junto aos bancos do R$ 1,5 bilhão do precatório (dívida judicial) do Fundeb (Fundação de Desenvolvimento da Educação Básica).

A audiência foi acompanhada por deputados e deputadas estaduais.

Rafael Fonteles, confirmou que redução das despesas deve ser superior a meta anual de R$ 400 milhões.

A equipe econômica do Governo do Estado já anuncia os primeiros resultadosda política de corte de gastos. Rafael explicou quais serão as medidas de aferição de crédito que serão feitas pela Secretaria de Fazenda.

Efrém Ribeiro

Da Editoria Geral (Meio Norte)

Robert Rios comenta discurso de Marcelo Castro contra prisão por caixa 2

Robert Rios aponta necessidade de políticos envolvidos em supostos crimes de proteger seu futuro fora da cadeia (Foto: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)

A defesa da impunidade penal para quem se faz valer de Caixa 2 em campanhas eleitorais não caiu bem para o senador Marcelo Castro (MDB). Nesta quinta-feira (11) o delegado aposentado da Polícia Federal e ex-deputado estadual Robert Rios (DEM) “foi no rumo” do emedebista e disparou: “ele não é obrigado a legislar contra si”.

Em entrevista ao Política Dinâmica na FM O DIA 92,7, Robert não ficou apenas na ironia. “Ele [Marcelo] é investigado por supostamente ter recebido um milhão de reais do [ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Federal] Eduardo Cunha”, frisou.

Veja o vídeo!

(Marcos Melo)

Flávio Nogueira e Átila Lira votam a favor e podem ser expulsos de partidos

Os deputados federais piauienses Flávio Nogueira e Átila Lira podem ser expulsos do PDT e PSB, respectivamente. Ambos contrariaram o posicionamento dos seus partidos, que tinham fechado questão contra a aprovação da reforma da Previdência. 

No decorrer do dia de ontem (10), o presidente do PDT, Carlos Lupi e o líder político nacional da sigla, Ciro Gomes, afirmaram que a proposta traz prejuízos a classe mais pobre, por este motivo, era incompatível a defesa pela aprovação.

“Defenderei que o PDT expulse aqueles que votarem contra o povo nesta reforma de previdência elitista”, exclamou Ciro Gomes, através das redes sociais. “Pelas minhas contas, são de 3 a 7, mas quero reduzir esse estrago para um ou dois”, completou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

Mesmo após as declarações dos dirigentes nacionais do PDT, o deputado federal Flávio Nogueira, votou pela aprovação do texto e criticou o posicionamento da sigla. Para ele, o voto favorável à Reforma da Previdência não é motivo para justificar a expulsão de um parlamentar do partido. Apesar disso, ele garante que está tranquilo e diz que está preparado para as consequências de seu posicionamento. 

“Isso não passa de uma retaliação. É um cerceamento de liberdade do deputado tomar uma decisão de acordo com sua consciência”, avaliou Flávio Nogueira. 

Já o deputado federal Átila Lira, já vem trabalhando com a hipótese de deixar o PSB há vários meses. A tendência é que ele siga para o DEM.

Por: João Magalhães e Natanael Souza – Jornal O Dia

Velório do jornalista Paulo Henrique Amorim será nesta quinta-feira, na sede da ABI

Paulo Jerônimo
Presidente da ABI

É com pesar que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) comunica o falecimento do jornalista Paulo Henrique Amorim, o PHA, como era conhecido, aos 76 anos, na madrugada do dia 10 de julho, no Rio de Janeiro. A nova diretoria da “Casa do Jornalista” ofereceu à família o espaço do 9º andar da sua sede na Rua Araújo Porto Alegre, 71, no Centro, para a realização do velório.

Geórgia Pinheiro, a viúva de PHA, aceitou a homenagem. Amanhã, de 10h às 15h, os amigos, os admiradores e as autoridades estão convidados a prestarem a última homenagem ao Paulo Henrique, no saguão no auditório da ABI. A família aguarda a chegada da filha, que mora nos Estados Unidos e deverá estar desembarcando, no Rio, amanhã pela manhã.

Jornalista inovador, com vários prêmios conquistados, blogueiro bem sucedido e escritor polêmico, Paulo Henrique Amorim foi afastado, há um mês, da apresentação do programa “Domingo Espetacular”, da Rede Record de Televisão, por imposições e censura do atual governo.

À frente de seu bem sucedido blog “Conversa Afiada” e da “TV Afiada”, Amorim transformou-se numa voz da resistência ao desmanche do Estado Democrático de Direito, que tomou conta do País, a partir de 2016.

Poder se despedir e prestar esta última homenagem a Paulo Henrique, em sua sede, é uma das maneiras de demonstrar que a nova diretoria da ABI estará sempre comprometida com a Liberdade de Imprensa e com aqueles que, no exercício da profissão, nunca abriram mão do direito de informar e ser informado.