Parece brincadeira mas Piauí terá 25 pesquisas eleitorais disponíveis para divulgação nesta terça-feira (10)

 O estado do Piauí vai alcançar um marco inédito no pleito de 2024 com a divulgação de 25 pesquisas eleitorais em um único dia, nesta terça-feira (10/09). Este será o maior volume de dados eleitorais já publicados desde o início da corrida eleitoral deste ano, contemplando municípios de diferentes regiões do estado.

Foto: 180graus

Na capital, Teresina, três pesquisas serão divulgadas. O Instituto Credibilidade publicará os dados da pesquisa PI-04489/2024, contratada pelo Centro de Treinamento Humano Ltda. O IPPI (Instituto Piauiense de Pesquisa de Intenção) trará os números da pesquisa PI-00990/2024, contratada pela Estação I Estúdio Criativo Ltda. Já o Instituto Intenção publicará a pesquisa PI-05550/2024, contratada pela própria Intenção Instituto de Pesquisa Ltda.

Em Nssa Senhora dos Remédios, a pesquisa registrada sob o número PI-09293/2024 foi conduzida pelo Instituto Opinar Pesquisas, contratada por Abraão Cavalcante da Silva Junior. Já na cidade de José de Freitas, a pesquisa com identificação PI-08493/2024 foi realizada também pelo Instituto Opinar Pesquisas, contratada pela empresa IPE Produções Ltda.

O município de Campo Maior terá o levantamento feito pelo Instituto Estimativa, registrado com o número PI-00641/2024, contratado pela R10 Comunicação Ltda. Outro levantamento em Campo Maior foi registrado com o número PI-08103/2024, conduzido pelo Instituto Credibilidade e contratado por Walber Spindola Rodrigues Junior. Na cidade de Corrente, a pesquisa foi conduzida pelo Instituto Idealize, com a identificação PI-05900/2024, sendo contratada por João Vitor Rocha Azevedo.

Em Picos, o Instituto Credibilidade realizou uma pesquisa registrada sob o número PI-09448/2024, contratada pela Rádio Cidade Modelo Ltda. 

No município de São João do Piauí, a pesquisa foi realizada pelo Instituto Idealize, registrada com o número PI-00397/2024 e contratada pela Verbo Comunicação. Em Canavieira, a pesquisa PI-01442/2024 também foi conduzida pelo Instituto Idealize, contratada por Magno Barros Santos.

A cidade de São Luís do Piauí terá um levantamento realizado pelo Instituto Morais & Dias, com a identificação PI-07129/2024, contratado por Atila Freitas Lira. Em Morro Cabeça no Tempo, a pesquisa foi feita pelo Data Max e registrada com o número PI-06543/2024, contratada pelo Partido Social Democrático (PSD).

Em Cocal, a pesquisa PI-01887/2024 também foi conduzida pelo Data Max, sendo contratada pela SCLM Consultoria e Gestão Empresarial Ltda. No município de Piripiri, o levantamento registrado sob o número PI-01495/2024 foi conduzido pela Data Max e contratado pela Proldata Ltda.

A cidade de Campo Grande do Piauí terá um levantamento realizado pelo Instituto Census, com a identificação PI-04733/2024, contratado pelo Partido Social Democrático (PSD). Em Cabeceiras do Piauí, o Instituto Idealize foi responsável pela pesquisa PI-01158/2024, contratada pela Contabilitha Consultoria e Contabilidade Ltda.

Em Francisco Ayres, a pesquisa PI-01666/2024 foi realizada pelo Instituto Intenção, contratada pela Coelho Engenharia Ltda. A cidade de Pedro II contará com uma pesquisa feita pelo Instituto Credibilidade, registrada sob o número PI-07603/2024 e contratada por Alan Sttenyo Veras de Resende.

Na cidade de Piracuruca, o IPPI também conduziu uma pesquisa registrada sob o número PI-01040/2024, contratada pelo partido Republicanos. Em São Miguel do Tapuio, o Instituto Credibilidade realizou a pesquisa PI-02373/2024, contratada pela Sociedade Individual de Advocacia Carlos Junior.

Em Caldeirão Grande do Piauí, a pesquisa PI-03337/2024 foi realizada pelo Instituto Census, contratada pelo Partido Social Democrático (PSD). Já em Parnaíba, o Instituto Credibilidade conduziu a pesquisa registrada sob o número PI-08560/2024, contratada pela Oitomeia Comunicação Ltda, responsável pelo portal Oitomeia.

Em São João do Piauí, o Instituto Qualitativa realizou a pesquisa PI-04829/2024, contratada pela Liev Serviços de Comunicação Multimídia Ltda.

Em  São Francisco do Piauí, a pesquisa PI-02414/2024 foi realizada pelo Opinar Pesquisas e contratada por Alberto Soares Cavalcanti Netto.

As pesquisas mencionadas foram registradas no TSE, para veiculação dos resultados, os interessados podem entrar em contato com a redação do portal 180graus pelo telefone (61) 99650-2473 ou via e-mail 180grausredacao@gmail.com.

Faltam apenas 30 dias para as eleições municipais

 Faltam só 30 dias

Eleitores vão às urnas daqui a um mês (Foto: TSE)

Daqui a exatamente um mês, os eleitores dos 5.570 municípios brasileiros vão às urnas para escolher os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos. As eleições municipais garantem a escolha dos agentes públicos que estão na base da política, que vivem mais de perto o dia-a-dia e os problemas da população. Em todo o Brasil, são mais de 15 mil candidatos a prefeito e mais de 430 mil candidatos a vereador. No Piauí, serão eleitos no próximo dia 6 de outubro 224 prefeitos e mais de 2 mil vereadores. (Texto:Gustavo Almeida)

Dona Zulmira: Uma História de Amor e Transformação em Parnaíba

(*)Por: Fernando Gomes
Dona Zulmira foi uma verdadeira santa entre nós. Sua vida, dedicada a servir os mais necessitados, é uma história de amor, compaixão e resiliência. Em meio às adversidades, ela encontrou no trabalho social sua missão divina, dedicando-se incansavelmente a transformar a realidade de prostitutas, presidiários e crianças carentes de Parnaíba, no Piauí.
Sua obra mais significativa, a Fundação Ninho, tornou-se um verdadeiro refúgio para aqueles que a sociedade marginalizou e desamparou. Sob sua liderança, o “Ninho” foi um espaço de acolhimento e renascimento, onde vidas destruídas pela violência, pelo abandono e pela exclusão social encontraram um novo começo. O trabalho de Dona Zulmira com as prostitutas era particularmente revolucionário, pois, em vez de julgamento, ela oferecia apoio, capacitação e esperança. Por meio de oficinas, terapia e programas de reintegração, essas mulheres podiam vislumbrar um futuro fora das ruas.
Da mesma forma, os presidiários encontravam na Fundação Ninho uma segunda chance. Dona Zulmira acreditava profundamente no poder da redenção e da educação. Através de programas de reabilitação, ela ajudava esses homens e mulheres a reconquistar sua dignidade e a se preparar para uma vida longe do crime. O resultado foi impressionante: muitos que passaram pelo Ninho saíram transformados, prontos para reescrever suas histórias.
As crianças carentes também foram beneficiadas pelo trabalho de Dona Zulmira. Sabendo que a educação é a chave para quebrar o ciclo da pobreza, ela organizava aulas, atividades recreativas e programas de alimentação, garantindo que essas crianças tivessem a oportunidade de um futuro melhor. Para Dona Zulmira, cada sorriso infantil era uma vitória, um sinal de que seu trabalho estava deixando marcas profundas e duradouras.
Seu legado, no entanto, vai além dos números e estatísticas. “O Ninho não ficou vazio” de Terezinha Oliveira (uma amiga da família) registra esta saga e é mais do que uma metáfora para o impacto de Dona Zulmira. Mesmo após sua partida, a Fundação Ninho continua a prosperar, alimentada pelo espírito de serviço e amor que ela cultivou ao longo dos anos. O trabalho iniciado por ela perpetua-se através dos voluntários, dos colaboradores e de todos aqueles que, tocados por sua luz, decidiram seguir seus passos.
Em Parnaíba, Dona Zulmira não foi apenas uma figura de caridade; ela foi um símbolo de esperança. Sua história é uma prova de que o amor pode transformar vidas, e que a verdadeira santidade reside naqueles que, como ela, dedicam-se incansavelmente a servir os outros. As sementes que plantou floresceram em tantas vidas, e sua memória continua viva, não apenas no Ninho, mas em cada coração que ela tocou.
O amor de Dona Zulmira não ficou esquecido. Em cada esquina de Parnaíba, em cada criança que sorri, em cada mulher e homem que encontraram uma nova chance, seu legado permanece forte. Dona Zulmira foi, sem dúvida, uma santa em vida, e sua história continua a inspirar gerações.
(*) Fernando Gomes, sociólogo, doutorando em Relações Interculturais.

Hino Nacional em linguagem neutra: uma mistura de tolice e burrice na política

OPINIÃO: Fazer militância nesse nível chega a apequenar a luta tão válida por mais inclusão e na sociedade atual.

Guilherme Boulos e a vice Marta Suplicy durante comício com Lula em São Paulo (Reprodução)

Guilherme Boulos e a vice Marta Suplicy durante comício com Lula em São Paulo

Um dos assuntos mais comentados ao longo desta semana foi o uso da linguagem neutra durante a execução do Hino Nacional brasileiro em um comício do candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol). O episódio polêmico aconteceu no último sábado (24). O presidente Lula (PT) estava no comício.

A cantora Yurungai adaptou a letra, resultando em versos como “verás que es filhes teus não fogem à luta” e “des filhes deste solo és mãe gentil”. A controversa linguagem neutra, também conhecida como linguagem não binária, evita o uso dos gêneros masculino e feminino, tradicionalmente aceitos pela sociedade.

Somente após a repercussão negativa, o candidato Guilherme Boulos apagou das redes sociais dele o vídeo com a versão adaptada do Hino Nacional. No entanto, esse episódio levanta uma série de questionamentos. O principal deles é sobre o que, do ponto de vista prático, o uso deste tipo de linguagem, sobretudo em símbolos e/ou documentos oficiais, vai mudar na vida de quem não se identifica com os gêneros tradicionais.

O processo de aceitação e inclusão é por demais nobre e deve estar muito acima de questões como alteração da linguagem oficial. Fazer militância nesse nível chega a apequenar a luta tão válida por mais inclusão na sociedade. É tolice achar que, para tornar a comunicação mais inclusiva, precisa mexer em pontos como esse. Do ponto de vista político-eleitoral, o caso vai além de tolice e já descamba para a burrice.

Boulos, depois, tentou se esquivar do episódio e até chegou a classificar como “absurda” a alteração da letra do Hino Nacional, negando que a iniciativa tenha partido dele. Contudo, não há como esconder que esse tipo de militância mais “cricri” está diretamente ligada ao segmento político do candidato do Psol. O histórico de Boulos, convenhamos, também não o ajuda a se distanciar do episódio, ainda que tente.

Cantora Yurungai cantou Hino do Brasil em linguagem neutra no comício de Boulos (Foto: Reprodução)

O fato é que quando uma campanha coloca estas questões à frente na disputa, acaba se comprometendo seriamente e dando munição para os adversários, sempre ávidos a desgastar o oponente. Nesse momento de forte polarização política, onde a pauta dos costumes e as questões identitárias estão no foco dos embates, o emprego da linguagem neutra no Hino foi um desastre maior do que naturalmente seria em outros momentos.

Há, ainda, outro ponto nesse episódio do comício de Boulos: o Hino Nacional é considerado um dos quatro símbolos nacionais. Os demais são a Bandeira, o Selo e as Armas Nacionais. Fazer qualquer tipo de alteração nesses símbolos é considerado contravenção, ou seja, uma infração penal com menos gravidade que um crime. Especialistas ouvidos nesta semana pelo jornal O Estado de S. Paulo disseram que a pena pode variar de R$ 4.537 a R$ 18.148. No caso de reincidência, a multa pode ser dobrada, chegando a R$ 36.296.

Independentemente das diversas opiniões, uma coisa é certa: em termos práticos, a versão em linguagem neutra do Hino, além de não ser legalmente permitida, mais prejudica do que contribui para a causa da inclusão. E do ponto de vista político, é uma burrice.(Por:Gustavo Almeida)

ABRAM O OLHO!Gracinha usa seu candidato e os comissionados para um projeto pessoal de Poder

Está bem claro, para quem convive com a deputada Gracinha, que ela está usando não só o candidato dela, “o novo filho de Francisco”, mas também todos os detentores de cargos comissionados, para executar um plano pessoal dela, de poder, ou seja, dar todo o sangue que lhe corre nas veias para não perder o poder de mando na Prefeitura de Parnaíba. E, para isso, pisa todo mundo e vai levando, como bem entende, seu projeto à frente.

O “novo” Francisco, um ilustre desconhecido, um poste que Mão Santa e Gracinha querem fazer prefeito da segunda maior cidade do Estado

O Prefeito que o povo elegeu, Francisco Mão Santa, coitado, acaba de forma melancólica sua carreira política porque sempre foi mandado pelos filhos. E quem dizia isso era o irmão dele, o falecido Antônio José de Moraes Sousa- pai do Zé Filho. E a filha Gracinha, usurpou do velho pai o poder e é a prefeita de fato. Gostou de ter acesso aos cofres da viúva(prefeitura) e não pretende largar o osso. O plano é eleger, a qualquer preço o Chico Novo, fazer dele um boneco e controlá-lo, caso vença o pleito. E usando a máquina administrativa, como fez na eleição de 2022 quando se elegeu deputada estadual, buscar a reeleição (em 2026) ou mesmo disputar o governo do Estado. Caso vença ou perca, em 2028 corta as asas do Chico Novo e não deixa ele se candidatar à reeleição. A candidata será ela, que concorrerá à prefeitura. E, vitoriosa, eleita de fato e de direito a prefeita, salve-se quem puder. 

Antes de lançarem o Chico Novo candidato da Gracinha, incentivaram quantos nomes para a sucessão municipal? De João do Mão Santa a Irmão Manuel, falaram até no nome da vereadora Neta. Mas, nenhum nome preenchia os requisitos exigidos pela superpoderosa. Só um fantoche servia a ela. E aí apareceu este ser invisível por 7 anos – sem destaque algum dentro da Prefeitura; Agora está sendo pintado de competente, popular, grande engenheiro. E besta é quem engole essas mentiras sem fazer nenhum questionamento, apenas por causa de uma portaria que ganhou para bajular. Claro que há portador de portaria que trabalha. Mas grande parte faz fofoca, faz intriga, futrica, enche o saco e puxa o saco da Gracinha e sua malta. Mas o parnaibano vai vencer este ciclo também. É esperar pra ver. (BS)

OPINIÃO: Nem a Justiça Eleitoral colabora para que os bons entrem na política

O abuso do poder político e econômico foi normalizado e se gabar de “estrutura” para ganhar eleição virou motivo de orgulho.

Sede do Tribunal Superior Eleitoral (Divulgação/TSE)

Sede do Tribunal Superior Eleitoral (Divulgação/TSE)

Quem senta para conversar com políticos, mesmo alguns já tarimbados, ouve relatos de que está cada vez mais difícil disputar eleições. A compra de votos – que nunca foi novidade – está em um nível jamais visto. O abuso do poder político e econômico foi normalizado e se gabar que tem “estrutura” para ganhar eleição virou motivo de orgulho. O uso desenfreado da máquina pública (nesse caso para quem está no poder ou ligado a ele) também atingiu nível desavergonhado e é tratado como “normal”.

Nem mesmo a imprensa condena aquilo que deveria condenar. Em vez de adotar um tom crítico sobre determinadas condutas políticas, muitos profissionais de mídia fazem análises como se tais condutas fossem legais e normais. O abuso do poder político e econômico não deveria, jamais, ser tratado como trunfo de um candidato ou de um partido. Ilegalidades podem ser comuns, mas não devem ser normais. Comum não é o mesmo que normal. Uma doença pode ser comum, mas segue sendo doença. E se é doença, não é normal.

Se até para os políticos milionários e tradicionais a disputa de eleição ficou difícil, imagine para um cidadão que tem pouco dinheiro. Se para os desonestos e “espertos” as disputas eleitorais estão complicadas devido à grande concorrência com sujeitos do mesmo tipo, imagine para quem faz as coisas corretas. Não se trata, aqui, de sonhar com a utopia de eleições 100% limpas e com candidatos santos ou metidos a santos, afinal, isso não existe. Porém, o que não pode ser normalizado é essa política que se transformou num esgoto onde praticamente só os espertos têm vez e raros são os que agem diferente.

Nesse contexto, a Justiça Eleitoral tem fracassado vergonhosamente. Num País onde os compadrios de bastidores ditam os rumos e também são normalizados, o poder que deveria garantir pelo menos minimamente a lisura e o equilíbrio do processo eleitoral assiste aos abusos de forma quase inerte. Os crimes acontecem aos montes e os órgãos fiscalizadores pouco ou quase nada fazem para coibir. Os discursos bonitos de membros do Judiciário falando sobre “eleições limpas”, “lisura” e “festa da democracia” não se sustentam na prática.

Por falar em democracia, a naturalização do “poder das estruturas” e a banalização dos abusos nas eleições se configura muito mais um atentado à democracia do que uma pedra que um fanático baderneiro atira contra a sede de um poder.

Diante da omissão da Justiça Eleitoral e da certeza dos poderosos de que a “estrutura” fala mais alto em uma disputa eleitoral, os bons estão cada vez mais longe da política e incrédulos com a atividade pública. É cada vez menor a quantidade dos que resistem ao atropelamento provocado pelas grandes estruturas. Esse processo foi sendo construído ao longo dos últimos anos e pouco ou quase nada foi feito para contê-lo. E a tendência, pelo que se vê, é piorar cada vez mais. Bom para os ruins, ruim para os bons.(Por: GustavO Almeida)

Dr. Hélio poderá repetir Dr. Paulo Lages nas eleições de 1988 em Parnaíba?

Governador Rafael Fonteles com seu candidato à tiracolo

Pelo volume de recursos, obras inauguradas, promessas de novos investimentos, caminhadas, dancinhas no meio da rua, enfim, fatos que ilustram a campanha eleitoral do candidato do governador Rafael Fonteles, tudo leva a crer que poderemos ver repetidos com o Dr. Hélio (MDB) os resultados das eleições de 1988, quando disputavam a prefeitura de Parnaíba os médicos Paulo Lages e Mão Santa, tendo como governador o já falecido engenheiro Alberto Silva. 

Candidato Dr. Hélio – de uma alegria contagiante

Naquela época já se falava muito em comprar apoiadores e os representantes do governador no município viviam “forrados” no dinheiro, sem pena de gastar. Era tempo de comícios, com muita animação e as atrações eram as mais caras. Inclusive, muita gente ainda lembra do Trio Elétrico Papa Léguas, que o então governador mandou a Parnaíba e aqui ficou mais de um mês, participando de comícios do Dr. Paulo Lages. Como se não bastasse, esses comícios foram encerrados com ninguém menos que a banda Chiclete com Banana. Estão aí, vivos, graças a Deus, e que não me deixam mentir: Paulo Lages, Juriti, Nelito Dias, José Maria Pinto, dentre outros.

O repórter Yure Gomes, da Rádio Igaraçu, do Mão santa, apelidou o Papa  léguas de “O Bezerro de Ouro”

Enquanto na campanha de Paulo Lages o dinheiro era “no balde”, na campanha de Mão Santa os comícios eram de uma pobreza franciscana. Ao invés de Trio Elétrico da Bahia, quem os animava era o querido “Bernardo Carranca com sua banda.

Bernardo Carranca

Que inclusive deu muita sorte, porque Mão Santa venceu a eleição,  contra todos os prognósticos. Apenas com a vontade popular. Carranca, anos depois, ajudaria a eleger Paulo Eudes prefeito, derrotando o então prefeito Zé Filho, que concorria à reeleição e perdeu, no ano 2000.

O governador Rafael e seus principais secretários, estão quase residindo em Parnaíba, fortalecendo o candidato Dr. Hélio

Nada está definido ainda, no pleito do dia 6 de outubro, porém, dizem as pitonisas de plantão, que dificilmente Dr. Hélio vencerá as eleições, apesar da ostentação na campanha, com um volumoso e barulhento número de seguidores, muitos vereadores, muita gente importante, enfim, muita bala na agulha. É esperar pra ver, porque no meio do caminho tem uma experimentada liderança, também disputando a prefeitura quase na mesma condição de Mão Santa em 88, sem aparato de governo do Estado e nem do município, mas com forte apoio popular: Zé Hamiltom está na área, com uma história bem escrita, de 3 mandatos de prefeito e com um histórico de grande e importantes realizações, que estão aí, diferentes da maquiagem e da espuma que produz a gestão atual, que quer eleger um sucessor, já batizado de fantoche da Gracinha e do Mão Santa. Um ilustre desconhecido, tirado da bolsa da Gracinha, a deputada que dificilmente se reelegerá em 2026 sem a estrutura da prefeitura.

Mão santa e Átila Lira nas eleições de 94

Ah, caso eleja seu “menino” o sucessor do pai, Gracinha alimenta o sonho de ser candidata a governadora do Piauí. Tenham cuidado porque o impossível acontece, às vezes. É só os mais velhos lembrarem do que ocorreu em 1994, quando Mão Santa derrotou a oligarquia dos Freitas e Portela, vencendo a eleição de governador contra Átila Lira.

(POR: Bernardo Silva)

 

Parabéns, Parnaíba! – “Possues o brilho da paz bendita”

POR:BERNARDO SILVA

Parabéns, Parnaíba. São 180 anos que completas nesta data, neste ano eleitoral. Certamente não faltarão os parabéns e os cumprimentos de políticos que estão pleiteando um mandato. Muita falsidade envolvida, da parte da maioria. Podes crer. Mas também muita sinceridade daqueles que, felizmente, ainda não perderam a capacidade de respeitar, amar de verdade, enaltecer a terra que os viu nascer. Também a amam muitos dos que aqui não nasceram mas a escolheram para viver. E no dia a dia vão contibuindo para o seu progresso, constituindo famílias, educando seus filhos, buscando os rumos certos para se construir uma grande família em teu território. Não, aqui não existem forasteiros, como os tolos e beócios rotulam os que aqui não nasceram. O que existem são muitos parnaibanos e não parnaibanos com o mesmo desejo de vê-la mais linda ainda, grande, desenvolvida verdadeiramente, independente de administradores boçais que se arvoram de serem seus donos.

Não, Parnaíba. Não precisas desse amor de fachada, interesseiro, com segundas intenções. Esse amor que apregoam alguns, mas que só é da boca pra fora. Não, não precisas dessa gente que se diz virtuosa mas que virtude alguma possuem. Só interesse. Interesse escuso, egoísta, que usa as oportunidades que a vida lhes dá para ajudar os menores, mas que ajudam primeiro a si mesmos e aos seus. Aos menores, aos mais necessitados, jogam as migalhas, os restos que lhes sobram da farta mesa. Definitivamente não precisas de fantoches, pessoas fingidas, que apenas demonstram amor em período eleitoral ou quando estão usufruindo de algum benefício que a cidade os oferece.

Parabéns, Parnaíba. Não necessitas, como nunca necessitastes, de salvadores da Pátria. Um dia o ex-prefeito Lauro Correia a cognominou CIDADE INVICTA, por teres ao longo da vida te mantido invencível. E vais continuar assim, porque é uma natural vocação tua a grandeza, o progresso, o desenvolvimento, mesmo que alguns não queiram e desejem transformá-la num curral, numa propriedade particular, onde as oportunidades só existam para poucos. Vais seguir grandiosa, como a maior cidade deste Estado, o qual um dia  já o mantiveste até financeiramente. E continuas com o teu brilho, a tua importância, para o orgulho de todos os teus filhos.

És Parnaíba, a cidade de todos nós que aqui vivemos e que temos caráter, firme personalidade e a grandeza de não nos curvarmos diante da ambição dos desequilibrados que chegam ao poder para tirarem proveito para si, jogando fora a oportunidade de demonstrarem amor de verdade, a ti e ao teu povo. Parabéns, cidade amada. Continuemos vivendo, respirando a brisa que vem do Atlântico, certos de que estamos vivemos na melhor cidade que Deus fez para escolhidos seus, que merecem tudo o que a vida está nos dando, sem que deixemos nos abater por nenhuma tempestade política como a que se abate neste momento sobre todos nós. (B.Silva)

 

Opinião: Quem está destruindo a Parnaíba?!

Vista aérea de Parnaíba. Foto: Chico Rasta.

Parnaíba é a segunda maior cidade do Piauí, que não foi construída pelo atual prefeito Mão Santa, como querem fazer crer. O que nela existe foi uma somatória de ações de diversos prefeitos que ela teve, ao longo dos anos. E nesse ínterim, a cidade não estagnou, como diz a propaganda da atual administração. Não houve tsunami, tempestades, catástrofes, enfim, ninguém destruiu a cidade. Agora, quem está tentando acabar com a saúde e a educação no município, é a atual gestão, que tem à frente a prefeita, de fato, Gracinha e o prefeito, de direito, Mão Santa.

Indicadores da saúde no município de Parnaíba

A educação, todos sabem, que é igualmente  um desastre.E num ranking dos 224 municípios piauienses, está numa lastimável posição de número 189, salvo engano. Mesmo assim, os que se acham donos da prefeitura querem entregar a gestão pública para uma pessoal desconhecida (Francisco Emanuel), que era invisível até poucos dias, e que não se destacou em nada, dentro da sua profissão, embora digam que o homem é um gênio. Caso perca a eleição, estará desempregado.

Mas ele, o novo Francisco, ou Mão Santatinha 2, quer se eleger para continuar maquiando a cidade, destruindo o sonho de uma geração, que hoje está nas escolas da rede municipal. E quer também seguir humilhando o povo que precisa de atendimento nos postos de saúde. E, claro, seguir comprometendo as finanças do município com festas e show caríssimos.

Sinceramente, Parnaíba não merece ser cobaia de nenhum aventureiro da política, que quer apenas ser agradável a quem lhe deu a mão, oferecendo-lhe a primeira oportunidade de emprego. Também não precisa e não merece ter no seu comando quem vê a política apenas como uma oportunidade de fazer grandes negócios, confundindo espírito público com espírito de porco. Parnaíba, com sua vocação natural para o progresso,  principalmente na educação, saúde e turismo, precisa sair desse marasmo e dá um largo passo rumo ao futuro.

Zé Hamilton topou o desafio e segue tranquilo como candidato a prefeito de Parnaíba

É preciso confiar em alguém de pulso forte. Firme em suas decisões, que tenha uma biografia de dedicação às coisas da cidade, sempre com uma visão de futuro. Que construiu mais de 35 escolas e postos de saúde com prédios próprios, ao contrário de Mão Santa, que diz fazer novas escolas dividindo com chapas Eucatez de madeira, salas já existentes. É preciso dar tranqulidade ao servidor municipal, pagando-o em dia, respeitando o direito de todos. Eles precisam respirar em paz, para poderem produzir, longe das perseguições, humilhações, sem assédio moral, como ocorre atualmente na secretaria de educação. A oportunidade está chegando, propondo um novo modelo de gestão, que não seja fantasia, propaganda enganosa ou perfumaria, apenas. (BS)

OPINIÃO: Ninguém alugou Parnaíba para nenhuma família – ela é de todos

POR:BERNARDO SILVA

Enquanto os outros candidatos à Prefeitura de Parnaíba – Dr. Hélio e Novo Francisco (ou Mãosantinha II?), preocupam-se em contabilizar adesões (ninguém sabe a que preço) de interesseiros e interessados naquilo que eles dizem e apregoam que farão, em caso de vitória, o candidato Zé Hamilton mantém o mesmo ritimo de campanha, sem fantasias ou os apelos midiáticos dos que parece haverem entrado na disputa para matar ou morrer. O comportamento do Zé, na visão geral da população, denota equilíbrio, sensatez e a sabedoria acumulada ao longo  dos anos já vividos.

Zé Hamilton e Ricardo Veras- candidatos a prefeito e vice

Como o Mão Santa, Zé Hamilton tem em seu histórico político 3 gestões no comando da administração Municipal. Mão Santa está concluindo a terceira. Zé Hamilton construiu, no período que governou, em torno de 37 escolas novas, prédios próprios, todas bem equipadas e que funcionavam decentemente, até quando deixou a prefeitura, há 12 anos . Na época, não se falava em falta de merenda, perseguição e/ou transferência de professores, para atender o calundu de quem quer que fosse. Também jamais se suspeitou do uso dos recursos da educação em outra coisa que não fosse o definido pelo MEC. E quantas escolas novas, prédios próprios, o Mão Santa construiu? Com o agravante de que ele foi governador do Estado por 7 anos. Não completou o 8º porque foi cassado por corrupção.

Gracinha Mão Santa desabafa sobre a sucessão em Parnaíba – Portal Só Noticias

Os “donos” da Prefeitura

Zé Hamilton foi o prefeito de fato e de direito. Não levou nenhum filho para assessor-lo, o contrário do Mão Santa que,.quando prefeito e quando governador, levou o filho Mão Santinha Primeiro  para a sua assessoria. É errado? Claro que não. Mas hoje, o que ocorre na prefeitura é ilegítimo, porque Mão Santa tercerizou o governo, entregando-o à filha Gracinha, que não recebeu um voto sequer da população para tal. Isso é traição ao povo. 

GRACINHA- A PROMOTER

O povo que está aí inebriado pelo poder das portarias, dos cargos comissionados, lamentavelmente, longe está de saber o tamanho do rombo em que se encontram as finanças da prefeitura, porque a prefeita Gracinha age como uma promoter, deixando em segundo plano a saúde e a educação, para priorizar shows caríssimos, alguns com artistas mequetrefes, e festas bobas, para celebrar até mesmo aniversário de boneca. E, para isso, mexe em todas as fontes de recursos, sem planejamento algum, desobedecendo leis, por se achar acima delas – bem ao estilo do pai.

Mão Santa traiu o povo quando entregou a Prefeitura para a filha fazer o que quiser

Zé Hamilton, embora nunca tenha tido filhos lhe azucrinando dentro da gestão, nunca esteve sozinho, enquanto foi o gestor da cidade. Sempre se acercou de secretários competentes, criteriosamente escolhidos pela meritocracia, o contrário do que ocorre atualmente, onde vale mais quem mais puxa o saco. Nenhum secretário pode se destacar pelo trabalho (daí a dificuldade de escolher um candidato), porque só pode aparecer a satíssima trindade- Gracinha, Adalgisa e Mão Santa, necessariamente nessa ordem. E nunca se viu ambiente de trabalho tão toxico, cheio de fofocas, com o ar carregado de tantas energias ruins, como o ar que se respira hoje em alguns setores da prefeitura. E Zé Hamilton, no seu estilo, elegeu-se prefeito 3 vezes e fez o sucessor. É ou não aprovação popular?

O SOL VOLTARÁ A BRILHAR

É preciso, sim, o retorno de um modelo de gestão já testado e aprovado. Onde haja equilíbrio e as pessoas tenham liberdade para trabalhar, criar, oferecer ideias, participar da gestão. Onde haja respeito aos menores, aos servidores em geral, sem privilégios a grupelhos que estão na função pública apenas para enriquecerem, não importa por quais métodos, afinal, para eles, os fins justificam os meios. É hora de dá um BASTA a esse endeusamento de pessoas de uma mesma família. Pra quê tanta propaganda pessoal, tanto glamour, tanto elogios, afinal, NINGUÉM SE TÃO VIRTUOSO QUANTO AQUELES QUE VIRTUDE NENHUMA POSSUEM.

 

Livre de opressão:Servidor Municipal em Parnaíba anseia pelo seu grito de liberdade

Parnaíba caminha com certa ansiedade rumo a dias melhores, livre de amarras, com pessoas sendo obrigadas a idolatrarem uma família que teria como compromisso prioritário, ao chegar ao poder, cuidar das pessoas, olhar com desvelo para o menor, o menos aquinhoado, que sonha apenas em ter pelos menos um alimento melhor para si e seus familiares. Mas os que se acham hoje poderosos, não conseguem mais ver, além do próprio umbigo.

Os gestores do município que estão aí, mais uma vez, ao chegarem ao poder, se deslumbraram, deixaram-se contaminar pela ambição, olhando a coisa pública como se propriedade sua fosse, e, a partir daí, passaram à prática da velha política do assistencialismo, do pão e circo e da glamourização da mediocridade. Encheram a prefeitura de cargos comissionados, de preferência bajuladores sem nenhuma qualificação profissional, porque o impórtante não é o trabalho em prol da coletividade, mas a promoção pessoal da família que se apossou da prefeitura.

PAZ E TRANQUILIDADE PARA TRABALHAR

O servidor municipal efetivo, que há anos presta serviço à cidade, que sempre é o colaborador numéro UM de uma gestão, passou a ser oprimido, com direitos negados, humilhado, perseguido, porque não pode dizer o que pensa. Os poderosos só querem saber de elogios. Nenhuma crítica, como se absolutos fossem. Absurdos são praticados com os recursos públicos, mas todos devem dizer que está tudo muito bem, porque a cidade tem o prefeito mais bonito do mundo e uma ex-secretária municipal que virou deputada, que tudo pode. Coitados, não sabem quanto a vida é frágil… Mas a eleição se aproxima – a hora da virada.

Acredita-se hoje em mentiras deslavadas, discursos vazios, sem se questionar nada. Vive-se uma ilusão, por dizerem que Parnaíba é rica, a mais poderosa e a mais progressista do Brasil, com os piores índices na saúde e educação. E como se progredir sem educação e com uma população doente?! É tudo espuma. Demagogia barata que muita gente engole, enganando-se a si mesmo, por pura ignorância. Ignorância, sim, a partir do momento que acreditam que a educação do município não vai comprometer o futuro das crianças que aí estão, sem poderem permanecer na sala de aula  porque não têm o alimento escolar que lhes é negado., Mas, tem festas. Tem shows, tudo colorido com os discursos obtusos da deputada Gracinha. (Por: Bernardo Silva)

 

Vem aí o Delta Férias: E dá-lhe shows, desperdício de dinheiro com fins eleitoreiros

Embora existam pessoas que aplaudam e se extasiem diante tudo o que diz e faz a deputada Gracinha, a usurpadora do poder do prefeito Mão Santa, pessoas providas de um mínimo de bom sendo já concluíram que Parnaíba vai pagar muito caro por haver permitido os excessivos gastos da atual gestão, sem que haja retorno algum que beneficie a população, notadamente os mais pobres. E a tal deputada cria uma verdadeira cortina de fumaça para tentar justificar as falcatruas que existem por trás de tudo, inclusive dos shows com artistas de fora, caríssimos, alguns superfaturados, que supostamente ajudam a enriquecer alguns assessores privilegiados da gestão. É o que chamam ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. E falam de honestidade…

QUEM MENTE, ROUBA!

Sobre as falas da descompensada deputada, dizendo que as festas e shows carísismos,  que ocorreram no mês de junho inteiro e prosseguirão agora em julho e agosto, quando a  cidade aniversaria, servem para fomentar a economia e o turismo, trazendo riqueza para a cidade, um jornalista e advogado amigo meu escreveu:Até as baratas das gavetas da Prefeitura sabem que esses shows são realizados com intenções meramente polítiqueiras. É apenas a política do pão e circo e do circo para anestesiar a população para que esqueça dos verdadeiros problemas da cidade. Se para a realização desses shows são aplicados recursos do turismo, isso está mais para *desvio de finalidade*. Que turismo é esse promovido por esses shows? Pois que a Prefeitura mostre os indicadores econômicos decorrentes desse “turismo” no setor HOTELEIRO, que é o principal termômetro do turismo! Duvido que mostrem! Não mostram porque *esses shows não impactam em NADA no turismo local*. Esse papo da deputada é pura LOROTA politiqueira, para enganar os eleitores com menor grau de informação”. Concordamos com o amigo: é tudo espuma. Perfumaria.

Os vereadores de oposição calaram por muito tempo esperando um ‘afago”(leia-se portarias) da deputada Gracinha 

E A OPOSIÇÃO?!

Dizem que a omissão é um dos maiores pecados. E se os absurdos que se observa na administração da cidade chegaram onde estão, foi simplesmente porque quem deveria fazer oposição se calou. Deixaram os desmandos correrem soltos, com a antes secretária de infraestrutura e agora deputada Gracinha fazendo o que bem entendia na prefeitura, como se estivesse na cozinha de sua casa.  E ela continua aí, lépida e fagueira, correndo e tentando enfiar goela abaixo do parnaibano um candidato que ninguém conhece, ninguém sabe se já trabalhou na vida, que empregos possuiu e o que irá fazer depois que perder a eleição. Agora, tardiamente, perto da eleição, a posição tenta recuperar o tempo perdido, fazendo as denúnicas que deveria estar fazendo há 7 anos.  É preciso muito fôlego para convencer parte da população de que tudo o que propagam de forma irrespónsável sobre a gestão é espuma ao vento.É preciso que a população reaja a tempo, sob pena de ser engolida pelo fanatismo, pela demagoria de uma gestão assistencialista e midiática. (POR:Bernardo Silva)

Que ninguém esqueça: “O parnaibano tem o DNA da liberdade”

POR: BERNARDO SILVA

São os muitos os interesses em jogo, numa campanha política (ou pré-campanha?) acirrada como a atual. Em Parnaíba até parece que as pessoas se preparam para uma guerra, o que é bem diferente da realidade; Sim, estamos vivendo apenas uma pré-campanha que nos levará a um dos mais belos momentos da democracia- as eleições, onde o povo escolherá seus mandatários e legítimos representantes no poder legislativo. Não é o jogo do “matar ou morrer”.

Bandeira da Parnaíba

“Vendo a pátria pedir liberdade/O primeiro que luta é o Piauí”, diz a letra do hino do Piauí,  inspiração suscitada por Parnaíba quando das lutas pela Independência do Brasil. E onde perdemos o amor pela nossa cidade, lugar onde vivemos, trabalhamos, temos a  nossa família, enfim, onde somos o que somos? Por que os interesses menores, individuais e imediatistas, estão sendo colocados acima dos interesses maiores e coletivos? Afinal, Parnaíba não é proriedade particular de ninguém, muito  menos de famílias que querem tirar proveito pessoal de um poder passageiro e/ou fazem planos para enriquecerem a sí e aos que vivem no seu entorno. É sobre isso que deve ser a discussão. É sobre isso que devem vir os protestos e a indignação, afinal, o sol nasceu para todos e a conquista do poder, se não for para beneficiar a todos, indistintamente, sem privilégios a grupelhos ou castas, não vale à pena.

Hélio, Zé Hamilton e Emanuel: Os três candidatos a prefeito de Parnaíba mais competitivos para eleições de outubro

O quadro está muito claro, explícito. Dos 5 candidatos a prefeito da cidade, 3 concorrem em pé de igualdade, com dois em melhores condições financeiras, fator que pesa bastante numa eleição, onde os eleitores se deixam levar por vantagens, no que podem ganhar agora. Não pensam no que sofrerão nos 4 anos seguintes, quando não terão moral alguma para reivindicarem do governante e do seu representante legislativo, a assistência que lhes é devida, nos mais diferentes setores- principalmente na saúde e educação.

Mas como o parnaibano tem o DNA da liberdade, ele sabe que precisa refletir a respeito do quadro atual, onde querem transformar em gestores,  pessoas que nunca demonstraram nenhum espírito público. Pelo contrário, tem gente que tem espírito de porco e só faz política pensando no próprio umbigo, em ampliar o patrimônio já amealhado dentro da política. E outros que, por gratidão, deixam-se usar, virando cúmplices de uma situação que só empobrece a população e torna mais miserável aqueles que querem apenas uma oportunidade de sonhar com uma vida melhor. É a tal estória: se o “osso” está gostoso, por que largá-lo?Os fatos estão postos. A realidade está clara. Só não vê quem não quer. E o pior cego é aquele que não quer enxergar. Tenho dito.

 

Atentai bem: Vale à pena a conquista do poder a qualquer custo?! É um jogo de matar ou morrer?

Por:Bernardo Silva

Mão Santa no poder, com o mandato de prefeito, sempre significou muita fofoca, bajulação, a tentativa de cerceamento da liberdade das pessoas, suspeitas de malversação do dinheiro público, enfim, quem trabalha na prefeitura ou acompanhou os anos que ele ocupou o governo do Estado, de onde foi defenestrado por corrupção, sabe bem disso. E nós, que fizemos oposição a ele, ainda na primeira gestão  de prefeito (1989/1992) sabemos disso e por isso falamos de cátedra. Por isso estamos alertando as pessoas.

Mão Santa sempre gostou de bajuladores que o gabassem muito, herança que vai deixar para a filha que está tentando carreira na política

Conquistando o poder Mão Santa se deixa guiar pela mulher e filhos, ficando apenas fazendo pose de super homem, o mais preparado, o mais experimentado, o bam-bam-bam, como se diz. Isso, repetimos, desde antigamente, quando se iniciou fazendo política junto com Elias Ximenes do Prado, recém falecido, até hoje, quando está se preparando para sair do cenário político. E sairá de uma forma bem triste, melancólica, porque o povo o elegeu para governar a cidade e ele, sem pedir a autorização do povo, repassou todos os poderes à filha, hoje deputada Gracinha MS, que pratica o crime de falsidade ideológica desafiando as autoridades competentes. Aliás, desrespeitar as leis e agir como bem entende é também uma das características do velho político, que um dia foi médico.

Para completar sua irresponsabilidade para com o mandato que o povo lhe confiou, disse que não iria indicar sucessor, deixando essa parte também para sua filha Gracinha, que age como se fosse onisciente, onipotente e onipresente, embora tenha muitas ações de gente incompetente. Daí Gracinha retirou, não se sabe de onde, um nome e impôs ao grupo político do pai, querendo fazê-lo um prefeito  a qualquer custo, porque quer continuar mandando na Prefeitura, principalmente quando o assunto é mexer com o dinheiro  público. E esse pré-candidato da gestão tem o perfil ideal.

Deputada Gracinha: Depois dela é ela de novo

Gracinha, neste momento de pré-campanha, piorou muito quando o assunto é falta de respeito aos adversários. Se não rezar na cartilha dela, logo é taxado de odiento, que não ama Parnaíba; é ladrão que quer o poder pelo poder e que, com ela, tudo é amor, quando ela violenta a própria condição de mulher, por deixar que professoras sejam humilhadas por prepostos seus. E ela não “tá nem aí”, porque a pobre não sabe que democracia pressupõe a convivência dos contrários e que o respeito cabe em todo lugar. Como já dizia o próprio Cristo, “quem de vós que não tiver pecado que atire a primeira pedra”. Olhar o erro dos outros sem olhar para os seus, é um caminho muito perigoso. Gente do rabo sujo que vive de apontar o dedo querendo ser a palmatória do mundo, nunca teve um final feliz. E ponto!

 

As falsas lideranças

As falsas lideranças

Por Arnaldo Eugênio, doutor em antropologia 

A política no Brasil tem nuances que se mostram explícito no período eleitoral, incluindo desde os discursos desconexos sobre as demandas básicas da população, as falsas promessas políticas, as “candidaturas laranja” etc. Mas, um fato, em especial, tem chamado muita atenção. Trata-se da figura das tais “lideranças políticas” ou pessoas que se intitulam como “lideranças locais”, para captar eleitores em troca de favores, de vantagens, principalmente financeiros.

Nas últimas décadas, durante o período eleitoral no Brasil, tem surgido centenas de pessoas inexpressíveis, politicamente, que se autoproclamam como “liderança política”. E, por isso, sendo detentora de uma suposta “mina de votos” à venda para os candidatos a cargos eletivos. São figuras triviais com uma visão limitada sobre a Política e a realidade das comunidades, que têm superfaturado os custos das campanhas eleitorais dos partidos, dos políticos profissionais e dos inexperientes.

Todavia, não é, como muitos acreditam, a maioria da população que extorque os candidatos, mas algumas pessoas, sem generalizar, que se colocam como “líder político” no papel de “captador de votos”. Cujo fim último é obter recursos e favores para si mesmas e de seus familiares, independentemente da vitória ou derrota do candidato, bem como da ideologia partidária.

No mundo da política, as “falsas lideranças” sempre existiram, mas se multiplicaram nas últimas décadas. São espertalhões, mentirosos e trapaceiros, que se apresentam aos candidatáveis a cargos majoritários e proporcionais como detentores de centenas de votos alheios. Ora, são pessoas oportunistas, que se veem e se julgam como sabidas, espertas e inteligentes o bastante para trapacear os candidatáveis e “vender” os votos do eleitoral local, com mentiras, suposições insustentáveis e bargalhas.

Para o sociólogo Max Weber (1864-1920), a “liderança é o processo de influenciar no comportamento e nas decisões de outras pessoas em uma organização ou grupo”. Nesse sentido, as falsas “lideranças políticas” não são detentoras de um poder manipulador de comportamentos e de decisões alheias. E, do mesmo modo que elas enganam os candidatos e os partidos, também são ludibriadas por centenas de eleitores.

Esse tipo de “falso líder” é aquela pessoa que tenta, e alguns conseguem, burlar, enganar, mentir, tramar, vender, manipular e organizar os moradores de determinada localidade a participarem de reuniões e campanhas com candidatos a cargos proporcionais e majoritários. O “falso líder” não é liderança comunitária ou autoridade local, mas, em muito dos casos, é um estelionatário político, que usa da fraude, do engodo, do engano e da trapaça, para gatunar, se autopromover e se locupletar através do prestígio alheio.

Na política brasileira, o “falso líder” é, na verdade, um “estelionatário político”, que vislumbra um respeito e/ou um poder indevido. Ou seja, é uma pessoa ardilosa e de caráter duvidoso, que busca “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”.

Segundo Max Weber, o “poder” é a imposição da vontade de uma pessoa ou instituição sobre os indivíduos. Isto é, quando alguém tenta, pela força física, estatal, legal ou de autoridade, impor a sua vontade sobre os indivíduos, essa pessoa está exercendo o poder. No caso da “falsa liderança política”, ela se utiliza de falácias, de trejeitos e de artifícios aparentes, para tentar enganar, manipular e persuadir a vontade do eleitorado. E, assim, usufruir de favores e de recursos financeiros dos candidatos.

A mesmice de mais uma eleição e o atraso da mente dos eleitores

Apesar da propaganda fantasiosa de que Parnaíba é uma cidade metropolitana de primeiro mundo; que é uma cidade universitária & etc. & tal, estamos muito distantes de atingirmos este patamar imaginado. Tudo é ainda muito provinciano. A começar pela mentalidade das pessoas, demonstrada no nível da discussão política que, no momento, verifica-se nos logradouros públicos e redes sociais. Discute-se o sexo dos anjos, enquanto os grande temas de interesse coletivo vão sendo esquecidos.

Vista aérea de Parnaíba

O atual prefeito Mão Santa está no seu oitavo ano de eleito e vai encerrar sua carreira política da forma mais melancólica possivel.  Dizia o irmão dele, Antônio José de Moraes Sousa, que “o Francisco sempre foi mandado pelos filhos“.A prova está aí. Ele se elegeu prefeito em 2016 mas quem manda na prefeitura é a filha, hoje deputada Gracinha MS, que usurpou  o poder do pai, burlando a lei, sob o silêncio sepulcral de quem deveria defendê-la.

MUDANÇA? QUE MUDANÇA?

Todo ano de eleição candidatos falam em mudança, na hora de pedirem o voto. Os neófitos dizem que representam a nova política, o novo, mas quando eleitos as práticas são as mesmas das velhas raposas da politica. Tem um candidato aí se dizendo “O Novo” (Chico Novo), mas patrocinado pelo grupo que representa o que há de mais antigo e atrasado na política do Piauí – o grupo do Mão Santa, que adora a bajulação, a subserviência, o puxa-saquismo, humilha os subalternos, não respeita a liberdade das pessoas, como se fazia nos tempos dos coronéis. E o “Novo” quer ser prefeito para ser um pinguim  de geladeira, apenas um enfeite, vez que a ideia é manter o que aí está, ou seja, ele seria o prefeito mas quem mandaria seria a deputada, como hoje.

E NA CÂMARA MUNICIPAL?!

É uma pena existirem tantos bons candidatos a vereador, mais uma vez, inclusive muitas mulheres capazes, porém, com a mentalidade atrasado do eleitor que vende o voto “na hora H” vão reeleger os que aí se encontram, alguns com mais de 30 anos de mandato, sem nenhuma ação que justifique os salários milionários que o povo lhes paga. E apesar da maioria do eleitorado local ser composto por mulheres, o eleitor nunca elege mais de duas para comporem o parlamento. Isso é progresso? É avanço? Isso, na verdade, é uma lástima! (Por: B.Silva)

 

Eleições 2024: “A pesquisa de mesa de bar”

A pesquisa de mesa de bar

Por Arnaldo Eugênio, doutor em antropologia 

No Brasil, à medida em que se aproximam as convenções partidárias – que definirão as candidaturas políticas – e, principalmente, os rumos das eleições municipais, muitas pesquisas eleitorais registradas e outras não registradas são divulgadas, com o objetivo de “seduzir”, “encantar” e “induzir” o voto do eleitor.

As primeiras são feitas por institutos de pesquisas com credenciais mostradas pelos meios de comunicação de massa e as segundas pelo boca a boca popular e a “rádio calçada” – aqui usada como sinônimo de roda de conversa entre amigos nos mercados públicos, nas mesas de bares, nas feiras, nos cafés de shoppings centers ou de supermercados –, que funcionam como uma forma de sociabilidade e tentativa de manipular a opinião pública, pois não há parâmetros para confirmar a veracidade dos fatos.

A “pesquisa de mesa de bar” é uma análise de senso comum, “inventada” e divulgada por grupos de partidários, asseclas e aliados políticos para que, intencionalmente, interfira na vontade popular e na escolha de candidatos nas eleições. Esse tipo de pesquisa ocorre com mais frequência, em cidades de pequeno e médio poste. Mas, existe, também, em cidades mais populosas e em capitais. Isto significa que é um fato social mais comum do que se imagina.

A “pesquisa de mesa de bar” existe de modo oficioso, pois não se sustenta em dados coletados e analisados, mas em achismos e disse-me-disse, buscando condicionar o eleitorado que se deixa emprenhar pela “rádio calçada”. Esse tipo de pesquisa não prima pela lisura ou honestidade, mas pelos interesses daqueles que usam da trapaça para se promover eleitoralmente.

Por um lado, as pesquisas oficiais, registradas e realizadas por instituições especializadas buscam fazer um retrato fidedigno da realidade local.  Por outro lado, a “pesquisa de mesa de bar” não tem responsabilidade política ou social nem é crime, pois se trata de fofoquismo, onde um grupo de pessoas “cria” uma mentira de que o “candidato A” está à frente do “candidato B” nas pesquisas, com o intuito de adulterar a realidade.

O principal objetivo da “pesquisa de mesa de bar” é manipular a intenção de voto do eleitor, usando a fofoca como elemento básico de comunicação. Os que acreditam na “pesquisa de mesa de bar” são os mesmos que creem na máxima de que “uma mentira dita mil vezes torna-se verdade” – frase de Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha Nazista.

Apesar de tentar sabotar a intenção de votos dos eleitores menos críticos, a “pesquisa de mesa de bar” não é um crime eleitoral, mas é uma prática imoral. Pois, aqueles que se utilizam desse artifício pretendem conduzir os rumos das eleições municipais para os interesses de determinado grupo político, persuadindo o eleitorado por meio de uma sucessão de intrigas, boatarias e falatórios.

A “pesquisa de mesa de bar” está mais para um “entretenimento etílico” feito de boca a boca do que para os aspectos mais profundos e realistas dos fatos políticos locais. O “marketing de boca a boca” é o principal instrumento da “pesquisa de mesa de bar”, pois a maioria dos interlocutores são acríticos. Com isso, fica mais fácil de disseminar na cidade uma mentira política, se utilizando do disse-me-disse.

Enfim, a “pesquisa de mesa de bar” tem relação com o “analfabeto político” – as pessoas que não se interessam, não pesquisam, não se informam e não participam como se espera da política. Porém, em muitas cidades do país, o efeito danoso da mentira política através da “pesquisa de mesa de bar” só não é maior, devido ao aumento crescente de formadores de opinião nativos, e que não se deixam cooptar. (pensarpiaui)

Sobre o falecimento do escritor Diderot Mavignier

POR: JOCA VIDAL

Hoje, 10/06/2024, no início do dia, na cidade de Teresina, chegava ao fim uma luta inglória que meu amigo DIDEROT vinha travando pela vida. Conhecia DIDEROT há mais de três décadas e nos último anos nos aproximamos e nos tornamos grandes amigos – no verdadeiro sentido da palavra – tínhamos objetivos e pensamentos convergentes com relação à cultura e história de nossa querida Parnaiba…quantos projetos ainda tínhamos para realizar?

Diderot, assim como eu, era um inconformado com abando do nosso patrimônio histórico… era um crítico por excelência da mediocridade com que alguns escritores em suas publicações – nem sempre pesquisadas à exaustão, como deve ser por um bom historiador – tentam subverter os fatos e reescrever a história, tirando da Parnaiba o protagonismo e a importância que lhe é devido… passávamos horas conversando sobre isso! Dderot, só publicava algo após pesquisar em arquivos espalhadas pelo mundo todo, suas fontes de informação estavam na TORRE DO TOMBO, no Arquivo Ultramarino em Portugal, na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, no Convento das Mercês em São Luís do Maranhão entre outros pelo mundo afora.

Era um HISTORIADOR que não contava ESTÓRIAS, narrava fatos. Estávamos desenvolvendo juntos o projeto do MIP – Museu da Imagem de Parnaiba, que eu o convenci em uma última conversa por telefone há menos de um mês, em fazermos logo o Museu da Imagem e do Som de Parnaiba – MISPHB. Meu AMIGO Diderot, com o coração partido e os olhos aguados por lágrimas que insistem em escorrer, fica aqui o meu compromisso de instalarmos esse Museu que irá resgatar, em som e imagens, a história de nossa invicta Parnaiba, em sua homenagem, se chamará MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE PARNAIBA – Historiador DIDEROT MAVIGNIER. Seu legado não será esquecido! Siga em PAZ! 

Vender seu voto é ajudar a eleger um criminoso a chegar no poder

GUARDADAS AS DEVIDAS PROPORÇÕES, O ALERTA SERVE PARA PARNAÍBA TAMBÉM

Governo do Estado entrega 132 registros de imóveis para famílias em Parnaíba

Entrega de títulos de terra em Parnaíba

Entrega de títulos de terra em Parnaíba

Moradores do Conjunto Joaz Sousa, em Parnaíba, receberam nesta segunda-feira (27) o tão sonhado documento de regularização de seus imóveis. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração (Sead), realizou a entrega de mais de 132 registros, em solenidade que contou com a presença de lideranças e autoridades que trabalham em prol da regularização fundiária urbana no estado.

A regularização era aguardada há cerca de três décadas pela família de Tatiane Medeiros. Ela compareceu para receber o título no lugar da mãe. “Ela tá muito feliz, e eu também, porque eu cresci aqui. Estudei, cresci, fiz grandes amizades aqui, e hoje isso aqui representa muito, muito, muito pra ela”, considerou.

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O secretário de Administração, Samuel Nascimento, ressaltou a importância desse trabalho que ainda vai continuar no município e já se estende para outras cidades piauienses. “Estamos cada vez mais avançando no processo de regularização fundiária urbana no Piauí. Mais de 15 mil registros de imóveis já foram produzidos e tiveram início as novas etapas que irão ampliar a cobertura do programa, a meta é que até 2026 sejam entregues 100 mil registros de imóveis”, explicou.

Cinco municípios do Piauí já passaram por, pelo menos, duas das etapas do processo de regularização fundiária urbana, sendo eles: Teresina, Parnaíba, Floriano, Guaribas e Colônia do Piauí. Desde sua criação, o ProUrbe vem tornando mais célere o processo de regularização de imóveis no Piauí. Essa rapidez acontece graças ao serviço que alia tecnologia de ponta, trabalho intenso das equipes da Sead e do Poder Judiciário. O processo de regularização por meio do ProUrbe conta com a parceria da Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí (ADH) e Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), com o Programa Regularizar.

O governador Rafael Fonteles, confirma que a meta é chegar com a regularização nos 224 municípios do Piauí. Só em Parnaíba, segundo ele, serão regularizados 10 mil imóveis. “Isso gera, além de dignidade para esse povo todo, desenvolvimento econômico, porque eles são exatamente os imóveis, que são as garantias para os financiamentos. Então você gera mais crédito, você gera mais economia, mais emprego, mais renda”, explicou.

O procedimento de regularização inicia com a identificação da ocupação em imóveis estaduais. Posteriormente, é realizado um vôo de drone pelo local para demarcar os lotes. A partir daí, as equipes iniciam o trabalho de cadastro social das famílias moradoras e é elaborado um projeto com o memorial descritivo com todos os detalhes do tipo de edificação em cada lote. Depois, o projeto é submetido ao Programa Regularizar, do Tribunal de Justiça do Piauí, para registro em cartório.

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“Sem burocracia e com uso de ferramentas tecnológicas, o ProUrbe desponta como instrumento capaz de permitir o alcance de metas ousadas no campo da regularização urbana, em um curto espaço de tempo”, destacou Caroline Viveiros, superintendente de Patrimônio Imobiliário da Sead.

O ProUrbe faz parte da política estadual de regularização fundiária urbana, instituída pela da lei nº 8.153/23, com o objetivo identificar as ocupações individuais ou coletivas informais, consolidadas em imóveis públicos estaduais e garantir a transferência da propriedade imobiliária aos respectivos ocupantes. (Fonte: CCOm)