Enquanto a oposição se divide, Mão Santa surfa rumo à vitória em 2024

Enquanto não acerta o passo o grupo que apoiou a candidatura de Rafael Fonteles em Parnaíba, o prefeito Mão Santa surfa em popularidade e poderá fazer de uma mala “véia” qualquer ou um poste, o seu sucessor na eleição do ano que vem. O PT em Parnaíba é assim: quando das eleições gerais, de presidente da republica a deputados estaduais, dá um banho de votos em cima do Mão Santa. Nas eleições municipais, capitula. Exatamente por não saber fazer oposição ao que está aí.

Com uma propaganda agressiva, exagerada, mentirosa,  e não questionada, Mão Santa dá um baile na oposição

Mão Santa é um político atrasado, com um discurso obsoleto repetido há mais de 50 anos, quando ajudou eleger Elias Ximenes do Prado a prefeito de Parnaíba, no início dos anos 70. Ninguém suporta ouvi-lo por mais de meia hora., pelas besteiras que diz. Porém, sabe enganar o povo, com palavras falsas, mas fortes. Se não acolhe ou afaga o necessitado, pelo menos finge fazê-lo. Dá migalhas, porque sabe que o pobre só não se contenta é com arrogância e com a tal de “coisa nenhuma”. E assim vai…com uma propaganda intensa que não condiz com a realidade dos fatos, porque por debaixo do tapete da gestão tem muito lixo.

Mão Santa não pensa nas próximas gerações. O foco é a próxima eleição. Sempre foi assim. Daí suas obras sejam de fachada, para “enganar”, iludir, encantar os olhos dos abestados. As pessoas podem estar sofrendo assédio moral dentro da prefeitura, no gabinete dele, mas ele finge não ver. Manda trazer mais uma banda de forró e faz um show. Servidores podem é estar com seus salários achatados há anos, mas para ele não interessa. Inaugura mais dois metros de calçamento, manda pintar calçadas e manter limpas as áreas de maior visibilidade. E manda a banda tocar…. APRENDAM! 

Hegemonia:Falta uma unidade de comando na oposição de Parnaíba, onde cada um parece olhar apenas para o próprio umbigo.

E a oposição, por que não se posiciona? Cala! Como anestesiada, a oposição, a começar dos vereadores, finge não ver. Acha que o Mão Santa é o maior prefeito do mundo e sonha com um dia chegar à prefeitura para fazer o mesmo. Não questiona. Não discute os problemas da cidade. Não diz o que deseja e quais os caminhos que pretende seguir, caso chegue ao poder. Enquanto isso, não faltam os candidatos a prefeito. Quais os projetos para Parnaíba? Até agora, nenhum. Talvez porque essas candidaturas se alimentem apenas em projetos pessoais. Na vaidade pura. No egocentrismo.

ACORDEM, SENHORES DA OPOSIÇÃO! OU O MÃO SANTA VAI ENGOLIR VOCÊS DE NOVO, EM 2024!

 

Uma reflexão sobre leitura no “Dia do Jornalista”

Jornal “Folha do Litoral”, que junto com a “Rádio Educadora de Parnaíba” (onde tive meus primeiro emprego), fazem parte hoje do acervo da “terra do já teve”!

Chamamos a atenção dos nossos poucos leitores para a crônica do escritor e jornalista Pádua Marques, sob o título “ Adeus para aquela que um dia sonhou ser a praça dos poetas!” que reproduzimos em outro espaço deste blog, quando ele diz o seguinte, sobre a realidade do parnaibano com relação à leitura:

Na “finada” Praça dos Poetas havia espaços até para as pessoas lerem um bom livro

(..)Como dar espaço pra que alguém pudesse ler um livro se nem livraria aqui tem? Aqui tem livraria? Dirão alguns que tem sebos. Aqui ninguém gosta de ler, logo não precisa ter livraria nem biblioteca. E se não tem livraria pelo menos tem banca de revista. No centro da cidade têm duas. A Banca do Louro e outra da praça de Santo Antônio. Estranho se dizer que Parnaíba é uma cidade universitária e não tem livraria, biblioteca pública. Tem uma na avenida São Sebastião, mas é um segredo de se saber o que tem, mais parecendo as catacumbas dos faraós no Egito.

Nosso primeiro emprego em Parnaíba foi como revisor do Jornal “Folha do Litoral”, lá pela segunda metade da década de 70, quando não tínhamos ainda completado os 18 anos. O jornal saia sempre às quartas-feiras e sábados. E, nesses dias, grande era a quantidade de pessoas na porta do jornal, querendo um exemplar, gratuitamente. (Eram pessoa de certo poder aquisitivo, muitos viviam jogando sinuca no Bar Parnaíba). Mas a aquisição do jornal na bancas era mínima. Ou seja, não havia interesse na sua compra. E eu já começava a desconfiar que o povo daqui não gostava de ler, porque, caso não fosse de graça, poucas eram as pessoas que compravam nossa publicação. E sempre foi assim, até quando o jornal impresso saiu de moda.

Resumindo: uma “cidade universitária que não tem uma biblioteca moderna, um livraria ou coisa que o valha, não precisa mesmo de Praça dos Poetas. O ex-prefeito Paulo Eudes fez para atender o pedido do amigo e seu secretário, à época, escritor Benjamin Santos, que não procurou sondar a realidade parnaibana dos “poetas” do litoral. Naquela época, como nos dias de hoje, havia muito mais vaidade, ego inflado, do que poesia na alma. (Por:Bernardo Silva)

Adeus para aquela que um dia sonhou ser a “Praça dos Poetas”!

Por:Pádua Marques(*)

Finalmente está no chão frio da calçada na região histórica de Parnaíba, igual um mendigo encontrado morto na madrugada ou um assaltante abatido pela polícia, uma das maiores aberrações e exemplos do mau uso do dinheiro público e da inutilidade, a Praça dos Poetas, onde antes e durante muitos anos foi o terminal urbano de transporte público.

Foi construída a toque de caixa e sem qualquer orientação, assim sem pé nem cabeça, na administração do prefeito Paulo Eudes Carneiro. Desde o início nos primeiros anos da década do ano 2000, os próprios poetas já sabiam que não era tempo e lugar pra aquela arrumação porque a categoria estava em processo lento de extinção.               

Nunca serviu pra coisa nenhuma e todo mundo sabia muito antes que seria um elefante azul e branco no centro de Parnaíba. Não foi por falta de aviso. Não deu outra. Pode até se dizer hoje e agora que foi uma verdadeira perversidade com os poetas, alguns poucos que acabaram tendo seus nomes colocados em placas naquela praça, que enquanto viva mais parecia um cemitério abandonado, uma casa malassombrada.

            Se fosse uma pessoa, assim de carne e osso, teria tido vida curta, pouco mais de vinte anos. Tão curta como a vida desses rapazinhos que entram no mundo do crime, das drogas e do roubo de celular em qualquer lugar do Brasil. E morreu sem alcançar seus objetivos, o de ser um espaço onde se pudesse ler um livro, contemplar a paisagem da cidade em movimento. Até foram construídos bancos e mesas com cobertura pra se jogar xadrez. Nada adiantou.

Parnaíba em Nota: Praça dos Poetas segue abandonada (23/06/2014)

Mas como dar espaço pra que alguém pudesse ler um livro se nem livraria aqui tem? Aqui tem livraria? Dirão alguns que tem sebos. Aqui ninguém gosta de ler, logo não precisa ter livraria nem biblioteca. E se não tem livraria pelo menos tem banca de revista. No centro da cidade têm duas. A Banca do Louro e outra da praça de Santo Antônio. Estranho se dizer que Parnaíba é uma cidade universitária e não tem livraria, biblioteca pública. Tem uma na avenida São Sebastião, mas é um segredo de se saber o que tem, mais parecendo as catacumbas dos faraós no Egito.

A Biblioteca Pública, essa que havia há anos instalada na rua Duque de Caxias, com um acervo do tempo das caravelas, a sala mal conservada e caindo o reboco das paredes e que ficava no térreo do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba, foi deslocada pra um ponto da rua Marechal Pires Ferreira, lugar onde não tem e nunca teve clientela e os funcionários passam o dia todo cochilando e com a mão no queixo. No seu lugar foi instalado um abrigo pra moradores de rua. Eu nem preciso falar mais nada.

Agora a conversa é de que no lugar da finada praça será construído um shopping popular. Essa coisa de popular, do povo e outros nomes apelativos, é pura demagogia. Mas quem conhece Parnaíba já nem deveria estranhar certos comportamentos de seus administradores e políticos, sua classe empresarial, suas lideranças sociais, os seus ditos intelectuais com ideias segregacionistas, ufanistas e narcisistas.

A praça dos poetas, que ninguém gostava dela, aquela que tomou o espaço de um necessário terminal de transporte urbano, dentro de mais alguns anos vai ter quem tenha saudades. Porque aqui em Parnaíba é assim, se acaba pra depois ficar se lembrando.

Pádua Marques(*)  romancista, cronista e contista, jornalista. Membro da Academia Parnaibana de Letras – Cadeira 24.

O fim do jornalismo que começou com Euclides da Cunha

Euclides da Cunha

Por Moisés Mendes, jornalista, em seu blog

As demissões na Globo, que chegarão às outras corporações de mídia, mesmo que sem a mesma intensidade, não são consequência apenas da crise dos negócios nessa área.

É o fim de um modelo empresarial e profissional. O repórter deixa de ser a estrela de empresas de jornalismo na transição traumática para o mundo digital e de todo tipo de robô.

Grandes grupos de jornalismo podem estar deixando de oferecer o que sempre fizeram.

Folha, Globo e Estadão (e também as TVs do segundo time) terão mais gente de fora da empresa, de preferência comentaristas formados em Harvard e misturados a picaretas de direita, todos sentados numa bancada fixa, do que jornalistas nas ruas e nas redações.

O jornalismo clássico, no que tem de mais básico, virou um estorvo para empresas de jornalismo. Tudo será terceirizado e precarizado, na sequência da pejotização.

As crises das grandes fábricas e das montadoras chegam com força à linha de montagem das corporações de mídia. Os demitidos são veteranos integrantes da última geração do século 20 que vinha tentando fazer a passagem para a comunicação do século 21.

Outra coisa surgirá logo adiante, no lugar que eles ocupavam, sem que ninguém saiba que coisa será essa.

O jornalismo de campo e de longas distâncias, a reportagem com profundidade, as apurações investigativas, muitas vezes sem pressa, não existirão mais, com as exceções de sempre.

As corporações desistiram, por encolhimento de receita e mediocridade de projetos que pudessem fazer a transição para outros modelos.

Cumpre-se também nas corporações de mídia o que aconteceu com a indústria do século 20. Os fabricantes de carruagem não se transformaram nos novos fabricantes de automóveis.

É o que acontece com a indústria de carruagens da Globo. No jornalismo, é o começo do fim do que o repórter Euclides da Cunha iniciou no Estadão, com a cobertura de Canudos, e transformou em Os Sertões há 120 anos.

Como homenagem a Euclides, o trecho de Os Sertões em que ele descreve as favelas de Canudos. São plantas que batizam um morro e que depois dariam origem à definição também aos morros cariocas:

“As favelas, anônimas ainda na ciência — ignoradas dos sábios, conhecidas demais pelos tabaréus —talvez um futuro gênero cauterium das leguminosas, têm, nas folhas de células alongadas em vilosidades, notáveis aprestos de condensação, absorção e defesa. Por um lado, a sua epiderme ao resfriar-se, à noite, muito abaixo da temperatura do ar, provoca, a despeito da secura deste, breves precipitações de orvalho; por outro, a mão, que a toca, toca uma chapa incandescente de ardência inaturável”.

Abaixo, um texto de Denise Griesinger, disponível no site da EBC, que explica a relação entre a favela baiana e a favela carioca:

“A origem do atual Morro da Providência remonta a 1897, quando soldados que combateram na Guerra de Canudos, na Bahia, e que sobreviveram àquele episódio foram trazidos para o Rio de Janeiro. Aqui, sem ajuda do governo, começaram a improvisar habitações na encosta do morro. O povoamento ficou conhecido como Morro da Favela, referência não só ao morro existente em Canudos e de onde os soldados atacavam os religiosos liderados pelo beato Antônio Conselheiro, mas também ao arbusto “faveleira” (Cnidoscolus quercifolius), comum no sertão baiano”.

A “Politicagem” na Seduc puxa para o desastre a educação de Parnaíba

“Um prefeito que não cuida da educação das crianças, ROUBA o futuro de toda uma geração. Parnaíba não tem projeto para educação”. Frases como esta desde ontem circulam nas redes sociais, com relação aos últimos números do IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgados pelo MEC, onde a educação de Parnaíba perde em qualidade para municípios bem menores, como Cajueiro da Praia e Buriti dos Lopes.
É tudo irresponsabilidade de um prefeito que há muito tempo perdeu totalmente o comando da gestão, entregue aos familiares que nada mais sabem fazer a não ser praticar o populismo e a demagogia. Mão Santa, rigorosamente, deve vestir o pijama e passar o comando da cidade para o vice-prefeito, que também não se sabe se tem interesse de assumir uma função para a qual também foi eleito, desde que  a eleição foi ganha pelo atual prefeito.
Enquanto isso  a propaganda mentirosa e irresponsável da Prefeitura passa a impressão que vivemos às mil maravilhas no setor educação, onde as mulheres do prefeito, que comandam a prefeitura, protegem quem está à frente da SEDUC, que é uma secretária que não resolve os gargalos do setor. Está lá para fazer politicagem, num órgão educacional onde até denúncias de assédio moral existem. Estão brincando de administrar Parnaíba.
Secretária Fátima Silveira, sob a proteção das “mulheres” do prefeito, que mandam na prefeitura,  patina no desgaste de sua imagem aliado à sua incompetência
Parnaíba é um dos municípios que melhor paga salários aos seus profissionais de educação mas sem vantagem alguma. E esses salários interessantes nada tem a ver com Mão Santa e os(as) que mandam na gestão. É graças ao avançado plano de cargos e salários dos profissionais; uma intensa luta sindical, que passou a valer a partir de 2010, na gestão do ex-prefeito José Hamilton. Mão Santa nada mais fez, ao assumir em 2017, do que o trivial, além de prometer escolas de tempo integral, começando pelo Roland Jacob, mas que não saiu do papel.
MERENDA DE QUALIDADE?! kkkkkkkkkkkk
E ainda dizem que Parnaíba possui uma gestão modelo, que é copiada pelo mundo inteiro. Ora, ora, ora… não me façam rir!!! Mas,  de mentira em mentira, há os detentores de portarias e seus familiares que acham que uma administração deve ser avaliadas pela limpeza de praças e jardins. Salários achatados, não interessa. Falta de medicamentos nos postos de saúde, não importa. Educação em retrocesso pleno, não incomoda ninguém. A cidade está linda. No natal tem pisca pisca e ainda tem os grandes shows de forró. Ah, e agora temos uma deputada que representa a volta do povo ao poder. Só não disseram que é o povo da família dela, que hoje muitos estão pendurados na folha de pagamentos da Assembleia.(BS)

Uma reflexão sobre o dia 1º de abril: Chega de mentiras!!!

Esse Dia da Mentira, que era tão gostosamente celebrado entre amigos lá atrás, deveria, nos dias atuais ser abolido em definitivo. Não se falar mais dele. Porque não tem um dia específico para a mentira. Todos os dias as pessoas mentem, desavergonhadamente,  principalmente os políticos que querem se manter no poder e aqueles que querem chegar lá. E mais mentiroso ainda é quem ainda se deixa levar por “conversa pra boi dormir”. Estes mentem pra suas próprias consciências.

Muita gente ainda acredita em mentira porque tem preguiça de raciocinar. Porque tem mentira que é denunciada pelo olhar, pelos gestos das pessoas e pelo passado de quem deseja nos convencer que é uma coisa que nunca foi. Gente aí falando de ser honesto quando a sua própria consciência o acusa do contrário.; gente entrando na política porque tem aptidão para a mentira, para o fingimento, mas que não dorme tranquilo porque a consciência lhe diz que, se deseja ser gente bem, decente, reto, que não abrace a causa com discurso mentiroso.

Se a mentira tem pernas curtas. E comprovadamente tem, porque a verdade sempre aparece. E, às vezes, mais rápido do que se imagina, então, por quê mentir?!!! Aliás, eu disse aqui alguma mentira?(POR: Bernardo Silva)

Quem cala consente

Pelo fim da violência contra a mulher

Não basta comemorar, lembrar e festejar o dia ou mês das mulheres – 8 de março –, sem enfrentar as causas de violências contra as mulheres. É preciso sensibilizar a sociedade sobre as formas de violência de gênero, tirando-a da letargia, da passividade e da conivência.

Não adianta se dizer desfavorável às formas de violências contra às mulheres, sendo um agressor, omisso ou permanecer estático frente aos estupros, humilhações, feminicídios, agressões e ofensas. Urge romper, em definitivo, com a ideia de que o ciúme, a sensação de posse, a necessidade de controle e de que a mulher deve satisfazer o homem.

Assim, é essencial compreender as causas e discutir sobre a questão, para ser possível desconstruir comportamentos violentos e instaurar uma convivência respeitosa entre homens e mulheres, enfrentando a violência de gênero com inteligência e ações cotidianas.

É fundamental uma política pública de educação de enfrentamento das violências contra às mulheres, como tema transversal da educação infantil até a pós-graduação, para ensinar como prevenir e denunciar os casos, além de criar redes permanentes de apoio e de acolhimento das vítimas. Pois, quem silencia, com quaisquer formas de violências contra às mulheres, tem parte nessa hecatombe humana – violência física; violência psicológica; violência sexual; violência patrimonial; violência moral; violência política de gênero etc.

É necessário e possível enfrentar e controlar os comportamentos agressivos contra as mulheres, pois quando a violência é vista como normal e tolerada pela sociedade, tende a se tornar cada vez mais escancarada e aumentar os casos de feminicídio. Pois têm relações com o machismo e à estrutura patriarcal da sociedade brasileira, cujo enfrentamento vai além de viatura lilás e de visões rasas como a castração química – um modo inútil de vingança de mulheres vítimas contra os homens. Isso não resolve nem controla as causas e a dinâmica do fenômeno social complexo.

Um dos principais problemas para o enfrentamento da violência no Brasil é a insistência em cultivar a mentalidade ultrapassada de que trata-se de uma questão só de polícia, sobrecarregando e subutilizando as forças de segurança a despeito do fenômeno sociocultural complexo, que está na formação do povo brasileiro (DARCY RIBEIRO, 2005). Por exemplo, o enfrentamento – e não o “combate”, que traz a ideia de guerra – das formas de violências contra às mulheres deve ser feito diariamente em todos os espaços sociais, e não, apenas, em situações extremas e pontuais.

As formas de violências contra às mulheres são, em tese, comportamentos socioculturais construídos, assimilados e reformados por práticas de um povo que experimenta uma vida violenta em sociedade por não ter consciência de uma teoria de si mesmo. Ou seja, sem compreender quem somos e o que somos e qual a importância de nosso país no processo civilizatório.

Assim, também, para enfrentar as violências contra às mulheres é essencial que a sociedade brasileira conheça, debata e repense a própria história, para construirmos uma narrativa edificante de nós mesmos, agregando e pactuando valores positivos, profícuos, edificantes harmônicos, solidários e justos.

Outro caminho é discutir, em todos os espaços sociais, 1) o conceito de masculinidade tradicional; 2) abolir expressões machistas; 3) não aprovar piadas machistas; 4) ouvir as mulheres; 5) incentivar a liderança de mulheres; 6) equiparar salários de homens e mulheres; 7) não julgar e revitimizar as mulheres.

Portanto, trata-se de um processo contínuo de desconstrução de padrões, de comportamentos inaceitáveis, torpes e machistas. E, quem cala consente.( Por:Arnaldo Eugênio/Pensar Piauí)

OBS: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do pensarpiaui.

Prisão de latrocida em Blitzs mostra que segurança precisa atualizar mandatos em aberto

Por:Silas Freire

A prisão de condenado pela Justiça, por roubo seguido de morte, mostra que estratégia de captura de elementos com mandatos de prisão em aberto não está eficaz. Elemento de iniciais, A.F.B., transitava livremente com 20 anos de condenação e dois mandatos de prisão em aberto. Agora, acreditamos que nosso aparelho de segurança fará um esforço para cumprir os mandatos de prisões em aberto, principalmente de criminoso contra a vida e praticante da modalidade criminosa que aterroriza a sociedade, que é o assalto.

As autoridades estão buscando estratégias eficazes para o combate à violência, embora a blitzs estáticas tenham caído de moda e seja repudiada pela população. O caminho é buscar aprimoramento. Em outros estados já não se aprende carros de cidadão com documentos atrasados nessas abordagem policial, se notifica em um sistema, e em uma segunda abordagem se não regularizado, são apreendidos. Até porque a intenção é prender bandidos que ameaçam a segurança. A população precisa compreender que as abordagem são necessárias e o Estado que o cidadão tem dificuldades. De mãos dadas se consegue diminuir os índices de crime.

Segurança quer garantir o registro da ocorrência policial 

O secretário de segurança, Chico Lucas, chegou a dizer no final de semana que o policial que dificultar o registro de um boletim de ocorrência poderá perder até o emprego. As autoridades estão corretíssima em otimizar a denúncia, mas tem que ter resolutividade porque se não, desmotiva a população que as vezes registra o crime na unidade policial, mas não ver resposta. Mas, Chico Lucas estabelecerá uma espécie de teto de meta para as distritais para unificar atenção  à população, e ainda será criado a central de B.O. Ótima ideia, mas tem que ter solução!

Fonte: reprodução

A campanha eleitoral acabou e não disseram para o Mão Santa

Enquanto pululam as reclamações, com relação à desorganização nas escolas municipais neste início de ano letivo, a prefeitura de Parnaíba continua sendo usada para fazer propaganda política da deputada estadual Gracinha M. Sousa Nunes, que parece ainda estar em plena campanha aproveitando, como aproveitou, da máquina administrativa municipal para angariar votos. É bom avisarem o Mão Santa que não estamos mais em campanha e que ele precisa assumir o comando pleno da gestão. Se está demente, cai fora!

A divulgação de fotos dela nas redes sociais, em meio a alunos da rede municipal de ensino, fica sem sentido no momento em que ela não é nem a prefeita(de fato e de direito, apenas de fato)e nem a secretária de educação. Também não é mais secretária de nada. Estaria no papel de vereadora, fiscalizando o andamento das coisas? E por que não procurou organizar, junto a seu “paipai”, itens como merenda escolar de qualidade, fardamento novo, transporte escolar, equipamentos básicos das escolas, etc. & etc??? Sim, porque o que a prefeitura divulga é mais mentira que verdade. Chega de demagogia e “faz de conta” também na educação, onde em 6 anos de mandato Mão Santa não construiu uma nova escola sequer (fez apenas alguns puxadinhos nas já existentes) e muito menos fez funcionar escolas em tempo integral, conforme promessa de campanha. E ainda falam que esta é uma “gestão modelo”. Só se for modelo de esculhambação. Ora, faça-me o favor!!!! (Por:Bernardo Silva)

 

Educação Municipal: A verdade dos fatos e o que propagam os demagogos da Gestão

Mão Santa transforma em verdadeira “avacalhação” a educação do Município

Ainda nos lembramos que quando a ex-governadora Regina Sousa assumiu o comando do governo do Estado o prefeito Mão Santa, de Parnaíba, disse que o governo estadual era uma avacalhação. Agora, fazendo uma análise dos fatos, relativos ao que se passa na Secretaria de Educação do Município, podemos afirmar que, rigorosamente, “avacalhação” é aquilo em que transformaram a educação municipal. Acompanhe nosso comentário no vídeo abaixo:

PHB: O 2º maior colégio eleitoral elegeu “na marra” dois deputados

Houve uma época em que Parnaíba, com menos de 30 mil eleitores, elegia entre 3 a 4 deputados estaduais, alguns dos quais já saiam eleitos com os votos garantidos dentro do próprio município. Não precisavam buscar votos fora. Hoje, com mais de 100 mil eleitores, só elege UM, no máximo, DOIS representantes para o Poder Legislativo Estadual. Onde está o erro? São os políticos que são ruins ou os eleitores que “aprenderam” vender os votos?

Dr. Hélio & Gracinha -os dois dos mais caros deputados eleitos nas últimas eleições para representarem Parnaíba 

O município de Picos, já há algum tempo, elege pelo menos três deputados a cada eleição, dando lição para Parnaíba. No último pleito, foram 5 os eleitos, enquanto o 2º maior colégio eleitoral do Estado elegeu dois, talvez dentre as eleições mais caras dos últimos tempos. É como o ex-deputado João Silva Neto costuma dizer: não existem mais eleições. O que há é leilão. Vence quem tem mais dinheiro para comprar votos. Reflitam sobre isso. Não seria este o motivo de Parnaíba sempre andar em círculos, ou patinando, enquanto o progresso vai contemplando outras cidade dos mesmo porte dela que dica para trás:? Vejam  Sobral, bem aí, no Ceará!!!!

fevereiro 2014 – Blog do B.Silva

Apesar da maioria dos eleitores locais ser de mulheres, Parnaíba elege apenas duas representantes do “belo sexo”

No âmbito municipal a história se repete. Nem sempre os mais preparados, os mais competentes, são os que se elegem para a Câmara Municipal. Alguns, depois de eleitos não querem mais sair, porque aprendem a economizar os altos recursos que recebem para  comprarem a reeleição. E as mulheres? Apesar de representarem a maioria do eleitorado, são desunidas. Por muito tempo elegeram apenas uma representante para a Câmara Municipal. Às vezes nenhuma. Atualmente apenas duas estão se elegendo e se reelegendo. Nas últimas eleições, uma delas não foi derrotada por muito pouco! Essa é a política de Parnaíba. (Por:Bernardo Silva)

Aos políticos é bom lembrar: 2023 é um ano de muito trabalho! Eleições só em 2024

Apesar de 2023 não ser ano de eleições os desocupados politiqueiros teimam em querer antecipar os fatos e perdem tempo debatendo 2024, um ano que ainda não existe. Aproveitemos o ano presente, que começa de fato depois do carnaval, e façamos nossas reflexões sobre o que deve ser feito, diante de perspectivas nada alvissareiras. Este é um ano para o trabalho.

Daniel Jackson, como novo presidente da Câmara, deve olhar os interesses da população acima de qualquer um outro

Em Parnaíba nossos vereadores estão de recesso. Que também abram os olhos para a realidade, porque ficar pensando apenas nas eleições do ano que vem não é importante para o município. É hora de avançar além dos projetos pessoais de cada um, deixando a reeleição para 2024 e fazendo o que deve ser feito no parlamento: fiscalizar as ações do executivo que parecem estar fora de controle. Como estão as finanças do IPMP- O Instituto de Previdência dos Servidores? Os débitos das secretarias?! E como anda o pagamento dos direitos adquiridos pelos servidores, que Mão Santa se nega a pagar, segundo o Sindicato da categoria?! São mais de 6 anos de embromação!!!

A Câmara Municipal, com 17 vereadores, tem 12 na bancada de oposição. Desses, poucos se manifestam como opositores, realmente. Será que os outros aguardam um aceno da “dona” da Prefeitura – a Gracinha, para voltarem ao colo do governo do município, após receberem as portarias que perderam?!!! Ou se desconstrói essa imagem fictícia e mentirosa da gestão Mão Santa, ou em 2024 ele pode colocar um poste como candidato à sua sucessão e elegê-lo. É pagar pra ver!

Opinião: “Não isentem o Mão Santa dos “desvios” e erros do governo dele”

São muitos os comentários em redes sociais dando conta de que o governo do Mão Santa, prefeito de Parnaíba, virou “casa de mãe Joana”, onde muitos mandam e desmandam, menos ele. E muitos culpam este ou aquele secretário por determinados “desvios” mas fazem questão de dizer que Mão Santa não tem culpa. Tentam blindá-lo,  livrar a cara dele, dizendo que ele não tem culpa de nada, etc & tal. Mas ele é o culpado principal. E se está demente, que saia, vista o pijama, entregue para o vice-prefeito. Para isso é que, quando se elege um prefeito, elege-se também um vice. Ou não é verdade?!!!

Quer dizer que Mão Santa está isento de culpa da nomeação de Fábio Barros, Pé de Pano, Breno Leandro e tantos outros, de história pregressa nada recomendável, ganhando salário de 5 mil reais, em detrimento dos salários pagos a muitas pessoas qualificadas, graduadas e até pós-graduadas, inclusive professores seletistas que ganham salário mínimo. E esta é a gestão  que dizem ser modelo para o mundo.

É preciso que as pessoas avaliem a gestão municipal na sua essência, pensando na cidade acima de tudo. Uma administração municipal de verdade é muito além do que está aí. Os enfeites do natal, as luzinhas acendendo e apagando, que a tantos encantaram, foi só uma maquiagem temporária que deve sair, como saem as pinturas de rostos após um bom banho.

A vida segue, com funcionários municipais reclamando direitos não respeitados; alguns ansiosos, por viverem em ambiente tóxico, de muita fofoca…com pessoas nas calçadas, vendendo qualquer coisa, por falta de oportunidades não criadas no mercado formal. A educação municipal com seus piores índices; a saúde com gargalos nunca solucionados, além dos problemas – sempre os mesmos, quando o inverno chega, com pouca ou muita chuva…. 

E o prefeito Mão Santa, do alto de sua boçalidade ainda diz por aí que “Parnaíba é a cidade que mais chama atenção no mundo”. Sim, é verdade,  chama a atenção por uma vocação natural dela, não por causa do Mão Santa que, só para exemplificar, em 6 anos de governo não resolve um mínimo dos muitos problemas da nossa praia Pedra do Sal. Chega de demagogia barata. A cidade de Parnaíba é bem maior do que as frescuras e os delírios do Mão Santa.(Por: Bernardo Silva)

OPINIÃO: Quem deu e onde foi dada a caneta de Lula é o que menos importa

Desde que o presidente Lula (PT) assinou o termo de posse com uma caneta que, segundo ele, foi presente de um apoiador piauiense dado em 1989 em Teresina, iniciou-se uma polêmica. Conforme publicado por portais do Piauí, pelo menos quatro pessoas já aparecem dizendo que deram a tal caneta ao petista. Não bastasse a “disputa” inusitada pela autoria do presente, há quem questione até mesmo a veracidade da história contada por Lula sobre a caneta que, 34 anos depois, ainda existe e escreve.

Mas, independentemente de quem deu, de onde foi dada ou se a história contada sobre ela é fidedigna aos fatos ou não, apenas uma coisa importa, ou deve importar: os resultados. O que os piauienses verdadeiramente esperam é que a caneta de Lula, seja lá qual for a sua origem, traga resultados para um Estado que carece de muita coisa e ainda está longe de superar mazelas históricas que emperram a nossa evolução e o nosso desenvolvimento. 

Os piauienses esperam, inclusive, que o poder da caneta de Lula seja mais eficiente do que o poder das canetas das gestões anteriores do PT.


Lula exibe caneta na posse (Foto: Reprodução)

Em quase 14 anos de gestões do PT no Planalto, coincidentes com gestões do PT também no estado do Piauí, houve avanços que, à luz da racionalidade, precisam ser reconhecidos. No entanto, com a mesma racionalidade, é fácil perceber que a evolução foi aquém do esperado, o que pode ser comprovado com uma simples análise de números e indicadores que ainda nos deixam em posições bastante desconfortáveis. Poderíamos ter dado um salto grande, mas não demos. Perdemos oportunidades.

Agora, novamente teremos governos do PT no Planalto e no Karnak. É a chance para se fazer diferente e não se contentar com pouco. Não se pode achar bonito sair do último lugar para estacionar no penúltimo ou no antepenúltimo. Que a caneta de Lula, dessa vez, possa dar ao Piauí o que o estado e sua gente realmente merecem, até mesmo em retribuição à estupenda votação que o petista sempre teve por aqui, apesar das nossas agruras persistentes. Não deve nos importar a origem da caneta de Lula, o que deve nos importar é o que ela pode fazer pelo Piauí.

Se usar a caneta para nos tirar dos piores índices de analfabetismo do Brasil, se usá-la para acabar com a pobreza extrema (que nunca teve fim) e para nos garantir um salto de desenvolvimento em infraestrutura, abastecimento, educação, tecnologia e qualidade de vida, aí sim, o Piauí estará sendo verdadeiramente homenageado pela caneta do presidente. É essa a homenagem que queremos.(Gustavo ALmeida)

Opinião:”Chico Lucas não pode repetir a era Abreu”

Por: Silas Freire

Termina no dia 31 a catastrófica gestão da   era Abreu na Segurança Pública do Piauí. Desde 2015, quando o capitão Fábio Abreu tomou posse como deputado federal e licenciou-se para dirigir a Segurança do Estado, foi instalada uma gestão politiqueira. De lá para cá, o que vimos foi uma invasão de facções criminosas no Piauí. Até então vista apenas nos estados vizinhos, Ceará e Maranhão. Com a fragilidade do aparelho investigativo, que passou a ter amigos e inimigos, levou o sistema ao caos. Jovens das principais cidades foram cooptados para o crime criando uma verdadeira guerra na periferia, levando  nossa juventude pobre à condição de assassino ou assassinado. Passamos a ocupar as primeiras colocações em crimes violentos, enquanto isso Abreu patrocinava parte da mídia convencional, a de aplicativos e redes sociais para torná-lo o herói e intocável.

Nos grupos de whatsapp foi criado um exército de pistoleiros de reputação para atacar quem combatesse seu nome como um dos responsáveis pelo crescimento da violência. Chegou ao ponto de elementos tornarem-se profissionais da chantagem, nesse tipo de comunicação, com as bençãos de Abreu, que lhes protegiam nas paredes policiais do Estado. Toda essa cortina de fumaça atrapalhou o verdadeiro RaioX da segurança. Enquanto isso, Teresina e Parnaíba vem se transformando em uma “Medelín” dos anos 90. Em janeiro, começa um novo governo, e com ele a esperança da despolitização da Segurança. O nome indicado para pasta é do jovem ex-PRF, ex-presidente da OAB, e procurador do Estado, Chico Lucas.

Diferenciado pela ligação com o governador eleito, Rafael Fonteles, e por ter pregado em suas falas pós indicação, que não será candidato a nada, e que comandará a segurança com rigor de um técnico, capaz de dar um choque de gestão no setor. Mas, Lucas começa a pecar com algumas recém escolhas, como a da permanência do Delegado Geral, Lucy Keiko, que é a cara da política fracassada da gestão Fábio Abreu, e apontado como operador da política errônea de amigos e inimigos da segurança. Chico Lucas, pelo o que tem se visto, tem mantido também ligações amistosas, com a conhecida milícia do “Zap”, responsável pela blindagem de Fábio Abreu durante muito tempo.

Para os analistas, o futuro gestor já inicia a próxima gestão com imperfeições e possíveis ligações perigosas. O caminho correto seria Lucas ser gentil com esses grupos , mas manter uma certa distância para enxergar melhor a vida da segurança do Estado, sem ilusões, e andar mais próximo da impossível perfeição no setor. O Piauiense deposita nesse instante , toda a sua expectativa em um novo modelo que lhe proporcione uma sensação de segurança. Agora a bola é sua , Chico Lucas!

Melancolia de fim de ano: por que a tristeza e a ansiedade podem aumentar nessa época?

Embora as datas comemorativas de final de ano sejam retratadas como uma fase alegre e festiva, algumas pessoas podem experimentar sentimentos de melancolia, demonstrando-se mais introspectivas, desanimadas ou ansiosas.  

Apesar dos motivos serem totalmente individuais, existem algumas razões mais comuns para a ocorrência desse fenômeno. Uma delas sugere que a época natalina, em que tudo é luz e repleto de bons sentimentos, cria uma espécie pressão e angústia para quem, por diversos motivos, não consegue se adaptar ao período

Ansiedade e tristeza podem aumentar nesta época do ano.Foto: Freepik

As comemorações natalinas também são comumente retratadas como sinônimo de família, de união e aproximação das pessoas. Para aqueles que não possuem a oportunidade de passar o natal em família – seja por desavenças familiares, distanciamento físico, algum processo de luto, recordações dolorosas de eventos passados, ou outra procedência – essa data pode se tornar um fator desencadeante para o surgimento de estresse, frustração, tristeza, ou estimular o agravamento de sintomas em pessoas que já sofrem de algum transtorno mental como a depressão ou um quadro de ansiedade.  

É natural que muitos de nós nos sintamos pressionados por anúncios e propagandas a ter o ‘Natal perfeito’ em termos de socialização com família, amigos, comemorações luxuosas, comidas e presentes. No entanto, é importante lembrar-se de que cuidar de si é o que, de fato, mais importa nesse momento. Embora a atmosfera seja de alegria, não há nada de errado em aceitar suas emoções negativas, fazer uma pausa e trabalhar na ressignificação de suas vivências. Você pode aproveitar para tirar um tempo para si mesmo, tomar um banho relaxante, ler um livro, ouvir seu podcast favorito ou pensar em outras formas criativas de passar por isso sem prender-se ao que não está sob seu controle. 

Sendo também a véspera de ano novo uma época em que geralmente paramos para reavaliar o que aconteceu ao longo de doze meses, através de retrospectivas gerais e pessoais, são esperados momentos de reflexão sobre conquistas e realização de metas. Para alguns, isso pode fortalecer a atitude de repreender-se pelas coisas que não aconteceram como ‘’deveriam ser’’. Listar novos planos para o ano que se inicia também pode acarretar em uma desenfreada autocobrança e medo de não cumprir com as expectativas.  

Nessa situação, é útil encarar frustrações como motor de transformação, e não como motivação para estagnação e/ou ruminações mentais. O único modo de haver progresso é partindo para ação – e isso pode incluir a busca por ajuda psicológica para reorganizar-se, se necessário.  (Manuella Martins)

OPINIÃO: Zózimo Tavares – O que é isso, companheiro Lula?

Como ensinava o sábio Cartola, o poeta das rosas, em sua canção O mundo é um moinho, “ainda é cedo”.

Porém, na formação do ministério de Lula para seu novo governo, já é possível tirar algumas conclusões desapontadoras.

Em relação ao Piauí, especificamente, Lula começa em débito, quando comparado ao governo Bolsonaro.

Neste quesito, o atual presidente prestigiou o Estado em três ocasiões especiais.

A primeira, no final de 2020, quando nomeou o desembargador federal Kássio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal, sem que seu nome sequer estivesse em cogitação.

A segunda, quando nomeou o senador Ciro Nogueira como ministro-chefe da Casa Civil, em agosto de 2021, atribuindo-lhe a função de coordenador político do governo.

E, por último, o presidente Bolsonaro nomeou a desembargadora Liana Chaib como ministra do Tribunal Superior do Trabalho.

Nunca antes um presidente republicano teve tanta deferência pelo Piauí, a não ser no governo militar, quando Reis Veloso, Petrônio Portella e Waldir Arcoverde pontificaram no ministério.

Mais recentemente, outros dois piauienses estiveram na Esplanada dos Ministérios – João Henrique (Transportes), no Governo FHC, e Marcelo Castro (Saúde), no Governo Dilma. Mas apenas passaram uma chuva por lá.

E agora, José?

Até poucos dias, especulava-se que o senador eleito Wellington Dias entraria no ministério de Lula.

Seu nome era dado como certo ou para o Ministério da Economia ou a para a Casa Civil. Nem um nem outro.

O presidente eleito optou por outros nomes e o Piauí ficou fora do seu ministério. Pelo menos dos ministérios do núcleo central.

Se o Estado ainda vier a ocupar alguma vaga será nos ministérios periféricos, já que eles não serão poucos – quase 40.

Votação recorde

O Piauí fica nesta incômoda posição após dar ao presidente eleito a maior votação proporcional do país – 76,84% dos votos.

Não foi só isso. Entre as 10 cidades onde o presidente eleito teve maior percentual de votos no 2º turno das Eleições 2022, oito estão no Piauí.

Guaribas, a cidade-símbolo do Fome Zero, deu a Lula 92,14% dos votos – o maior índice entre todos os municípios brasileiros.

Sem surpresas. O presidente eleito foi sempre um campeão de votos no estado.

Mas é incapaz de identificar um piauiense que tenha condição de figurar como ministro seu.

O que é isso, companheiro?

(Fonte:Portalaz)

OPINIÃO: Uma data que os brasileiros deveriam dar importância

Neste 9 de dezembro é celebrado em todo o mundo o Dia Internacional contra a Corrupção. A data foi instituída em uma convenção das Nações Unidas no México, em 2003. Vários países assinaram a convenção, entre eles o Brasil.

Era pra ser uma data bastante lembrada todos os anos, porém, passa em brancas nuvens. No Brasil, onde a corrupção governamental reina desde a chegada da família Real, datas como essa deveriam ser um marco de luta contra corruptos. Não é!

É provável que muita gente saiba tudo sobre a “farofa da Gkay”, evento de uma influenciadora digital, cheio de futilidades, que ocupou a mídia de fofoca nesta semana.  Porém, saber sobre as mazelas que a corrupção causa na sociedade brasileira não é um assunto palatável para boa parte da população, apesar de todos serem afetados por ela.

A corrupção ainda está muito longe de reduzida a níveis satisfatórios no Brasil. Falo em reduzir a níveis satisfatórios porque acabar com ela é uma utopia. Temos, infelizmente, uma sociedade em grande parte corrompida e, como como consequência disso, parcela relevante dos nossos políticos e membros do Judiciário são corruptos também.

Vivemos num país onde os órgãos de controle até evoluíram no enfrentamento à corrupção se formos comparar com a quase total libertinagem que tínhamos décadas atrás. Contudo, ainda está muito longe de termos um arcabouço de instituições de controle e de Justiça que consiga inibir a atuação de corruptos, sobretudo no Poder Público.

Infelizmente, os compadrios e as negociatas acabam fazendo com que muitas instituições não cumpram a contento o seu papel fiscalizador e/ou punitivo.

Em 2014, a operação Lava Jato, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), inaugurou uma fase importante do enfrentamento à corrupção no país, colocando poderosos da política e do setor privado na cadeia e desmontando escândalos de corrupção em escalas inimagináveis até então. No entanto, alguns excessos e erros cometidos, aliados à forte reação do sistema corrupto, enfraqueceram a operação até acabarem com ela.

Com o exemplo da Lava Jato jogado no chão (para alegria de corruptos), não há mais grandes expectativas contra a corrupção dos poderosos no Brasil. Sem uma ação forte e coordenada, que atropela burocracias e rigorismos pró-corruptos, o enfrentamento à corrupção nunca será eficaz no Brasil, que possui um sistema de Justiça lento, burocrático e cheio de “jeitinhos”.

Apesar de tudo isso, é preciso acreditar. Ter ciência da realidade de um país que é solo fértil para corruptos é uma coisa, jogar a toalha ou se calar para o que é errado é outra coisa. Se indignar contra o errado não é e nunca foi idealismo. A parcela da sociedade séria, da imprensa séria, dos juízes sérios, dos promotores sérios, dos conselheiros de Tribunais de Contas sérios, dos políticos sérios, precisa estar sempre vigilante.

Não se pode perder nunca a capacidade de, pelo menos, se indignar. Nesse esquecido Dia Internacional contra a Corrupção, pelo menos essa mensagem é importante ficar.(Gustavo Almeida)

Três anos de muita saudade e de convivência com este impreenchível vazio

Essa foto é do nosso último natal, juntos, após você haver preparado nossa ceia

É, minha amiga, ainda lembro de todos os caminhos que percorremos juntos, desde o momento que Deus nos aproximou para que formássemos uma família e também para  dividirmos nossas vidas. Pensávamos em ficar bem velhinhos, juntos – um ouvindo as reclamações do outro, brigarmos juntos… e você pensava que eu iria primeiro e eu tinha quase certeza disso. Mas Deus mudou nossos rumos. Foi Deus.  Ele a levou há 3 anos, que se completam neste dia 7 de dezembro. 

Confesso! quantas vezes briguei com Deus porque Ele sabia que eu não estava preparado para seguir sozinho, sem sua mão, sem seu abraço, sem seu carinho. Apesar de espiritualizado, ainda me perguntou: por que ela, e não eu?!!! E agora, que faço eu da vida sem você?! É luta diária essa busca por algo que preencha esse vazio que você deixou. São lágrimas derramadas, quase sempre às escondidas, porque não quero mostrar para as pessoas que você levou o melhor de mim. E esta parte que me falta não tem mais complemento. Ficaram nossos 3 filhos. Mas, cada um com suas vidas, seu caminho…e eu, sem você, tateando em busca de me segurar em algum braço que me arraste a algum lugar, enquanto esperto a hora do nosso reencontro. Três anos sem você. E eu fingindo que está tudo bem. E vc sabe que não. A segurança que você me dava não existe mais. Que pena!!!

EM TEMPO: Missa em Ação de Graças pelos 3 anos de sua morte (Raimunda de Carvalho Santos), hoje, às 17:30, na Igreja de São Sebastião. Convite aos familiares e todos os amigos